segunda-feira, 7 de março de 2011

A vida na espiritualidade – Parte II

Como já foi dito, a vida na espiritualidade segue os preceitos morais de Cristo. Entre os Irmãos e Irmãs que habitam as diversas cidades da Espiritualidade Maior, não existem dissabores ou entretenimentos que possam acarretar preocupações ou descontroles emocionais.
O transcurso da vida se dá com total dedicação aos trabalhos diários e no permanente auxílio diário prestado por todos. O objetivo maior é a evolução do Espírito e existe uma exigência por parte de todos em se dedicar ao máximo para que os encarnados também evoluam, aproveitando da oportunidade na carne e na matéria para desenvolverem o desapego e a caridade e trilharem o bom caminho em direção ao Pai Celestial.
Nesse ínterim, onde a relação entre encarnados e desencarnados ocorre diuturnamente, a influência da matéria propicia um maior envolvimento dos encarnados com os Irmãos da Espiritualidade que estão mais afeitos à matéria. Nesse concurso, a Espiritualidade Maior busca atender a todos, aproveitando a oportunidade e trazendo instrução para ambos, encarnados e desencarnados ligados aos desejos materiais.
Na Espiritualidade Maior, a Grande Fraternidade existente proporciona gigantesca rede de atividades, onde todos os trabalhos acabam por convergir. Não são raras às vezes em que os exemplos evangélicos, num mesmo atendimento, terminam por influenciar Irmãos na carne e na Espiritualidade Inferior, propiciando ganhos quanto aos ensinamentos para todos os envolvidos. Quando isso ocorre, a alegria dos abnegados Irmãos e Irmãs da Espiritualidade Maior contagia a todos os demais na Cidade Espiritual onde moram, recebendo as congratulações pelos feitos realizados.
Diversas atividades nesses dias de carnaval são despendidas na Terra para atender e socorrer encarnados e desencarnados da Espiritualidade Inferior. Muitos habitantes do Umbral aproveitam esses dias e se perdem entre os encarnados, em meio ao deleite dos fluidos densificados dos prazeres desmedidos. Embriagados, passam a andar com encarnados que ao se abaterem pelo arrependimento dos exageros, clamam pelo auxílio de Deus. Nesses momentos, diversas entidades da Espiritualidade Maior acorrem em direção a Terra e realizam tratamentos fluídicos aos encarnados e resgatam diversos Irmãozinhos da Espiritualidade Inferior.
Em geral, os momentos que antecedem o início do Carnaval correspondem aos mais densificados. A atmosfera fica contaminada pelos pensamentos de desejos carnais e desenvolvem ampla magnetização fluídica e abrem passagem para milhares de entidades da Espiritualidade Inferior. Já nos dias seguintes, esse magnetismo começa a se dissipar e abre caminho para os trabalhos da Espiritualidade Maior. Milhares acorrem para os trabalhos de auxílio e resgate, conduzindo diversas entidades para as Cidades Espirituais, onde receberão atenção e orientação.
Entretanto, as legiões de entidades trevosas continuam agindo e arrebanhando Irmãos e Irmãs desatentos aos preceitos morais de Cristo. Essas falanges agem provocando desgraças familiares e ampliando as relações de desafeto. São legiões que só conseguem chegar aos encarnados nos momentos em que há intensa vibração de desejos carnais. Durante as festas, regadas com álcool, cigarros, drogas e desejos, as luzes do ambiente festivo são turvadas por extensas nuvens escuras, invisíveis aos olhos humanos, que volitam em todas as direções sugando os fluidos pesados e estimulando ainda mais os encarnados ao exagero. Desses ambientes saem encarnados acompanhados de falanges que comungam intenções na prática do mal contra desafetos ou aos incautos que estiverem no caminho.
Muitos trabalhadores da Espiritualidade, desejosos de atuar nas zonas umbralinas, são iniciados nesses dias de carnaval. É o momento adequado para a entidade conhecer o universo de falanges trevosas e de sofredores que habitam o Umbral.

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