quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Mediunidades despertadas pelas leituras

Bendito seja todo aquele que lê
As leituras pululam por toda a parte. No Brasil, pais com grande contingente de espíritos que se dedicam as artes de todos os gêneros, ainda estão pouco voltados para as leituras cientísticas ou de fundamento na ciência de evidências. Não importa. A leitura é relevante para o desenvolvimento intelectual do Espírito, mas também para o aprimoramento emocional e motivacional da mediunidade.
É sim! A leitura tem a capacidade de despertar no leitor a habilidade da mediunidade. Em especial as obras que retratam romances de vidas que cruzaram pelos arcabouços terrenos. Tais histórias exercitam a condição do Espírito em retratar em seus pensamentos a realidade contada pelas páginas dos livros. E não demora muito para que o pensamento assuma relação causal com os mesmos personagens que ali estão narrados e com os fatos e dramas vivenciados pelos respectivos personagens. A vibração passa a assumir contato direto com o enredo e o leitor assume a condição de médium ao mesmo passo que passa a sentir em si mesmo as dores, preocupações, esperanças, medos e tudo mais que diga respeito a determinados personagens narrados no texto.
A aprimora da mediunidade é de tal sorte fortalecida se as histórias condizem a fatos. Nessas condições, os leitores poderão adentrar nas atmosferas factuais dos personagens e terão suas mediunidades em latência num processo de desenvolvimento.
Não restarão dúvidas, quando se perguntar ao leitor sobre a situação do personagem ou dos caminhos e sentimentos assumidos pelo mesmo, pois ao ouvinte ficará claro a quantidade de carga emocional e de realismo que o mesmo expressar ao relatar o ocorrido na história.
O próprio leitor poderá exprimir sentimentos de angústia ou medos dos personagens, bem como sentimentos de coragem ou de propósitos desejados.
Sim meus queridos! A leitura tem uma característica ímpar; muito mais que instruir. A leitura tem a capacidade de auxiliar no desenvolvimento da mediunidade: seja da clarevidência ou da sensitividade, seja da audiência ou da visão de futuro.
Convém, todavia, que as leituras sejam dedicadas ao bem, para que os pensamentos se mantenham em condições equilibradas e o leitor se envolva com atmosferas vibracionais adequadas. Claro que as leituras terrificantes, assustadoras e de ficção mortífera (que elaboram a morte em condições inadequadas) também são interessantes para o desenvolvimento, mas nesse caso as conexões vibracionais se darão com regiões umbralinas e com entidades de baixo conhecimento e entendimento. (Já presenciei diversos leitores que liam com expectativa e medo o desenrolar do enredo de determinados livros, trazendo para perto de si irmãos sofredores que lhe ocasionavam tensão e frio, ao lhes transmitirem pelo pensamento as situações e realidades em que estavam sofrendo).
Buscar a leitura de romances, como as de Emmanuel, psicografadas pelo Irmão Chico Xavier, contribui de forma significativa para o despertar e para o desenvolvimento da mediunidade. É esplendoroso os enredos e vivências daqueles personagens que tiveram existência realmente material; ou seja, não são fruto da imaginação, pois estiveram encarnados e marcaram a crosta terrestre com suas vibrações.
Leiam! Leiam sempre! E percebam como o pensamento consegue penetrar em atmosferas e ver pessoas e seus rostos, sentimentos, desejos... é sua mediunidade em exercício.
Fica com Deus!
Irmão Aníbal

Psicografado em 03 de fevereiro de 2014.