Aos encarnados, talvez possa parecer uma imagem fugidia, mas ao falarmos das noites nas Cidades Espirituais, algumas imagens poderão lhe saltar na memória dando a impressão de já a terem presenciado ou visto em algum sonho distante.
Fato é que a beleza das noites nas Cidades da Espiritualidade é de uma alvura inigualável às da Terra. As estrelas estão muito mais próximas, maiores, brilhosas de tal intensidade que parecem fachos de luz. A Lua é maior do que costumamos ver na Terra. E quando está na fase de Cheia – nossa! – parece gigantesco espelho refletindo a luz do Sol.
A iluminação natural é tão vibrante durante as noites; possibilitando descobrirmos todo um conjunto de formas e cores diversificadas em flores, aves, animais, árvores e plantas em geral. Algumas flores parecem armazenar as luzes do Sol, para durante a noite refletir em suas pétalas efeitos multicores de luz.
Temos sempre a sensação agradável de estarmos caminhando sobre o efeito de baixa luz. Quando andamos as margens de riachos próximos das Cidades, onde a natureza apresenta fabulosa vida exuberante e radiante, é impossível não se sensibilizar diante dos efeitos luminosos produzidos pelo leve vento sobre algumas flores; parece um sopro sobre brasas, pois produz como faíscas no ar e um pipocar de luminosidade que se estende ao longe, por sobre toda a vegetação.
Noites assim nos convidam a refletir sobre a grandiosidade da obra de Deus e o quão pequenina ainda é a nossa contribuição.
O som do riacho, o aroma agradável e a luminosidade das flores, o vento suave e o céu pontilhado de estrelas radiantes dão o tom e o local: estamos num templo de Deus. É assim a minha percepção de todo esse ambiente a cercar-me: um gigantesco templo de adoração. Noites essas, convidativas para apreciar toda a natureza orando para Deus.
Irmã Amélia Luisa
Mensagem recebida em 06 de setembro de 2011.
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