terça-feira, 25 de outubro de 2011

Para desenvolver a incorporação


Meus queridos Irmãos! Minhas queridas Irmãs!
Os procedimentos de treinamento envolvendo os processos de incorporação estão indelevelmente condicionados às condições do perispírito dos encarnados. Nem todos estão predispostos a essa faculdade mediúnica. Condiz ainda fazer referência aos procedimentos de desenvolvimento da consciência para estabelecer as devidas conexões intelectivas a fim de transmitir as exatas sensações do Espírito que se manifesta.
Assim, não queremos dizer que o desenvolvimento de tal faculdade esteja restrita a um grupo de encarnados. Estamos antes afirmando que para alguns tal desprendimento e facilidade estão mais afins para com os Espíritos que assim preferem se manifestar ou mesmo necessitam dessa condição para serem encaminhados.
Entretanto, estamos aqui para mostrar alguns procedimentos que condicionam o perispírito ao acoplamento medianímico para a incorporação.
Quando o médium desejar desenvolver a capacidade de incorporação, convém que estabeleça um rigoroso processo de disciplina alimentar, evitando, nos dias de trabalho mediúnico, o consumo de alimentos e bebidas de teores fortes, sejam esses relativos aos condimentos ou mesmo ao álcool. Isso se deve ao fato dos Espíritos terem os sentidos muito mais aflorados do que quando encarnados. Assim, os condimentos muito fortes, oriundos da alimentação ou o álcool, podem causar deveras constrangimentos nos Espíritos que desejam ou necessitam incorporar.
De outra parte, convém ao médium desenvolver um equilíbrio moral a fim de não corromper com fluidos pesados o ambiente mediunizado. Quando o médium não está bem disposto moralmente, devido às perturbações da vida diária, convém evitar a atividade da incorporação para também não constranger o Espírito que se aproxima para a acoplagem perispirítica. Essa condição moral perturbada pode comprometer e embaraçar ainda mais o Espírito que necessita da incorporação para ser orientado, pois esse Irmão poderá levar miasmas do pensamento do médium, da mesma forma que o médium sente as dores, pensamentos e sofrimento desses Irmãos necessitados.
A incorporação, assim, exige três procedimentos a princípio:
-Alimentação regrada nos dias de trabalho mediúnico; com pouca gordura, pimentas e temperos exagerados;
-Evitar o consumo de bebidas contendo álcool no dia dedicado às atividades;
-Manter o equilíbrio Moral e Espiritual.
Quando os trabalhos medianímicos iniciam, os Grupos de Trabalhadores da Espiritualidade conduzem para próximo do Irmão encarnado o Espírito necessitado para o procedimento da incorporação. Nesse momento é estabelecido uma acoplagem perispirítica entre o Médium e o Espírito; uma nuvem fluídica passa a envolver o Médium e o Espírito. Como o Espírito traz maiores sensações referentes aos seus sentimentos, dores, angústias, sensações de frio, ódio e raiva, convém ao Médium saber dar a devida dosagem das palavras, estabelecendo o primeiro elemento disciplinador.
Compete ao Médium executante da incorporação o primeiro diagnóstico da condição do Espírito necessitado. Por isso os três procedimentos relativos à alimentação, bebida e Moral, pois o perispírito do Médium dará os primeiros momentos de conforto ao Espírito, fazendo assim uma importante e imprescindível Caridade Espiritual, pois possibilitará um caminho de luz ao Irmão necessitado.
Estabelecida a acoplagem ou a incorporação, o Médium proporcionará, de acordo com as condições Morais, a comunicação com o Médium que fará a evangelização e encaminhamento do Espírito.
Aos que desejarem incorporar e também desejarem aprender e desenvolver essa faculdade convém desenvolverem a disciplina relativa à alimentação, bebida e Moral, e durante os Estudos Sistematizados da Doutrina Espírita, buscar sentir as sensações a que são acometidos durante os estudos. Isso porque durante os Estudos as equipes exercem atividades diversas para desenvolverem as faculdades mediúnicas, isso sem que muitos percebam o que ocorre, e uma delas constitui na aproximação de Espíritos que necessitam de orientação.
Assim, podem ocorrer que os alunos durante o Estudo Sistematizado sintam e percebam sensações que não são próprias ou mesmo que causem alguma perturbação passageira. Busquem perceber essas sensações e identificar as causas, pois essas estão fora do Médium e constituem momentos rápidos onde as sensações do Espírito foram sentidas pelo perispírito do aluno. Quando isso ocorrer, concentrem-se e identifiquem a sensação. E não tenham medo algum, pois as equipes Espirituais estão lhes ensinando a sentir as faculdades pelo perispírito, estabelecendo o exercício entre o perispírito e a Alma do Médium e, através de fluidos magnéticos, estabelecendo laços de envolvimento entre o Médium e o Espírito necessitado da Caridade Espiritual.
Fiquem com Deus!
Irmão Bartolomeu
Psicografado em 24 de outubro de 2011.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Prolongamentos Espirituais dos Centros


Meus amados!
Muito tenho me debatido quanto aos afazeres terrenos e aos afazeres Espirituais.
Os trabalhos não cessam e são muitos os necessitados que merecem o nosso socorro imediato.
Aos Irmãos médiuns terrenos, fica o nosso mais saudoso abraço e afetuoso amor pelo desprendimento e dedicação, seja no apoio dado durante as atividades no centro, seja emprestando o aparelho para servir como veículo de comunicação entre nós e vós; entre o mundo terreno e o mundo Espiritual.
Quero deixar meu afetuoso abraço a todos aqueles que deixei na Terra após meu desencarne. Na Espiritualidade, fui acolhido por saudosos Irmãos de outros tempos e que me precederam na despedida do corpo físico. Aqui nós não temos tantos problemas quanto aos aspectos da matéria. Pelo contrário, nosso trabalho se destina em impor nossas necessidades sobre a Matéria a serviço dos encarnados e de suas enfermidades.
Nem sempre estamos qualificados para determinadas atividades; em especial aquelas que nos exigem maiores conhecimentos sobre as influências que decorrem do Espírito e da Matéria e suas relações com os diferentes fluidos.
Mas quero tranquilizar aos nossos queridos trabalhadores. “Ontem” eu estava encarnado entre vocês; hoje, depois do tempo necessário para o perfeito entendimento da minha condição, estou do lado de cá, entre os desencarnados; ou melhor, hoje eu me somo ao mundo dos Espíritos.
Contemplar o Centro que outrora trabalhei como encarnado, pelo viés do Espírito, trás maiores entendimentos sobre o como os trabalhos são maiores e muito mais complexos de como se imaginava quando transpassava a porta da Casa com minhas vestes de carne.
O empenho e a dedicação da Espiritualidade vão muito além das portas do Centro e antecedem em muito os horários estabelecidos para os inícios dos diversos trabalhos da Casa.
Diversos Irmãos e Irmãs acorrem ao encontro dos nossos médiuns e dos nossos assistentes. Todos recebem os cuidados fluídicos necessários para chegarem da melhor forma possível para as atividades vindouras.
Também são trabalhadas as entidades, na Espiritualidade, que acorrerão ao Centro em busca do valioso lenitivo do Evangelho e dos princípios curativos das chagas ocasionadas pelas baixas vibrações e aos vícios da Matéria. Muitos Irmãos necessitados e que se somam aos desencarnados desamparados, são intuídos em buscar adentrar no Centro para serem melhor encaminhados. Muitos chegam sem saberem que estão na condição de Espíritos libertos dos corpos. No Centro esses são orientados a ouvir a palestra e depois são encaminhados para os respectivos departamentos; salas específicas no Plano Espiritual que são verdadeiros prolongamentos das dependências do Centro.
Essa visão de uma Casa de trabalhos Espirituais muito maior do que as limitadas pelas paredes de tijolos é uma característica somente vista pela Espiritualidade. Quando encarnado, acreditava que existia uma casa igual, ou mesmo melhorada, na Espiritualidade e muito acima dela. O que vejo, em verdade, é que os Centros possuem grandes prolongamentos Espirituais de suas dependências materiais.
É interessante, pois a Casa ou Centro Espírita se assemelham aos corpos materiais, que possuem suas limitações físicas, mas seus perispíritos se projetam para mais além de suas estruturas físicas. As Casas Espíritas são da mesma ordem. Vejo toda a construção material e também vejo e me desloco por dentro de todas as outras dependências Espirituais da Casa. É como se o Centro tivesse sua própria abstração perispirítica.
Ora! Toda a construção material, feita pelos encarnados, está dentro de algo maior e bem organizado que é a Casa em sua construção no Plano Espiritual. Onde é a porta de entrada, existem no lado da rua algumas antessalas onde diversos Irmãos da Espiritualidade, que necessitam de amparo, são acolhidos.
Onde ocorre a palestra, atrás do palestrante, onde está uma parede, na realidade há uma abertura para outro ambiente da Espiritualidade, onde outra platéia fica atentamente ouvindo o palestrante encarnado. Essa platéia é composta pelos Irmãos da Espiritualidade que adentraram na Casa buscando a ajuda para suas angústias.
Em outras áreas da Casa, salas muito maiores aparecem aos olhos dos Espíritos, onde ocorrem os mais variados trabalhos de apoio e de orientação aos desencarnados.
Meus Irmãos e Irmãs. O desencarne trouxe-me a visualização da complexa organização que compreende um Centro ou uma Casa Espírita.
Fiquem sabendo que muito mais há além das paredes que limitam os espaços materiais de concreto ou de madeira. E que muitos outros trabalhadores da Espiritualidade atuam em atividades por demais complexas e que ainda são desconhecidas dos encarnados.
Fiquem com Deus,
Irmão Atanael
Psicografado em 17 de outubro de 2011.

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Trabalhando na Espiritualidade

Meus amados!
Que a Paz de nosso Senhor esteja em nossos corações!
Vim trazer um pouco do conhecimento que aprendi na Espiritualidade. Conhecimentos que aprendi na cidade onde agora sou mais um dos moradores.
Lá no Céu, como nós acostumamos a classificar quando encarnados, estamos em constante atividade. Não temos mais o cansaço que sentíamos a cada dia após a jornada de trabalho. Temos, sim, nossos momentos de oração, considerados sagrados, pois são preciosos instantes onde louvamos ao nosso Pai Celestial.
Nesses momentos de grande iluminação, quando sentimos a elevação de nossos Espíritos e as bênçãos da Espiritualidade Superior, também nos lembramos de cada um dos nossos entes queridos que ainda estejam encarnados. Sendo que aqueles que mais precisam estão mais tempo em nossos pensamentos quando oramos.
Mas temos afazeres diversos. Seja nas atividades dedicadas aos novos Irmãos que chegam, ou para nosso aprendizado nas reuniões e palestras.
Também buscamos aprender sobre os outros níveis espirituais e o como devemos trabalhar nossa depuração para chegarmos nesses mundos mais felizes.
Vez em quando somos agraciados pelos Irmãos da Espiritualidade Superior que descem para conceder ensinamentos em palestras abertas para todos os moradores da cidade. São momentos de significativa beleza. Nessas oportunidades todos nós, ouvintes atentos às palavras desses anjos do Senhor, nos estimulam a reforma moral em tal envergadura, que ao encerrar a palestra, temos a sensação de estarmos num plano superior ao que estávamos quando do início da palestra. Aprendemos muito sobre moral e trabalho aos Irmãos Menores, aqueles que ainda estão nos níveis abaixo na escala evolutiva. É para eles que devemos dedicar nossa atenção e atividade primeira.
Muitos ensinamentos condicionam nossos denodos ao encontro dos entes que ficaram na Terra, ainda sob o efeito do meio em que devem aprender. Acompanhamos cada um com total atenção e sempre dedicamos fluidos de paz e também de atenção ao bem. Nossa atividade junto dos encarnados se destaca ao estimularmos cada um ao estudo do bem e da Moral cristã, bem como em praticar o amor e a caridade.
Quando chega próximo ao desencarne de algum desses entes queridos que a tanto nos afeiçoamos na Terra, somos orientados a trabalhar em oficinas de orações, que ocorrem todos os dias e de forma específica, integrando-se a grupos de Espíritos diversos e que tecem atenção impar ao Irmão em processo de desencarne. Essas oficinas servem como ajuda para nós, pois dedicamos momentos de magnetização ao desencarnante. Juntos, nessas oficinas, buscamos encher de luz o caminho do Irmão que em breve se integrará ao Mundo dos Espíritos. Esse é um trabalho muito gratificante, pois possibilita a aproximação de muitos Espíritos simpáticos e também nos aproximam, em pensamento e sentimento, do nosso Pai Celestial.
Assim, os trabalhos jamais se encerram.
Mas não param por aí nossos afazeres. E também não desejamos ficar parados. Se isso acontecer, nos sentiríamos envergonhados ao dependermos do trabalho de outros. Pois temos plenas condições de trabalhar e colaborar nos serviços da Cidade Espiritual.
Muitos de nós buscamos também compor grupos de trabalhadores a fim de aproveitar os encarnados que oportunizam nosso contato com os Irmãos necessitados. No trabalho de mediunidade, buscamos atender a todos aqueles Espíritos que ainda estão presos aos desejos da matéria. Irmãos desencarnados que ainda habitam muitas residências na Terra.
Quando temos a oportunidade de conversar com esses Irmãos, sempre conseguimos demovê-los da situação em que se encontram e os levamos para nossa cidade, onde passa a receber os atendimentos necessários ao seu aprendizado.
Muitos de nós, então, assumimos a tutela desses Irmãos e buscam orientá-lo sobre a nova vida. Depois de algum tempo de familiarização, esses são levados a desenvolver atividades que lhe auxiliarão no desenvolvimento de sua moral e também na sua evolução.
Trabalhamos também em alguns campos floridos, onde nos reunimos para orarmos ao Pai, e que servem de repasto para fortalecer nossas determinações em contínuo esforço e trabalho incessante. Sempre pedimos mais trabalho.
Já nas Câmaras de Regeneração, onde temos extensa galeria com camas, é a área onde mais costumo trabalhar. Tenho ali a oportunidade de fazer aquilo que deixei de aprender na Terra, que é o de me dedicar ao próximo; seres carentes de beleza em suas vestimentas e com estado fisionômico de dar dó. Ali tenho a oportunidade de mudar o semblante de dor, pelo de esperança; de sofrimento em descanso; de medo em segurança; de pobre esquecido em acolhido com amor.
Meus amados.
Que Jesus continue a iluminar nossos corações.
Bom trabalho a todos.
Irmão Clodoaldo.
Mensagem recebida em 10 de outubro de 2011.

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Encarnação dos Princípios Inteligentes


Na madrugada de 23 de setembro de 2011, depois de outras atividades fui levado pelo mentor Bartolomeu até uma das cidades Espirituais que intermedeiam as encarnações dos Princípios Inteligentes. Conforme o esclarecimento de Bartolomeu, a cidade fica próxima a crosta da Terra e por ela são encaminhados os diversos seres animais em processo de evolução.
Chegamos num prédio que tinha na sua frente uma extensa avenida. Na verdade a avenida estava localizada na base de um vale, ladeado entre duas montanhas que se prolongavam para o horizonte e para o alto, quase formando um desfiladeiro. Porém, as inclinações das montanhas davam a impressão de ser um extenso funil, estando o prédio, onde nos localizávamos, na parte mais estreita.
As montanhas eram cobertas por uma grama verde. Porém, mais ao longe era possível identificar algumas partes em branco, como se fosse neve, mas Bartolomeu explicou se tratar de canteiros de flores brancas, destinadas a abençoar os Princípios Inteligentes destinados a encarnação.
Não demorou muito e logo apareceu ao nosso lado uma entidade trajando vestes semelhantes às usadas nos tempos da Roma Imperial, que nos cumprimentou:
-Meus queridos Irmãos! Bem vindos a Casa Máter! Que nosso Deus ilumine seus corações! Meu querido Irmão Bartolomeu, muito me enche de alegria sua presença aqui. Também fico muito honrado pela presença de seu pupilo, nosso Irmão Charles. Estamos a poucos instantes do momento mágico e que será presenciado por nós. Meu Irmão Charles, sou o professor Rodrigo e minha atividade aqui é controlar os encarnes dos Princípios Inteligentes.
Nesse instante o mentor Bartolomeu agradeceu e também desejou bênçãos ao Professor Rodrigo. E depois de uma rápida conversa, solicitou para o Professor explicar sobre as atividades.
-Irmão Charles. Aqui nosso trabalho é acompanhar os encarnes e desencarnes dos Princípios Inteligentes animalizados. Estamos trabalhando nesta Casa Máter a mais de cem anos sob a orientação dos Planos Espirituais Superiores. Dedicamos-nos em preparar os Princípios Inteligentes nos diversos campos existentes nessa dimensão e encaminhá-los para a Terra no momento adequado ao encarne. Assim como receber os que desencarnam na Terra, a fim de prepará-los para outro encarne. Hoje você verá os Princípios Inteligentes que já alcançaram o estágio de pássaros. Lembre que nosso Deus jamais cria uma Inteligência para ficar estacionária por toda a eternidade. Todos os Princípios Inteligentes seguem o mesmo processo de evolução e esses que descerão para a Terra hoje, um dia atingirão a condição de humanização. Não se surpreenda, pois todo o Princípio Inteligente segue em direção ao progresso para se tornar Espírito. E nós que já estamos na condição de Espírito, seguimos em progresso para nos integrarmos, um dia, aos Espíritos Puros juntos de Deus. Assim, o trabalho nunca termina. E compete a cada um de nós em nos devotarmos permanentemente, trabalhando tal como os Espíritos Puros. Assim evoluímos.
Quando ensejei fazer uma pergunta, o Professor Rodrigo apontou para o horizonte e pediu para eu olhar.
Ao longe, a luz do Sol passou a iluminar as flores brancas e como se fosse uma nuvem levantando do chão, o céu passou a ficar todo pontilhado. Logo se formou uma incrível mancha no céu, em formato de semicírculo, vindo em nossa direção.
Quando estava mais próximo de nós, pude perceber diversos tipos de pássaros planando a baixa altitude. Eram aos milhares.
O Professor Rodrigo, demonstrando imensa alegria, sorria e falava ao mesmo tempo: Vão meus Irmãozinhos! Sejam felizes em vossas jornadas de evolução. Vão com as nossas bênçãos e com as bênçãos de nosso Pai Celestial.
Aqueles milhares de pássaros em formação iniciaram a revoada logo que o Sol iluminou as montanhas.
Bartolomeu havia explicado que logo amanheceria na Terra e a estação da primavera iniciaria no hemisfério Sul.
-Veja que beleza! - Disse o Professor Rodrigo. Charles erga sua mão e convide um desses para vir até ti.
Sem entender muito bem o que significaria, ergui minha mão. Nisso, vi que em meio à revoada de pássaros que estavam passando próximos de nós, a uns cem metros de altura, alguns deles se deslocaram do grupo maior, sendo que um iniciou uma descida suave em nossa direção. A ave desceu planando até pousar em minha mão.
O Professor Rodrigo, externando imensa alegria, logo passou a conversar com ela.
A ave não tinha o tamanho de um pássaro adulto. Na verdade era uma Curicaca jovem. Bartolomeu disse que o perispírito daqueles pássaros estavam reduzidos para iniciarem o processo de encarnação.
Em seguida o Professor Rodrigo disse para aquela Curicaca pousada em minha mão: Vá minha pequena! Vá! Na Terra outros Irmãos te encaminharão para o ninho que há de te acolher. A pequena Curicaca subiu como se estivesse flutuando de asas abertas.
O Professor Rodrigo explicou que na Terra outros Espíritos aguardavam a chegada desses Princípios Inteligentes:
-Meu Irmão Charles. Veja a beleza da criação de nosso Deus. A primavera logo iniciará no hemisfério Sul da Terra. E todos esses Princípios Inteligentes se encaminham para o progresso. Na Terra, outros Espíritos aguardam a chegada desses pequeninos seres para encaminhá-los no processo de encarnação.
Bartolomeu comentou, então, da necessidade de eu retornar, pois já estava quase na hora de despertar.
-Charles. Vamos agradecer ao nosso Irmão Rodrigo pela oportunidade de presenciarmos o início da primavera aqui na Casa Máter. Não demora muito, em uma hora inicia a primavera na Terra. Temos que ir.
Foi só o momento de agradecer ao Professor Rodrigo e logo retornei. O relógio marcava 05h05min. Neste dia 23 de setembro de 2011 a primavera iniciaria às 06h04min.