domingo, 11 de dezembro de 2016

Medo

Medo! Melhor não tê-lo.
Mas se tem por motivos desconhecidos.
É o desconhecido que não faz sentido,
E dá medo.

Por que então teme-lo?
Quando os motivos estão contidos.
Fazendo par com o pensamento iludido,
É convidativo o enredo.

Mas vai-se o ar de mistério.
E a atmosfera aterradora se dissipa com a aurora.
Quando a luz da manhã já se faz confortadora.
E diante da claridade se vai o medo.

Confiar nas reviravoltas da vida.
Se faz o crescimento da alma.
Que com passos trêmulos se revigora,
E progride em direção ao infinito.

Irmã Estefaní

Psicografado em 10 de dezembro de 2016.

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