terça-feira, 22 de setembro de 2015

Jardim resplandecente

Na cidade Horizonte de Luz, localizada na espiritualidade próxima da Terra, organizamos um jardim para homenagearmos a cada atividade de Amor que nossos Irmãos e Irmãs encarnados realizarem em favor dos necessitados.
Começamos essa atividade ainda no ano passado. Não que isso tenha alguma sugestão de compromisso ou responsabilidade. Mas sim para significar uma homenagem amorosa para cada Irmão e Irmã Encarnada que labuta pelas necessidades alheias e em prol da Espiritualidade Divina.
Queridos e Queridas, para cada flor que colocamos no jardim, fomos dando o nome da Irmã ou do Irmão Encarnado que acompanhamos nas atividades terrenas.
A beleza da natureza e da Amorosidade de nosso Pai Celestial é tão grande, que logo o jardim ficou resplandecente; com diversas e maravilhosas luminosidades.
E na sabedoria Divina, surgiu uma sintonia entre a flor que plantamos e a Irmã ou Irmão Encarnado. Verificamos as flores que, deveras, às vezes, perdem um pouco da luminosidade própria. E notamos que é quando a Irmã ou o Irmão Encarnado fica triste. Não que ficaríamos sem saber de tais momentos. Mas o Amor do nosso Pai Celestial é tão grande, que quando uma de suas filhas ou filhos fica triste, sua dor se reflete ao universo; e nós logo acudimos seus pensamentos e regamos a flor com Luz de Amor.
Um dia conhecerás esse jardim resplandecente, e poderá ver e tocar nas flores que plantamos em teu coração.
Fique com Deus!
Irmã Noêmia

Psicografado em 21 de setembro de 2015.

Céu

Quantos céus existem? É impossível descrever! Cada ser enfrenta suas experiências em acordo com suas próprias necessidades e as transforma em porta para outras novas oportunidades de crescimento espiritual. Por cada nova porta que passa, por cada nova experiência que vivencia, por cada nova escola que transita, novo céu se apresenta aos seus olhos.
A magnífica natureza de cada planeta oportuniza visões gratificantes que nos remetem os pensamentos para nosso íntimo e para o mistério. Sim, o mistério. Os céus mexem com nosso íntimo e nos desafiam a imaginar o que poderá estar acontecendo em tal estrela, em tal planeta, em tal galáxia. E tudo na mais graciosa harmonia se movimenta.
Para cada encarnação o céu é diferente. No entanto, sua contemplação sempre é a mesma: a de questionarmos qual a nossa situação, nosso lugar nesse universo.
Ah! Deus! Como é belo tudo isso que é feito para nosso crescimento. Em tudo me sinto pequeno. Mesmo crescendo, ainda me sentirei pequeno. Quero estar, tão logo consiga, perto de Ti. Me coloco a cada novo céu a contemplar quantos mais verei e sentirei minha pequenez diante de Teu Amor. Pouco importa a matéria que integra e desintegra para cada experiência vivida. Mas muito importa o que faço com ela, pois é de minha responsabilidade cuidar daquilo que a mim foi por Ti confiado.
Peço contas de mim mesmo do que fiz, e do que não fiz para melhorar. E a cada vez que paro para refletir, agora sem mais ligado ao corpo físico, olho ao céu e fico a pensar: Por que fui displicente quando todos os dias e noites tive a oportunidade de Ti procurar? Bastava olhar para o Céu, e na imensidão do mistério, em Ti poderia pensar.
Irmão Antônio

Psicografado em 21 de setembro de 2015.

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Porque é necessário acreditar

Estávamos descendo em direção a Terra, para mais uma atividade de resgate, eu e as demais entidades que formam a equipe socorrista.
Não demorou muito para iniciarmos nossas mentalizações de amor e paz, direcionadas ao Pai. Pedíamos sua Luz para realizar o melhor trabalho de evangelização e que estivesse no merecimento nosso o maior número de acolhimentos de irmãos que aderissem à nova consciência; a consciência do desprendimento material e da existência de um Pai que é Amor.
Mas as experiências por vezes nos deixam consternados. Logo que adentramos as regiões terrenas, chegando em cidade populosa da Terra, onde a cultura dos encarnados ainda se confunde com o desejo de ampliar as conquistas materiais, deparamo-nos com grupos de desencarnados que assediavam encarnados diante do falatório sobre desesperados que buscam locais pacificados. As conversas entre encarnados e desencarnados se davam em tom de discriminação e retraimento quanto aos irmãos encarnados que buscam o socorro longe dos conflitos belicosos.
Nossa missão era de aproximarmos desses grupos e falar-lhes sobre a necessidade do amparo coletivo. Mas de imediato fomos cercados pelos irmãos ainda afeitos ao materialismo. Eram espíritos doutos que cultivavam um ceticismo enrijecido em velhas tradições políticas e filosofias que negam a existência de um Deus que a tudo assiste. Esses irmãos nos tomaram o tempo e pontuaram sobre a necessidade de defender a construção da sociedade sem a interferência de outros que não pertenciam ou haviam contribuído para a construção da sociedade em que viviam.
Nosso Irmão Osvaldo, nosso líder nas atividades, tomou a palavra mansa e passou a explicar sobre a necessidade do amparo coletivo diante das sucessivas provas e experiências que as Almas realizam para seu crescimento. Mas sem conseguir conversar por muito... e já um irmão que fora grande estudioso da economia terrena, se contrapôs afirmando que as engenharias do progresso estavam a mercê apenas do esclarecimento dos Espíritos, fossem eles encarnados ou não, e que caberia a eles, como protetores dos encarnados, de fazer valer a consciência do cuidado ante as massas humanas que se acotovelam ao invadir as cidades. Dizia que o descontrole ocasionará dano maior e inimaginável.
O Irmão Osvaldo deixou o espírito falar todos os argumentos que pudesse. Nas cercanias desse que falava, ainda se compraziam outra centena de entidades que protestavam com nossa presença e manifestação; muitos afirmavam que éramos emissários da discórdia e da crise.
Depois de algum tempo, com os pensamentos mais serenados nas entidades contraditas, o Irmão Osvaldo solicitou que eles olhassem para cima, para o céu, que naquele momento se mostrava já em noite de lua e com muitas estrelas. Então, perguntou: Como acha que tudo que está lá em cima exista sem uma ordem universal? Quem poderia ter criado e estabelecido leis universais que regulam a evolução da criação e das transformações dos mundos?
A entidade logrou afirmar que tudo fazia parte de circunstâncias fortuitas, num longo processo de evolução e que para não ocorrer nova extinção, teria de ocorrer a interferência deles, enquanto desencarnados, sobre os encarnados. Só assim a civilização seria preservada.
As palavras se faziam em um diálogo que ganhou forma de debate político. E de argumento e contra-argumento, Irmão Osvaldo disse que para mudar uma maneira de se compreender as realidades, é necessário acreditar em algo para se iniciar sua busca, para se lançar hipóteses, para se traduzir em significados. Se não acreditar em um poder maior, numa força capaz de estabelecer leis universais e imutáveis, fica impossível de dar o primeiro passo em direção a essa força, em direção ao Pai Celestial. – Acredite como quiser, mas para dar o primeiro passo é necessário acreditar.
As entidades logo começaram a se dispersar, visto que com o diálogo acontecendo, muitos dos encarnados com quem estavam mentalmente conversando, também se dispersaram e foram acompanhados por outros socorristas que compunham equipes que chegaram na nossa retaguarda.
Compreendendo a situação de outra maneira, as entidades disseram que fariam o necessário para preservar sua civilização e que estavam dispensando nossos conhecimentos.
Depois de travar esse debate, saímos em direção de outra agremiação, que fica imantada em outra cidade. E já em nossa retaguarda, outras caravanas de equipes de amor se achegariam para mais nova missão.

Irmão Astrogildo 
Psicografado em 20 de setembro de 2015.

quinta-feira, 3 de setembro de 2015

Em evolução permanente

Muitos dos Irmãos pensam que as conjunturas sociais na Terra representam situações inoportunas ou intempestivas. O abalo emocional e a contrariedade com realidades obscuras são louvável. Todavia, cabe recordar que tais situações são corriqueiras na superfície da Terra e compreendem condições de aprendizado para encarnados e desencarnados.
Nosso Pai Celestial oportuniza os estudos e potencializa as condições de aprendizado para os Espíritos evoluírem o mais rápido possível; condição que cabe ao próprio Espírito escolher.
Quando os Irmãos ouvem outros falarem sobre dramas e sofrimentos, como se as ações humanas estivessem soltas à própria sorte, tenham atenção; essas falas são originárias da irreflexão ordinária.
Quando os Irmãos leem mensagens que apontam para condições perturbadoras, onde irmãos encarnados e desencarnados são apontados como propagadores da desordem, tenham cuidado; essas mensagens são originárias daqueles que necessitam aplicar o Amor do Evangelho.
Quando os Irmãos assistem à psicofonias que maculam o atual desenvolvimento social, político, econômico, cultural, da civilização, reflitam de imediato e descartem atenção aos que falam; tais psicofonias são originárias de Espíritos que se servem de nomes veneráveis para se fazer ouvir e de médium envaidecido.
Quando os Irmãos compreendem as condições evolutivas a que todos estamos submetidos, percebe que o Amor de nosso Pai Celestial, que o Amparo do Mestre Jesus e que a Dedicação da Mãe Maria, continuam tão vivas e palpitantes em todas as criaturas; os que ainda carecem dessa compreensão, é por estarem ainda no caminho da redenção.
Queridos Irmãos! Louvado seja nosso Pai Celestial! Louvado seja o Mestre Jesus! Louvado seja a Mãe Maria! Louvado sejam todos os Abnegados Irmãos da Espiritualidade Superior! Estamos sob o amparo Deles. Se ocorrem na sociedade situações que levam muitos médiuns a se manifestarem como visionários da crise, da discórdia, da desunião, antes de lançar o pensamento de revolta ou de reprovação, façam uma oração!
Orem por todos aqueles que lançam pensamentos de pessimismo quanto aos caminhos da sociedade; pois estamos todos em permanente processo de evolução.
Fiquem em Paz!
Irmão Afrânio
Psicografado em 02 de setembro de 2015.