A compreensão da
Doutrina Espírita no contexto atual, em se tratando de Brasil, é,
obviamente, diversa da origem, quando no século XIX foi postulada
por Allan Kardec. Os pressupostos elencados e apontados para os
estudos espíritas se deslocaram dos primórdios.
Não sem efeito foi o
entendimento que esse distanciamento produziu no seio do Espiritismo.
Compraz rever os pressuposto delineados por Allan Kardec para que a
ciência do Espiritismos não se turve e que atributos alheios aos
ensinos do Mestre Lionês sejam contaminadores dos entendimentos
equivocados de uma suposta nova religião.
Quis os homens o
caminho da religião para o Espiritismo, diferentemente dos
postulados de Allan Kardec. Quis os homens o caminho do sagrado
diante das ponderações científicas e filosóficas orientadas por
Allan Kardec.
A confusão se fez e
está estabelecida: o Espiritismo é compreendido e abordado como
religião. Sem ter dogmas ou rituais registrados como norma, as
atribuições de conversas com a espiritualidade se dão diante e
constante ao rito do corpo e ao dogma do pensamento.
Convém aos estudiosos
do Espiritismo resgatar os ensinos constantes na fonte; ou seja, nas
obras de Allan Kardec. Tais ensinos não foram superados pela ciência
no contexto atual. Mas o propósito de se conseguir o status de
ciência para o Espiritismo ficou sepultado em Paris do século XIX,
junto aos despojos de HLD Rivail.
A missão dos Espíritas
é o de amar. Amar ao próximo! Essa é a primeira missão. Mas a
segunda é a de instruir. Fazer ciência: observar, analisar e
concluir conforme as evidências. Mas não como uma sociedade secreta
que guarda os resultados. Deve sim fazer ciência e divulgar os
conhecimentos, para que os mesmos sejam testados com total
transparência.
Fiquem com Deus!
Irmão Aníbal
Psicografado em 28 de
abril de 2014.