sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Visitando Marte – I

Na madrugada de domingo, dia 07 de agosto de 2011, o Mentor Bartolomeu oportunizou-me uma visita ao Planeta Marte. De acordo com ele, nosso objetivo era o de conhecer trabalhadores e sua missão correlata as atividades mediúnicas a serem realizadas na Terra.
Nossa saída deu-se em torno da 01 hora da madrugada. Numa pequena nave de excursão interplanetária, conforme as explicações de Bartolomeu, partimos da Cidade Espiritual Vera Cruz em direção ao Planeta Marte.
Na nave estavam outras cinco entidades que iriam também conhecer sobre os referidos trabalhos e mais o condutor da mesma, totalizando em oito ocupantes perfeitamente acomodados em confortáveis poltronas.
Augusto, uma das entidades que estava abordo, comentou sobre a relevância da expedição e dos encaminhamentos ao qual estava desejando se dedicar:
-Meus Irmãos, se tudo correr bem. Se todos os nossos propósitos corresponderem aos desejos de esclarecimento, tenho certeza em desenvolver ótimos trabalhos junto aos encarnados. A possibilidade das novas comunicações reveladoras abrirá caminhos inéditos para os estudiosos da Espiritualidade. Creio, em nosso caso, sermos os porta-vozes de planetas próximos, agrilhoando relações entre Irmãos da Terra e de Marte.
Vladimir, outra entidade ali presente, acrescentou:
-Concordo com suas posições. Porém, não podemos nos entusiasmar em demasia. Nossos Irmãos encarnados ainda creditam os saberes nos conhecimentos enraizados em pensamentos produzidos pelo viés da explicação material. A reflexão pelo sentido Espiritual ainda é uma das grandes dificuldades para se entender e explicar a vida e o progresso.
Mariana, entidade que trazia junto um pequeno livro com o título “Espiritualidade e Ciência em Marte”, comentou:
-Meus Irmãos! Sabemos das nossas necessidades e também das nossas visões de mundo. Lembremos de quando estávamos encarnados. Para mudar nossa maneira de pensar era quase impossível. Mas, apesar disso, a sociedade encarnada mudou muito. Em pouco mais de duzentos anos, o Universo conhecido pela humanidade, saltou do Sistema Solar para bilhões de galáxias e trilhões de trilhões de Sistemas Solares. A pesquisa microscópica galgou partículas cada vez menores, e o homem de ciência já passa a investigar universos subatômicos inimagináveis e considerados inexistentes no início do século passado. Ainda, no início do século passado, muitos acreditavam que o homem em um veículo a mais de 50 Km/h morreria sufocado, pois não conseguiria respirar nessa velocidade sem a ajuda de algum aparelho. Vejam, os tempos mudaram sem grande alarido e a humanidade também. Agora, cabe a nós iniciar um novo trabalho na Terra. Com a certeza do amparo de nosso Pai Maior, teremos condições para deixar a nossa contribuição.
Nesse momento, sem eu ter percebido o deslocamento e por estar atento ao diálogo entre as entidades, Bartolomeu indicou para olhar pela janela. Diante de nós estava o Planeta Marte. Não sei precisar a distância que estaríamos do solo avermelhado. O Sol, que estava na nossa esquerda, iluminava a parte do Planeta a qual nos dirigíamos. O Sol também iluminava um dos satélites do planeta, cujo mesmo era visível na nossa frente e um pouco mais acima do percurso realizado pela nave.
Tudo no Planeta parecia arenoso e sem vida. Era como se estivéssemos descendo em direção a um imenso deserto. Perguntei ao Bartolomeu sobre essa situação:
-Estamos descendo num local onde não se avista nada de civilização. Parece não ter nada lá embaixo. Como podemos conhecer tal lugar? Seria uma forma de vida subterrânea?
Bartolomeu pediu para eu reparar o brilho na janela:
-Preste atenção ao brilho na janela. Logo entraremos no espaço-tempo do Planeta Marte e a civilização ficará visível. Ocorre que estamos ainda navegando pelo espaço-tempo da Terra. Por isso o Planeta se apresenta inabitado.
Pela janela, reparei como se a nave estivesse passando por um vapor azulado. Vendo aquele vapor subindo, era como se estivéssemos caindo à grande velocidade. Mas tudo ocorreu num rápido instante; talvez um segundo, se muito. Logo percebi a nave estacionar no ar. E ali mesmo ela iniciou uma rotação de 360º. Nesse giro completo, pudemos vislumbrar prédios, avenidas, pontes e intensa movimentação de naves de diversos tamanhos. Assim como eu, todos os demais estavam admirados com a grandiosidade civilizatória. Para aumentar ainda mais a beleza do momento, o céu estava livre de nuvens e a luz do Sol destacava o brilho arquitetônico dos prédios.
Bartolomeu acrescentou:
-Veja! Agora chegamos a Marte. Nossos oito minutos de deslocamento da Terra até o Planeta Marte só nos mostrariam um solo desértico se não tivéssemos o conhecimento e a tecnologia adequada para ingressarmos no espaço-tempo de Marte.

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