sexta-feira, 22 de junho de 2012

Aniversário do desencarne de Chico Xavier


Eram pouco mais de 19 horas do dia 30 de junho de 2002, quando nosso querido Irmão Chico Xavier se despediu da sua vestimenta terrena. Antes de partir para o plano Espiritual, o Irmão Chico orou ao Pai Celestial e ao Mestre Jesus. Fez ligeira pausa mental e lembrou de muitos dos seus Irmãos e Irmãs que o auxiliaram na Terra, desde Pedro Leopoldo até Uberaba. Em cada recordação fazia reverência a cada Alma querida que lhe contemplava a memória. É, sua Alma estava executando os procedimentos de desenlace da matéria.
As vivências, em muitos momentos regrados com dor e sofrimento pessoal, entremeados de angústias silenciosas diante do destempero e da incompreensão, não destoaram seu Amor por todos aqueles que o procuraram e por todos aqueles que o perseguiram e o difamaram.
Sua Alma resplandecia em grandes extensões, levando bençãos de Amor e Paz para todos que lhe apareciam na memória. Numa velocidade impressionante, o Irmão Chico buscava cada um de seus queridos, indistintamente, lhes levando o espiritual beijo da Paz, que ele tanto o fez quando encarnado: beijar a mão das Irmãs e Irmãos, num resplandecente ato de caridade cristã e humildade serviçal aos preceitos do Mestre Jesus.
Nobre Irmão Chico, que hoje vive e convive entre os desencarnados, no incessante trabalho de dedicação ao próximo, brindou a Terra com o exemplo cristão de abnegação total ao Amor, ao Espírito e especialmente ao Próximo.
Quem dera os Irmãos de hoje terem a sutileza Espiritual de encontrá-lo em suas atividades. A desmaterialização do Irmão Chico foi de tal ordem que sua ascensão no momento do desencarne processou-se como num arrebatamento quase que instantâneo aos mais altos graus da Espiritualidade Superior, escapando da capacidade visual de muitos Espíritos que o aguardavam para lhe reverenciar e dar as boas vindas em seu retorno à Espiritualidade e pela missão que concretizara na Terra.
Mas a imagem mais significativa do desenlace do nosso querido Irmão Chico foi o momento que sua Alma lembro de seu mentor Espiritual. Chico viu Emmanuel em suas memórias, e logo estava Chico diante de mirrada criança amparada nos braços da mãe. Momento luminoso que fez todo o ambiente irradiar felicidade sublime. Do alto uma enormidade de Flores Espirituais foram derramadas sobre a criança e sobre sua mãe. Uma suave musicalidade se fez ouvir entre todos ali presentes; entre os encarnados e os desencarnados que acompanhavam os momentos de desenlace do Irmão Chico. A mãe da criança sentiu uma paz que lhe transladou os pensamentos em lembranças de cidades Espirituais e de seres angelicais. De repente sentiu uma esfuziante emoção e sentimento de louvor ao Pai Celestial. E por um fugidio momento pensou em Chico Xavier. Já o menininho esboçou um sorriso que encheu mais ainda os sentimentos de felicidade da mãe.
Ali, de joelhos diante do Emmanuel encarnado, Chico fez um gesto repleto de ternura. Agradeceu ao Pai Celestial e ao Mestre Jesus. E numa oração que encheu o ambiente de Espíritos Superiores, de Anjos Querubins e Serafins, Chico beijou a mão de seu dileto mentor; menino encarnado já contando com dois anos.
Pronto! O ato de desenlace do Espírito e do corpo estava terminado. Chico estava entre os mais amados Irmãos da Espiritualidade. E a subida se fez!
Neste ano de 2012, completam dez anos do desencarne do Irmão Chico Xavier. Entretanto, nos altos da Espiritualidade em que se encontra, esse tempo lhe parece como algumas horas. Mas sabe ele perfeitamente do tempo transcorrido na Terra e da densidade material que o separa da crosta. De onde ele está é possível contemplar a Terra em sua totalidade esférica.
Felicidade, Paz e Amor ao nosso querido Irmão Chico Xavier!
Do Amigo e Irmão Emerson.
Mensagem recebida em 21 de junho de 2012.

terça-feira, 19 de junho de 2012

Amor Crístico


O desenvolvimento da humanidade depende do também desenvolvimento do Amor Crístico. O que é isso? O que é o Amor Crístico?
O Amor Crístico é aquele que todas as Almas já evoluídas em certo grau, adquiriram pela desmaterialização de seus sentimentos. São aqueles entendimentos que compreendem as necessidades e diferenças de cada um dos filhos de nosso Pai, de nossos Irmãos, que labutam nas dificuldades assumidas e impostas para o aprimoramento e o progresso.
Na medida que as Almas adquirirem determinada desmaterialização dos sentimentos que as ligam aos caprichos terrenos, e isso significa a qualquer capricho que faça julgamento de reprovação contra o comportamento alheio, desfazendo o sentimento de animosidade quanto aos pormenores da vida errante dos encarnados, aí está o princípio do reconhecimento e da metodologia a conduzir nosso Irmão na direção e no desenvolvimento do Amor Crístico.
Amar é saber perdoar sem ter sido ofendido ou espezinhado. É saber que a tolerância é ainda um sentimento de fronteira entre Irmãos, que os distanciam, mesmo estando lado a lado.
O Amor Crístico faz do Espírito uma chama a iluminar em seu derredor, pois estabelece uma compreensão que abrange as dificuldades dos demais, estendendo atenção e pensamento de Amor e Fraternidade. Compreende que a diferença entre eles está no simples pensar e nas atitudes, onde a ignorância ainda serve de acolhedouro daqueles que não alcançaram as forças necessárias para se lançar nos mares abertos do bem.
Quisera que a Providência Divina ancorasse a Alma aos bravios e turvos mares da ignorância e jamais conheceríamos o Amor Crístico.
É ele, o Amor Crístico, o nosso escafandro nas regiões umbralinas e entre os diversos recantos onde a atmosfera de pensamentos estão inebriadas pelas materializações de desejos pesados e ignorantes.
O Amor Crístico compreende os obstáculos do progresso a que cada Espírito se coloca diante, sem o compreender ou mesmo sem o perceber nas adversidades que lhe acabrunharão o futuro em novas roupagens materiais e em encarnações exploratórias sobre o bem.
Amados!
Nosso Pai Celestial contempla a todos os seus filhos. Sabe perfeitamente o que cada um necessita para chegar até ele. E o caminho nunca estará obstruído; seja pelos pensamentos mundanos ou pela ignorância.
Tenham certeza! Nosso Pai encurta as distâncias que o separa de seus filhos. Mas são seus filhos que manejam com vagar na seara Divina.
Compreendei o próximo e a si mesmos. Compreendei que a vida se faz a cada momento de novas experiências e apresenta a todo o instante as comprovações da vida eterna. Compreendei que tudo que se move e vibra com vivacidade na natureza, compreendem mais que a criação pura de um autor maior que nos desejou contemplar com a beleza; elas todas, todas as espécies e seres viventes são nossos Irmãos caminhando em direção ao Pai. Compreender isso e muito mais, está a essência do Amor Crístico. Compreender a natureza viva de todos os seres e amá-los como Irmãos e como criaturas de nosso Pai, está o desenvolvimento do Amor Crístico.
Fiquem com Deus!
Com amor,
Irmão Raul
Mensagem recebida em 18 de junho de 2012.

sexta-feira, 8 de junho de 2012

O infinito Amor de Deus


Amados Irmãos e Irmãs!
Nosso Pai é ainda desconhecido para a humanidade, pois o vocabulário humano, ainda pobre em significados maiores e o conhecimento humano, ainda limitado quanto às questões mais elementares das dimensões etéreas, impossibilita o homem de descrever Deus.
A ciência terrena avança a passos largos, não temos dúvidas disso. Da mesma forma as expressões e os conceitos assumem novos cabedais de explicações e entendimentos. Mas a verdade é que o homem necessitará de novas e sucessivas encarnações para entender e ter acesso a conhecimentos maiores para ver e descrever sobre o Pai.
Talvez esse seja um importante motivador para se buscar dignificar as encarnações em toda a sua completude, pois é através dela que chegaremos ao Pai.
Vejam; é através da encarnação que chegaremos ao pai.
Assim, queremos afirmar que não bastam algumas encarnações, mas sim sucessivas encarnações. E em cada qual das atividades na matéria dará condições, se bem aproveitarmos em amor e dedicação ao próximo, na nossa maior aproximação para ver e descrever o Pai.
Queridos! A missão dos Espíritos na carne é compreender e trabalhar pelo desenvolvimento espiritual de todos os que lhe cercam. Compreender o próximo, auxiliá-lo em suas necessidades e incompreensões, oportunizando sempre a palavra amiga ou o silêncio pacificador, propicia maior libertação da matéria, propicia maior desmaterialização do Espírito e lhe oportuniza a diminuição da distância que o separa da contemplação do Pai.
Pois, amados Irmãos e Irmãs! Apesar de não ver e nem poder descrever sobre o Pai, isso em nada significa que Ele esteja distante. Nada disso! Ele pode estar ao seu lado, lhe contemplando. E o amado Irmão nada notar.
Por que isso pode acontecer?
Isso decorre da matéria que ofusca os sentidos do Espírito. E desmaterializar o Espírito constitui o essencial aprendizado a que temos de adquirir. Temos todos, Encarnados e Desencarnados, a missão de aprendermos a desmaterializar nossos corações e mentes, sendo esteios de amor e compaixão aos que nos procuram.
E sendo Espíritos afeitos ao bem, será nas sucessivas encarnações que aprenderemos a desfazer as amarras que nos prendem à matéria. E quando esse momento chegar, como nos diz os Espíritos Superiores, o último desencarne será o acordar vendo o Pai Amado a nos contemplar. Aí está a felicidade absoluta.
Fiquem com Deus!
Irmã Noêmia
Mensagem recebida em 07 de junho de 2012.