Quantos céus existem? É impossível
descrever! Cada ser enfrenta suas experiências em acordo com suas próprias
necessidades e as transforma em porta para outras novas oportunidades de
crescimento espiritual. Por cada nova porta que passa, por cada nova
experiência que vivencia, por cada nova escola que transita, novo céu se
apresenta aos seus olhos.
A magnífica natureza de cada
planeta oportuniza visões gratificantes que nos remetem os pensamentos para
nosso íntimo e para o mistério. Sim, o mistério. Os céus mexem com nosso íntimo
e nos desafiam a imaginar o que poderá estar acontecendo em tal estrela, em tal
planeta, em tal galáxia. E tudo na mais graciosa harmonia se movimenta.
Para cada encarnação o céu é
diferente. No entanto, sua contemplação sempre é a mesma: a de questionarmos
qual a nossa situação, nosso lugar nesse universo.
Ah! Deus! Como é belo tudo
isso que é feito para nosso crescimento. Em tudo me sinto pequeno. Mesmo
crescendo, ainda me sentirei pequeno. Quero estar, tão logo consiga, perto de Ti.
Me coloco a cada novo céu a contemplar quantos mais verei e sentirei minha
pequenez diante de Teu Amor. Pouco importa a matéria que integra e desintegra
para cada experiência vivida. Mas muito importa o que faço com ela, pois é de
minha responsabilidade cuidar daquilo que a mim foi por Ti confiado.
Peço contas de mim mesmo do
que fiz, e do que não fiz para melhorar. E a cada vez que paro para refletir,
agora sem mais ligado ao corpo físico, olho ao céu e fico a pensar: Por que fui
displicente quando todos os dias e noites tive a oportunidade de Ti procurar?
Bastava olhar para o Céu, e na imensidão do mistério, em Ti poderia pensar.
Irmão Antônio
Psicografado em 21 de setembro
de 2015.
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