terça-feira, 22 de setembro de 2015

Céu

Quantos céus existem? É impossível descrever! Cada ser enfrenta suas experiências em acordo com suas próprias necessidades e as transforma em porta para outras novas oportunidades de crescimento espiritual. Por cada nova porta que passa, por cada nova experiência que vivencia, por cada nova escola que transita, novo céu se apresenta aos seus olhos.
A magnífica natureza de cada planeta oportuniza visões gratificantes que nos remetem os pensamentos para nosso íntimo e para o mistério. Sim, o mistério. Os céus mexem com nosso íntimo e nos desafiam a imaginar o que poderá estar acontecendo em tal estrela, em tal planeta, em tal galáxia. E tudo na mais graciosa harmonia se movimenta.
Para cada encarnação o céu é diferente. No entanto, sua contemplação sempre é a mesma: a de questionarmos qual a nossa situação, nosso lugar nesse universo.
Ah! Deus! Como é belo tudo isso que é feito para nosso crescimento. Em tudo me sinto pequeno. Mesmo crescendo, ainda me sentirei pequeno. Quero estar, tão logo consiga, perto de Ti. Me coloco a cada novo céu a contemplar quantos mais verei e sentirei minha pequenez diante de Teu Amor. Pouco importa a matéria que integra e desintegra para cada experiência vivida. Mas muito importa o que faço com ela, pois é de minha responsabilidade cuidar daquilo que a mim foi por Ti confiado.
Peço contas de mim mesmo do que fiz, e do que não fiz para melhorar. E a cada vez que paro para refletir, agora sem mais ligado ao corpo físico, olho ao céu e fico a pensar: Por que fui displicente quando todos os dias e noites tive a oportunidade de Ti procurar? Bastava olhar para o Céu, e na imensidão do mistério, em Ti poderia pensar.
Irmão Antônio

Psicografado em 21 de setembro de 2015.

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