sábado, 2 de janeiro de 2016

RESGATE DE JOSMAR [1ª parte]

Certa noite de novembro de 2015 o Mentor Bartolomeu e outras três entidades me conduziram para a realização de um resgate.
Ocorreu que iríamos resgatar uma entidade que já havia desencarnado a mais de dois anos, mas continuava andando entre os encarnados como se ainda estivesse encarnada. Essa entidade era o Josmar. Quando encarnado ele teve uma experiência de simplicidade e humildade na matéria. Buscou sempre o trabalho para sustentar a família. Todavia, a rudeza da vida lhe fez duvidar da vida após o desencarne. Em sua consciência acreditava que, após a morte, acordaria em um lugar para descansar. Entretanto, ao se desligar do corpo viu os encarnados que estava sempre habituado a ver; tratava-se dos seus colegas de profissão.
Josmar estava tão dedicado ao trabalho que não percebeu seu desencarne que ocorreu durante uma noite de sono, e pela manhã foi direto para o trabalho; seguindo o mesmo roteiro de todos os outros dias. Como voltava somente à noite para casa, quando chegou não notou a ausência dos familiares e, depois de fazer as atividades costumeiras, foi para o leito dormir.
Durante a noite os familiares desencarnados e mentores de Josmar o acudiram, lhe chamando para ir com eles. Entretanto, Josmar acreditava que tudo se tratava de um sonho ou ilusão. Esse comportamento o “imantava” fortemente no plano terreno, fazendo os que lhe acudiam ficarem invisíveis e mudos aos seus sentidos.
Foram diversas as tratativas para despertar o irmão daquela situação, mas todas não surtiram efeito. Josmar continuou resistente aos Espíritos que iam ao seu socorro.
Em novembro o Mentor Bartolomeu se ofereceu para auxiliar no resgate e que utilizaria os préstimos de um encarnado para facilitar a comunicação. Isso porque enquanto encarnado o Espírito tem uma densidade maior de perispírito. Foi quando da permissão concedida que o Mentor Bartolomeu me levou em desdobramento para a residência de Josmar. Com as instruções e na companhia do Mentor Bartolomeu e de outras três entidades, passei a bater na porta da residência de Josmar e chama-lo pelo nome.
Não demorou muito para ele se fazer presente na porta da residência, questionando quem eu era e o que queria naquela hora da madrugada. Foi quando lhe expliquei sobre a necessidade urgente de ele encontrar sua mãe, que ela estava muito necessitada dele. Josmar logo se contrapôs, dizendo que sua mãe já havia morrido e que eu estava batendo na porta errada. Passei a dizer que não, que ela continuava viva e que estava morando noutra cidade. Disse-lhe que a morte não existia e que se ele permitisse uma mudança mínima de pensamento conseguiria ver muito mais, em particular o que ele estava resistindo em ver.
Durante a conversa a equipe espiritual iniciou a aplicação de luzes sobre o Josmar. Não demorou nada e ele passou a ver que em minha cabeça tinha um filamento luminoso. Mas na mesma medida que Josmar via mais, ele também ficava mais adormecido. Nesse instante ele consegui ver as quatro entidades que estavam a sua volta e foi quando o Mentor Bartolomeu assumiu a conversa.
Quando o resgatado assumiu uma tez pálida, ele se prontificou a nos acompanhar. Suas forças pareciam ter desaparecido e passou a demonstrar uma maior leveza e sonolência. Josmar estava perdendo sua “imantação” com o plano encarnado.
Segurando nas mãos de Josmar, as duas entidades espirituais que acompanhavam o resgate, passaram a lhe auxiliar no caminhar. Foi quando iniciamos a caminhada em direção da residência da mãe de Josmar, a Irmã Mirtes, que mora na Cidade Espiritual São Batista. Essa cidade fica próxima da crosta terrestre e serve para uma população de um milhão de almas.

[1ª parte]