terça-feira, 29 de abril de 2014

Europa em chamas

A atmosfera da Terra se satura de matéria densa, semelhante a fuligem, trazendo para junto da crosta diversos irmãos das zonas umbralinas. Espalhando a discórdia e a confusão, esses irmãos comprazem em desfazer certezas estabelecidas em muitos encarnados. Sabem eles que estão em vias de se desligar desse mundo.
Os horrores protagonizados na atmosfera por esses pequeninos irmãos que sobem das regiões umbralinas, ganham materialidade nas ações dos encarnados que como se fossem as mesmas turbas enfurecidas, se organizam em grupos para reivindicar intenções que nada colaboram para o bem da coletividade. Buscando o isolamento de propósitos, turbas de desencarnados e grupos de encarnados passam a entoar numa só voz o propósito da discórdia e da guerra.
A Europa encontra-se mais uma vez diante do nefasto ocaso entre o materialismo isolacionista e a fraternidade coletiva, onde o primeiro sufoca a cada dia mais o segundo, num processo que iniciou já a quase dez anos.
Mas não só a Europa passa por tais agruras.
No Oriente Médio os ódios entre irmãos já grassaram o desencarne de centena de milhares. E o resultado disso é o constante trabalho de resgate da Espiritualidade diante da ignorância dos Espíritos que ainda em sua infância, defendem os contextos materiais em nome da fé.
Na África os dilemas étnicos servem como contextos para brutalidades e extermínios. O pano de fundo para tais atividades é o político; que também converge com o suporte de uma fé.
Na Ásia os tambores da guerra são cada vez mais fortes e contundentes. Suas batidas assemelham-se a uma contagem regressiva. Diante de avanços de paz ocorrem retrocessos fragorosos em direção da guerra. Nesse contexto o propósito é a matéria e seu controle.
Na América as fagulhas da conflitualidade já ganham a atmosfera e se espalham como se um vento forte as soprasse em direção de outros países e instituições. A conturbação se dá não pela fé, mas pelo desejo de mudanças exteriores e materiais, tão somente.
Em se tratando do homem e sua espiritualidade, nada se faz ou se fez no século que passou, mesmo com duas catastróficas guerras. Nada se construiu na cultura humana para a fraternidade coletiva. Toda a cultura foi consolidada no materialismo isolacionista.
Agora, nesse momento que dito esta mensagem, a Espiritualidade se une para atender aos gritos de socorro dos que desencarnam. Campos de socorro são erguidos em diversas localidades da Espiritualidade para servirem como primeira passagem aos que deixarão a Terra.
Como se não bastasse a brutalidade humana em sua luta insana pelo materialismo isolacionista, a natureza dá provas de sua potencialidade, obedecendo as leis divinas, ocasionando desastres que oportunizam desencarnes coletivos.
Tudo seria mais adequado com a Espiritualidade se os terrenos compreendessem suas atribuições na encarnação e sua caminhada para o desencarne.
Rogamos ao Alto a luz do esclarecimento a você de boa vontade.
Fique em Paz!
Irmão Itacir de Alcântara
Psicografado em 28 de abril de 2014.

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