segunda-feira, 4 de março de 2019

Muito amor no coração!


Foi com essa frase que fui recebida na espiritualidade. Fui chegando aos poucos perto dos que me chamavam e percebendo que não fazia mais parte do mundo dos encarnados.
Fui espírita devotada. Sempre frequentei a casa espirita e fazia todas as atividades que me eram atribuída. Nunca procurei fazer mais do que me mandavam, pois tinha um pouco de dificuldades no entendimento das coisas.
Outra coisa que me prendia a essa dificuldade era de não ter uma mediunidade aflorada.
Fazia tudo com muita dedicação, mas sem ter clareza de que algum espírito estava próximo de mim, ou mesmo me intuindo, ou ainda me movimentando o corpo.
Mas como minha fé era grande, sempre confiei de que os meus guias e mentores faziam a sua parte.
Ouvia diversas vezes as pessoas falarem sobre os espíritos e suas manifestações. Participei de grupos de desobsessão para dar o apoio, pois preferia apenas a ajudar os outros médiuns.
Participei dos trabalhos de cura, mas também só dando o apoio e nunca me envolvendo além do que me orientavam. Tive sempre curiosidade de saber tais coisas, e de como elas aconteciam, como a cura se fazia e como as pessoas envolvidas eram curadas pelos médiuns.
Mas como não tinha a mediunidade, tinha uma grande fé de que tudo estava correndo em conformidade com a espiritualidade.
Com o passar dos anos, fui ficando com o peso do corpo e com as dores e sintomas que só a idade pode compreender.
As dores se tornavam minha companheiras dia e noite. Mas o pior foi o câncer. E esse ficou evidente quando da biopsia identificou não só a malignidade, mas também a proporção que tinha já assumido.
Mas a fé não podia faltar.
O que faltou foi a visita dos amigos e amigas.
Aqueles que se diziam companheiro de jornada, esqueceram de me visitar quando fiquei acamada e com os dias e horas a contar.
Mas não estou reclamando, não! Estou apenas destacando sobre a situação amorosa que vivi e convivi.
Agora que do lado de cá estou. Ou seja. Agora que estou na espiritualidade, posso perfeitamente compreender tudo que vivi, e sobre tudo que na casa espirita não compreendia.
É maravilhosa a passagem quando se dá com o mínimo de conhecimento. Naquela noite de inverno, no hospital, quando as maquinas já apontavam a minha morte, vi a luz que se fez em todas direções.
Ouvi uma voz doce e suave a me chamar e a luz a me esquentar o peito, a me aquecer o coração.
Ora só! O coração passou a bater calmamente, e uma leveza incrível se fez. Eu era livre, livre das dores e do peso.
E as pessoas que me chamavam eram amigas e amigos, familiares e queridas irmãs, que já tinham falecido antes de mim. E alguns espíritas que conheci na casa, mas que já tinham partido, também vieram ao meu encontro. E, nossa! Como é bela a chegada! Como é gratificante o aconchego. Ao me chamarem fui deixando o quarto e me achegando ao grupo de queridos.
E em abraços confortadores, me pus a acarinhar os cabelos de minha mãe, como fazia quando ainda ela me apanhava no colo, quando criança.
A vida na espiritualidade não é de descanso e nem de férias. Nós nos dedicamos com muito mais trabalho e dedicação. Mas sem o tão desgastante cansaço que abate sobre o corpo.
Hoje sei como se dá as curas, os passes, as desobsessões e tudo mais que envolve os trabalhos espiritas.
Quero deixar um grande beijo para todos e todas que se dedicam ao trabalho de amor e caridade. E saibam que é com muito amor no coração as recebemos juntas e juntos nos trabalhos.
Fiquem com Deus.
Maria
Psicografado em 01 de junho de 2018.

domingo, 3 de março de 2019

Tenha fé!


A fé remove montanhas! Já disse o grande sábio. O Mestre Jesus, nosso iluminado irmão, que nunca nos falta, aponta o caminho, indica o sentido da fé.
Se temos medos em algum momento, lembremos do altíssimo e removamos essas montanhas que atravancam nossas esperanças.
Se temos as incertezas do destino a que estamos submetidos, tenhamos a fé para dissipar essas montanhas de sombras que escondem a luz do altíssimo.
Se a desesperança se faz em nossos corações, que juntemos nossas mãos em oração, e com fé faremos o orvalhar da compaixão remover montanhas de desesperança.
Se a montanha da solidão afligir a alma santa, tenhamos no olhar a fé do novo momento para refletirmos sobre a montanha que desvanece e abre o horizonte das novas oportunidade.
Tenhamos fé! NO AMOR! NA PAZ! NO PAI!
Que a luz divina aqueça vossos corações!
Que o balsamo do amor vos aproximem dos irmãos e irmãs!
Que a vida se faça com esplendor e simplicidade, e na figura angelical, que as asas dos Anjos de Deus te acolham!
COM AMOR. TEU AMIGO,
CIRO
Psicografado em 21 de setembro de 2018.