domingo, 14 de outubro de 2012

Casas de Amor


O encontro entre Espiritualidade e Encarnados se dá com melhor desenvoltura nas Casas Espíritas, nos Centros Espíritas, visto ser ali o local mais apropriado para ser desenvolvida a mediunidade e a comunicação entre os dois planos.
Todavia, sabe-se que a mediunidade não tem hora marcada, nem data e nem agenda propriamente destinada para se dedicar ou estabelecer o diálogo entre Encarnados e Desencarnados. Essa comunicabilidade é de todo o momento e ocorre quase que permanentemente.
Mas sempre é bom advertir que a mediunidade destinada aos serviços ao próximo, os de assistência e evangelização, são mais apropriados que ocorram nas Casas Espíritas. Ali estão os diretores da Espiritualidade a coordenarem as atividades de resgate e orientação, de cura e de magnetização, de fluidificação e de desobsessão.
A mediunidade é tarefa abençoada que não deve ser desperdiçada. Todavia, mesmo sendo aconselhável que a mesma seja desenvolvida e trabalhada nas Casas Espíritas, também temos o propósito de orientar aos dirigentes terrenos que saiam de suas posições confortáveis e busquem aproveitar aos Irmãos possuidores de mediunidade e que não são contabilizados entre os demais trabalhadores; sendo os mesmos direcionados para atividades onde a mediunidade não pode ser aproveitada pela Espiritualidade.
Irmãos, a mediunidade, tal como ela se manifesta, ocorre por condicionamento das Equipes Espirituais que estão na companhia do médium. Deve-se oportunizar que o mesmo seja instrumento da Espiritualidade, na medida que o mesmo é detentor de capacidades que não estão, em diversos casos, ao alcance dos demais trabalhadores.
Convêm não tecer censuras ou prejulgamentos sobre a condição dos Irmãos que buscam as Casas Espíritas para prestarem seus serviços mediúnicos. As Casas, em muitos casos, se ressentem da chegada do médium e o contabiliza entre os que devem proceder pela desobsessão, magnetização e outras atividades consideradas de iniciação. Não são raros os casos em que chegam médiuns (tidos como novatos) que trazem na Alma um grande histórico de habilidades e atividades de dedicação e cura exercidas ao próximo. São muitos os que se calam diante das censuras e das limitações impostas pelas direções das Casas Espíritas.
Aos dirigentes cabe, além do desvelo em preservar os princípios kardecistas, também o de saber distinguir as potencialidades mediúnicas e a forma como conduzir aos médiuns recém-chegados para o trabalho do Senhor Jesus Cristo.
Respeitar sempre a forma como o médium expressa suas visões e pesamentos é condição basilar do amor ao próximo. Afinal, como já sentenciou Kardec, a mediunidade tem diferentes formas de se manifestar. Médiuns diferentes podem, sem nenhum dano, tecer observações destoantes ao seu modo peculiar, sem disso estarem enganados ou produzindo zombaria sobre fatos ou circunstâncias. Tudo dependerá do “aparelho”, ou seja, tudo dependerá do médium.
Fiquem com Deus!
Irmão Aníbal
Mensagem recebida em 13 de outubro de 2012.

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