segunda-feira, 4 de maio de 2015

As dúvidas de cada dia

Não é nada estranho quando os encarnados se perguntam sobre a autenticidade do Mundo Espiritual ou mesmo sobre a existência dos Espíritos. De fato as dúvidas são diminuídas na medida que a consciência sobre nossa condição universal dá um melhor entendimento sobre as condições de cada um e das relações a que estão todos submetidos e envolvidos.
As dúvidas, vale dizer, correspondem aos primeiros passos para se estabelecer as relações de entendimento que cada qual ser pensante vai construindo; seja sobre si e sua vida, seja sobre as relações de outros e do mundo.
Afora as diferentes respostas que são dadas pelos viventes encarnados sobre as dúvidas levantadas, é fato que cada qual consegue identificar tão somente aquilo que está ao seu alcance intelectual e compreensão cultural. Compreende tão bem quanto for sua capacidade de estabelecer comparações dos seus mais diversos entendimentos com tudo aquilo que lhe afeta os sentidos.
Porém, convém destacar os sentidos da Alma de cada ser vivente encarnado, em particular da humanidade, visto que esses já atingiram a condição de Espíritos e estabelecem comparações racionais mais elaboradas.
Reparem só: quando os sonhos acontecem, compreende-se que o pensamento não para. Estejam dormindo, é fato que os encarnados sonham. Então, para ponderar sobre dúvidas que se podem fazer: Que coisas são essas que ocorrem nos sonhos? Por que são percorridos lugares estranhos? Por que ocorrem diálogos com pessoas que não se conhecem? Como pode em algumas situações o corpo sentir os sonhos como se esse fosse tão real quando como se estivem acordados? O que acontece quando se dorme?
A conveniência diz que todas essas perguntas que levanta-se decorrem dos efeitos das vivências transcorridas ao longo da vida e mesmo dos dias anteriores, numa mistura de emoções, desejos, ansiedades...
Mas convém também perguntar, diante disso: Como em alguns momentos a pessoa consegue descrever com riqueza de detalhes as falas que teve com alguém? Como consegue detalhar lugares que sonhou? Como consegue explicar características de coisas que não são encontradas em lugar nenhum da Terra? Como o ser consegue estabelecer comparações de objetos que nunca viu em lugar nenhum?
Certamente que tantas outras questões podem ser levantas. Diversas outras dúvidas podem ser debatidas diante das questões. Mas ocorre que ao ser vivente encarnado lhe cabe levantar o “véu” da ingenuidade e conscientizar-se de que tudo que pode ser comparado é porque é visto e percebido pelos demais sentidos. E toda a comparação que é feita, só pode ter origem em coisas que já foram percebidas pelos sentidos.
Diante disso, pode-se diagnosticar que os sonhos, ou seja, o pensamento, nada mais é do que a Alma e seus sentidos experimentando ou mesmo recordando situações vivenciadas em outros mundos; o sonho é a Alma experenciando o Mundo dos Espíritos.
Ramatís

Psicografado em 04 de maio de 2015.

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