quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Tudo se encadeia

Do invisível ao material!
Tudo se encadeia.
Do átomo ao arcanjo!
Tudo em transformação.
Do micro-organismo ao macro!
Tudo se transforma.
E mesmo as coisas acontecendo...
O pensamento tem dificuldades...
Como entender?
Como compreender tais mistérios?
A vida se faz e se refaz.
Como gotas a formar o mar.
E o conhecimento também...
De palavra em palavra forma o mar.
E quando lá chega
Compreende alguma coisa
Já é hora, e se faz!
Como chuva, transmite o pensar.
Bem é vida que se faz.
A palmilhar com dores
Em questionar o conhecimento
Aos poucos se revela o mundo!
E como autodidata
Reelabora a fala e o linguajar
E já não é mais o mesmo
Passou de série e já algo entende.
Quão belo é o crescimento d’alma.
Graciosa luz a embalar
Corações a brilhar
Mente a ensinar.
Feliz! Somos todos Espíritos!
Encarnados ou não!
A aprender e a ensinar!
Em corrente e mar e pela paz!

Irmã Valquíria

Psicografado em 23 de novembro de 2015.

terça-feira, 24 de novembro de 2015

Medo da morte

Tremendo medo tinha
Em abrir os olhos após a morte.
Não sei o que veria
Ou com quem teria de falar.
Foi a tônica do momento ermo o desvelo
E a voz do tio se fez
Como um convite de caminhar.
Não sabia e nem queria
A descoberta do além-túmulo
Com o encontro oportuno daqueles
Que noutro momento
Nem sequer direito conheci.
Compreendia a vida
Como algo único e finito;
Quando morto... e tudo acabou!
Mas que tola comparação.
E sem me dar conta,
Ou fazer contas para entender,
Fui surpreendido
Pelo detalhe da minha arrogância.
Em minha ganância sabia
Que o corpo morre e tudo acaba.
Mas faltou a humildade em somar
O amor e a grandiosidade do Universo,
Onde tudo se transforma,
Até os pensamentos.
Tinha a ideia fixa na mortalidade
E uma imensa vaidade
Em estar preparado para o fim.
Como tolo deixei a vaidade
Tomar conta de mim.
Mas foi na compaixão alheia
Que me fizeram ver
A luz e os diferentes
Brilhos que pululam pelo ar.
São Almas e Espíritos a andar.
A vida é dinâmica e transformadora.
E ninguém fica desamparado.
E quando a morte chega...
Nossa! São tantas as Surpresas;
As novidades; as renovações; a caridade
E a fraternidade de muitas mãos
Que socorrem!
Entrando na Paz do Pai Celestial.
Que ilumina a tudo com seu Amor.

Irmão Evilásio

Psicografado em 23 de novembro de 2015.

quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Espiritismo é Ciência

Espiritismo é Ciência
Quadro comparativo apresenta algumas características fundamentais que diferenciam a Religião da Ciência. Essas características contribuem para entender o porquê Allan Kardec afirmou que o Espiritismo é Ciência.

quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Aniversário do blog – Cinco Anos

Hoje, dia cinco de novembro, o blog Espiritualidade2010 está completando cinco anos de dedicados trabalhos entre dois mundos. São diversas mensagens, informações, conhecimentos e recordações que foram trazidas ao público da Terra com o propósito de manter acesa a certeza da existência do Mundo dos Espíritos, das encarnações e evoluções pela qual as Almas estão condicionadas.
Durante os cinco anos decorridos, muitos Irmãos e Irmãs trouxeram suas experiências como que flores a se esparramarem pela Terra. Sim! As leituras das mensagens, dos textos, das orientações, alcançaram os diversos países do globo. E já são muitos os encarnados de outros países que se somam aos leitores constantes do blog.
A Espiritualidade compreende que ainda há muito por fazer na atividade da consolação, do esclarecimento, da paz e fraternidade. Mas já é possível ver que a Terra se apresenta como um novo jardim. Os conhecimentos sobre a Espiritualidade estão transformando as consciências. Apesar das tempestades, das calamidades ou mesmo da ignorância que se exalta em alguns momentos, em alguns aglomerados humanos, já se observa como brotos verdes que surgem entre o pasto queimado. E são muitos.
Também é oportuno destacar os Irmãos e Irmãs da Espiritualidade que utilizaram o blog para registrar mensagens aos entes queridos que estão encarnados em outros países. Mensagens que chegaram aos encarnados sob o manto caridoso do anonimato; mas que da leitura trouxe feita na memória lembranças e saudades.
O blog continua sendo um espaço de compartilhamento entre dois mundos. Um canal para a Espiritualidade Superior colocar as orientações que forem sugeridas pelo Mestre Jesus.
Externamos nossas felicitações a você que acompanha as publicações do blog Espiritualidade2010. E estendemos nosso carinho e afeto a você e a irmandade espiritual amiga que te acompanha.
Fiquem na santa Paz de Deus!
Irmã Noêmia

Psicografado em 05 de novembro de 2015.

quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Magos em Cirurgiões

Oh! Homens que pensam!
Homens que fazem e transformam...
São mãos e talentos a se confundir.
Pensamento a fundir conhecimento.

Oh magia celestial!
Que oportuniza a luz de sobre o pedestal...
Em luar cintilante faz o homem pensar,
E a voz cantar as descobertas.

Transforma a birra em lata,
O coração logo palpita o tilintar elétrico
E o mago se faz médico
Na cirurgia, a vida e o amor se recria.

Brinda com nós, novo dia.
As divas da manhã levantam a cortina,
Novas vidas a se refestelar,
Enaltecem Deus pela pureza da vida.

E de descoberta em descoberta,
A vida continua a se renovar,
A humanidade a evoluir e acreditar,
Em novo por vir, que logo virá.

(Anônimo)
Psicografado em 06 de outubro de 2015.


terça-feira, 6 de outubro de 2015

Absoluto

Por que escrevo?
Pois tenho muito para te contar!
Por que contar?
Para lembrar que a Vida é eterna!
Por que eterna?
Pois Deus Ama sua criação!
Por que criação?
Pois somos criaturas de Amor!
Por que Amor?
Para glorificar o nosso Criador!
Mas por quê criador?
Para sermos com Ele os cocriadores!
Mas por quê cocriadores?
Para aprender e evoluir!
Mas para quê evoluir?
Para sentirmos a eterna felicidade!
Felicidade?
No coração; na Alma!
Na Alma?
Em nossa essência! Nossa essência é Deus! Que se fez! Que se faz! E que se fará! Somos filhos do Absoluto. E o Absoluto jamais abandona sua criação. Somos seres eternos. E como eternos somos, jaz chegará o momento de compreendermos ao Absoluto.
O Tempo não é nada. O Tempo é mera ilusão.

Antenor do N... B...
Psicografado em 05 de outubro de 2015.

segunda-feira, 5 de outubro de 2015

O acolhimento de Soraia P...

Foram mais de vinte anos andando nas sombras. Até que um dia fui lograda de muita dor no peito e fiquei prostrada no chão.
Não sabia mais a quem gritar.
Minhas angústias não eram mais minhas, mas de todo o meu ser e de todo que estivesse na minha volta.
Diversos irmãos e irmãs encarnados passaram a sofrer tal como eu. Tinham um forte recolhimento interior e faziam sua Alma lamuriar com uma pessoa que sofre sem saber a origem da dor.
Era impressionante a condição que juntos nós todos ficávamos. A dor se fazia e ao mesmo instante se multiplicava.
Os gritos da Alma já eram lamúrias que se faziam ao relento do entardecer, até o momento do despertar.
AS pessoas na minha volta, juntamente comigo, já estavam transbordando angústia agonizante e de tal tamanho que o psicológico se fazia sentir o suicídio palpitante.
Ah! Quanta dor e sofrimento fiz eu, as pessoas passarem.
Eu e elas, juntos, compartilhamos momentos de solidão e de recolhimento egoístico.
Foi em dado dia, em significativo movimento de mão mansa e de voz suave, a minha história e a dos que comigo sofriam, passou a mudar.
Mas quã bela mudança ocorreu. Aquela senhora, simpática e amorosa, com voz mansa e de toque suave, fez luz em meu coração.
A cama hospitalar logo foi vista em minha frente. E com um convite para o descanso, não sobrou quase tempo para lhe agradecer.
Me fiz de pronto. E rastejando no lodo viscoso e mal cheiros, me lancei para cima de lençóis brancos como nunca tinha visto.
E sob uma lâmpada azul, logo senti um conforto inesperado. Um sentimento de consolo me encheu a Alma e, em prantos, não pude mais parar.
Dormi o sono revigorante como nunca mais havia sentido. E sonhei. Um lindo sonho de reencontro: minha mãe e minha avó vieram falar comigo. Foi um belo momento que guardei lembranças revigorantes ao despertar. Lembrava das frases de minha mãezinha, de minha vozinha.
Fiquei extasiada de alegria e não mais me sentia sozinha. Apesar da estranheza do lugar onde agora me encontrava. O quarto limpo, a cama com lençóis perfumados. E no bidê uma flor apenas, mas de muito significado. Era a que minha mãe havia me entregue no sonho.
Obrigada meu Deus!
Obrigada aqueles que me acolheram!
Obrigada a todos que ouviram meus lamentos e que por vezes os fiz também chorar.
Peço desculpas pelos erros cometidos.
E agora me retiro para o estudo do Evangelho. Nele a palavra de Amor e Esperança que necessito agora, em minha Alma, acordar.
Um beijo no coração!
Da pequena e inconfundível irmã Soraia P...

Psicografado em 05 de outubro de 2015.

sábado, 3 de outubro de 2015

Kardec Codificador e Chico Amor

Na data de hoje, há 211 anos, nascia na França o Codificador do Espiritismo. Com ele novo conhecimento se proclamou no Mundo, consubstanciando informações nunca dantes imaginada, a de que na atmosfera da Terra muitos mundos outros se fazem presente, onde homens, mulheres, animais e plantas pululam e buscam a perfeição da Alma.
Quem dera tal sabedoria, se não os próprios espíritos da Codificação. Mas cabia ao missionário que assumira o pseudônimo que se tornou nome, Allan Kardec, medir e amealhar as verdadeiras informações conforme a ciência, a técnica e a métrica do método lógico e refletido na Filosofia.
Mares não separaram tal empreendimento. E no Brasil, concatenado como Coração do Mundo e Pátria do Evangelho, fez em suas terras a fertilidade da Doutrina dos Espíritos. No Brasil o edifício da Codificação ganhou as formas iniciais de fabuloso empreendimento. Formou-se nessas terras uma fabulosa biblioteca que já desponta como maior farol da Espiritualidade.
Foi acesa a pira de dimensões gigantescas pelas mãos de caridosos médiuns que se entregaram e se entregam em prol do próximo e escrevem a mão cheia os ditados da Espiritualidade Amiga.
Sem deixar jamais a mão parar, enquanto pode, foi Chico Xavier quem consolidou a maior biblioteca para que a Espiritualidade construa com a humanidade os novos caminhos do progresso, ladeados pelos Anjos do Senhor.
Quem dera tamanho significado à vida se não o nosso Amado Pai Celestial. Agradecemos eternamente aos momentos que juntos fizemos a escolha do Amor e do Amar ao próximo. Ações de corações que perfumam o espaço e colorem os ambientes com purpuras douradas de amizade sincera.
Ide e estudai as obras de Allan Kardec. Ide e estudai a biblioteca de Chico Xavier. E experimentem que o consolo está a todo o momento em cada coração que pede ao Pai de Amor e Misericórdia.
Amados, amai-vos incondicionalmente e estudai com desvelo e colaborativamente. São os votos do sempre zeloso irmão de verdade.

Bartolomeu
Psicografado em 03 de outubro de 2015.

terça-feira, 22 de setembro de 2015

Jardim resplandecente

Na cidade Horizonte de Luz, localizada na espiritualidade próxima da Terra, organizamos um jardim para homenagearmos a cada atividade de Amor que nossos Irmãos e Irmãs encarnados realizarem em favor dos necessitados.
Começamos essa atividade ainda no ano passado. Não que isso tenha alguma sugestão de compromisso ou responsabilidade. Mas sim para significar uma homenagem amorosa para cada Irmão e Irmã Encarnada que labuta pelas necessidades alheias e em prol da Espiritualidade Divina.
Queridos e Queridas, para cada flor que colocamos no jardim, fomos dando o nome da Irmã ou do Irmão Encarnado que acompanhamos nas atividades terrenas.
A beleza da natureza e da Amorosidade de nosso Pai Celestial é tão grande, que logo o jardim ficou resplandecente; com diversas e maravilhosas luminosidades.
E na sabedoria Divina, surgiu uma sintonia entre a flor que plantamos e a Irmã ou Irmão Encarnado. Verificamos as flores que, deveras, às vezes, perdem um pouco da luminosidade própria. E notamos que é quando a Irmã ou o Irmão Encarnado fica triste. Não que ficaríamos sem saber de tais momentos. Mas o Amor do nosso Pai Celestial é tão grande, que quando uma de suas filhas ou filhos fica triste, sua dor se reflete ao universo; e nós logo acudimos seus pensamentos e regamos a flor com Luz de Amor.
Um dia conhecerás esse jardim resplandecente, e poderá ver e tocar nas flores que plantamos em teu coração.
Fique com Deus!
Irmã Noêmia

Psicografado em 21 de setembro de 2015.

Céu

Quantos céus existem? É impossível descrever! Cada ser enfrenta suas experiências em acordo com suas próprias necessidades e as transforma em porta para outras novas oportunidades de crescimento espiritual. Por cada nova porta que passa, por cada nova experiência que vivencia, por cada nova escola que transita, novo céu se apresenta aos seus olhos.
A magnífica natureza de cada planeta oportuniza visões gratificantes que nos remetem os pensamentos para nosso íntimo e para o mistério. Sim, o mistério. Os céus mexem com nosso íntimo e nos desafiam a imaginar o que poderá estar acontecendo em tal estrela, em tal planeta, em tal galáxia. E tudo na mais graciosa harmonia se movimenta.
Para cada encarnação o céu é diferente. No entanto, sua contemplação sempre é a mesma: a de questionarmos qual a nossa situação, nosso lugar nesse universo.
Ah! Deus! Como é belo tudo isso que é feito para nosso crescimento. Em tudo me sinto pequeno. Mesmo crescendo, ainda me sentirei pequeno. Quero estar, tão logo consiga, perto de Ti. Me coloco a cada novo céu a contemplar quantos mais verei e sentirei minha pequenez diante de Teu Amor. Pouco importa a matéria que integra e desintegra para cada experiência vivida. Mas muito importa o que faço com ela, pois é de minha responsabilidade cuidar daquilo que a mim foi por Ti confiado.
Peço contas de mim mesmo do que fiz, e do que não fiz para melhorar. E a cada vez que paro para refletir, agora sem mais ligado ao corpo físico, olho ao céu e fico a pensar: Por que fui displicente quando todos os dias e noites tive a oportunidade de Ti procurar? Bastava olhar para o Céu, e na imensidão do mistério, em Ti poderia pensar.
Irmão Antônio

Psicografado em 21 de setembro de 2015.

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Porque é necessário acreditar

Estávamos descendo em direção a Terra, para mais uma atividade de resgate, eu e as demais entidades que formam a equipe socorrista.
Não demorou muito para iniciarmos nossas mentalizações de amor e paz, direcionadas ao Pai. Pedíamos sua Luz para realizar o melhor trabalho de evangelização e que estivesse no merecimento nosso o maior número de acolhimentos de irmãos que aderissem à nova consciência; a consciência do desprendimento material e da existência de um Pai que é Amor.
Mas as experiências por vezes nos deixam consternados. Logo que adentramos as regiões terrenas, chegando em cidade populosa da Terra, onde a cultura dos encarnados ainda se confunde com o desejo de ampliar as conquistas materiais, deparamo-nos com grupos de desencarnados que assediavam encarnados diante do falatório sobre desesperados que buscam locais pacificados. As conversas entre encarnados e desencarnados se davam em tom de discriminação e retraimento quanto aos irmãos encarnados que buscam o socorro longe dos conflitos belicosos.
Nossa missão era de aproximarmos desses grupos e falar-lhes sobre a necessidade do amparo coletivo. Mas de imediato fomos cercados pelos irmãos ainda afeitos ao materialismo. Eram espíritos doutos que cultivavam um ceticismo enrijecido em velhas tradições políticas e filosofias que negam a existência de um Deus que a tudo assiste. Esses irmãos nos tomaram o tempo e pontuaram sobre a necessidade de defender a construção da sociedade sem a interferência de outros que não pertenciam ou haviam contribuído para a construção da sociedade em que viviam.
Nosso Irmão Osvaldo, nosso líder nas atividades, tomou a palavra mansa e passou a explicar sobre a necessidade do amparo coletivo diante das sucessivas provas e experiências que as Almas realizam para seu crescimento. Mas sem conseguir conversar por muito... e já um irmão que fora grande estudioso da economia terrena, se contrapôs afirmando que as engenharias do progresso estavam a mercê apenas do esclarecimento dos Espíritos, fossem eles encarnados ou não, e que caberia a eles, como protetores dos encarnados, de fazer valer a consciência do cuidado ante as massas humanas que se acotovelam ao invadir as cidades. Dizia que o descontrole ocasionará dano maior e inimaginável.
O Irmão Osvaldo deixou o espírito falar todos os argumentos que pudesse. Nas cercanias desse que falava, ainda se compraziam outra centena de entidades que protestavam com nossa presença e manifestação; muitos afirmavam que éramos emissários da discórdia e da crise.
Depois de algum tempo, com os pensamentos mais serenados nas entidades contraditas, o Irmão Osvaldo solicitou que eles olhassem para cima, para o céu, que naquele momento se mostrava já em noite de lua e com muitas estrelas. Então, perguntou: Como acha que tudo que está lá em cima exista sem uma ordem universal? Quem poderia ter criado e estabelecido leis universais que regulam a evolução da criação e das transformações dos mundos?
A entidade logrou afirmar que tudo fazia parte de circunstâncias fortuitas, num longo processo de evolução e que para não ocorrer nova extinção, teria de ocorrer a interferência deles, enquanto desencarnados, sobre os encarnados. Só assim a civilização seria preservada.
As palavras se faziam em um diálogo que ganhou forma de debate político. E de argumento e contra-argumento, Irmão Osvaldo disse que para mudar uma maneira de se compreender as realidades, é necessário acreditar em algo para se iniciar sua busca, para se lançar hipóteses, para se traduzir em significados. Se não acreditar em um poder maior, numa força capaz de estabelecer leis universais e imutáveis, fica impossível de dar o primeiro passo em direção a essa força, em direção ao Pai Celestial. – Acredite como quiser, mas para dar o primeiro passo é necessário acreditar.
As entidades logo começaram a se dispersar, visto que com o diálogo acontecendo, muitos dos encarnados com quem estavam mentalmente conversando, também se dispersaram e foram acompanhados por outros socorristas que compunham equipes que chegaram na nossa retaguarda.
Compreendendo a situação de outra maneira, as entidades disseram que fariam o necessário para preservar sua civilização e que estavam dispensando nossos conhecimentos.
Depois de travar esse debate, saímos em direção de outra agremiação, que fica imantada em outra cidade. E já em nossa retaguarda, outras caravanas de equipes de amor se achegariam para mais nova missão.

Irmão Astrogildo 
Psicografado em 20 de setembro de 2015.

quinta-feira, 3 de setembro de 2015

Em evolução permanente

Muitos dos Irmãos pensam que as conjunturas sociais na Terra representam situações inoportunas ou intempestivas. O abalo emocional e a contrariedade com realidades obscuras são louvável. Todavia, cabe recordar que tais situações são corriqueiras na superfície da Terra e compreendem condições de aprendizado para encarnados e desencarnados.
Nosso Pai Celestial oportuniza os estudos e potencializa as condições de aprendizado para os Espíritos evoluírem o mais rápido possível; condição que cabe ao próprio Espírito escolher.
Quando os Irmãos ouvem outros falarem sobre dramas e sofrimentos, como se as ações humanas estivessem soltas à própria sorte, tenham atenção; essas falas são originárias da irreflexão ordinária.
Quando os Irmãos leem mensagens que apontam para condições perturbadoras, onde irmãos encarnados e desencarnados são apontados como propagadores da desordem, tenham cuidado; essas mensagens são originárias daqueles que necessitam aplicar o Amor do Evangelho.
Quando os Irmãos assistem à psicofonias que maculam o atual desenvolvimento social, político, econômico, cultural, da civilização, reflitam de imediato e descartem atenção aos que falam; tais psicofonias são originárias de Espíritos que se servem de nomes veneráveis para se fazer ouvir e de médium envaidecido.
Quando os Irmãos compreendem as condições evolutivas a que todos estamos submetidos, percebe que o Amor de nosso Pai Celestial, que o Amparo do Mestre Jesus e que a Dedicação da Mãe Maria, continuam tão vivas e palpitantes em todas as criaturas; os que ainda carecem dessa compreensão, é por estarem ainda no caminho da redenção.
Queridos Irmãos! Louvado seja nosso Pai Celestial! Louvado seja o Mestre Jesus! Louvado seja a Mãe Maria! Louvado sejam todos os Abnegados Irmãos da Espiritualidade Superior! Estamos sob o amparo Deles. Se ocorrem na sociedade situações que levam muitos médiuns a se manifestarem como visionários da crise, da discórdia, da desunião, antes de lançar o pensamento de revolta ou de reprovação, façam uma oração!
Orem por todos aqueles que lançam pensamentos de pessimismo quanto aos caminhos da sociedade; pois estamos todos em permanente processo de evolução.
Fiquem em Paz!
Irmão Afrânio
Psicografado em 02 de setembro de 2015.

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

O Preto Velho

Chego de quietinho, com meu palheiro aceso
Trazendo o jeito velho, do pai zeloso
Que corteja os filhos, mas lhes almeja o consolo
Trago a paz de Deus, e levo a dor do filho
Deixo no ar o aroma de fumo doce
Que contagia e impressiona os sensitivos
Mas faço ouvir a gostosa risada
De carinho e afeição
Se quiser acender uma vela
Faz ela no teu coração
E levanta teus olhos
Para ver o Preto Velho
Te amparando o coração
Abre tua atenção
Escuta os conselhos de amor
Busca tua felicidade
Que a minha eu lhe dou
Não tenha medo da verdade
E ajuda a quem foi que chegou
Em tua casa as vezes passo
Para ver como vais
Se está bem, converso um pouquinho
Depois logo me vou
Se está acabrunhado, me achego a ti
Rezo em teu coração
Te amparo os pensamentos
E te sopro as orientações
Pois sou Preto Velho obreiro de Deus
Teu Pai Preto do coração.


Fique na Paz de nosso Pai!
Preto Velho, teu Pai Preto

Psicografado em 19 de agosto de 2015.

sexta-feira, 7 de agosto de 2015

Filhos!

A Alma evolui em decorrência das experiências pela qual passa, tanto no mundo encarnado, como no mundo espiritual. A diferença é que no plano dos encarnados as experiências são mais intensas e contribuem de sobremaneira para acelerar o progresso.
Quando nos revestimos de matéria, ou seja, quando encarnamos, temos a sagrada oportunidade de aprender condicionados aos esforços que fizermos para nos desprendermos e nos desapegarmos das questões materiais. E vejam que sublimidade; na medida que nos desapegamos das questões materiais, mais nos elevamos na espiritualidade, fazendo com que tenhamos melhores condições para discernir sobre as mazelas que prendem os espíritos aos planos materiais, e a louvável ascensão de nossas almas quando percebemos a intervenção do Pai em nos apontar o caminho do Bem.
Por hora, nos parece que os apegos aos anseios de crescimento interior estão na ordem de muitos devotados. Nunca antes na humanidade terrena se percebeu tantos corações que buscam o crescimento interior e se preocupam com a sociedade, com o ambiente, a natureza, os animais e na paz de espírito. Apesar de grassar na Terra focos de incompreensão por grupos de encarnados, fato é que a realidade tem apresentado uma condição diferente. Digamos que há um tom de luz um pouco mais matizado e translúcido a refletir para os planos espirituais.
Louvados sejam os que se esforçam no sentido do bem; que procuram a cada momento ou sempre que percebem a oportunidade, de praticarem o bem, dando atenção e orientando a quem necessita.
Doutro dia, quando excursionávamos em direção a uma casa espírita, fomos tocados por uma luz que irradiava de um veículo em trânsito numas das avenidas da capital de Porto Alegre. De imediato vimos o irmão encarnado acompanhado de seus mentores familiares; o encarnado não tinha nitidez do que ocorria, mas em seus pensamentos ele conversava com grande alegria com os entes espirituais, de forma que de seu coração irradiava fabulosa luz.
Ele seguia anônimo entre a multidão de carros, até se aproximas de um punhado de entulhos próximo a um viaduto. Ali estava um encarnado completamente desamparado pela sorte da vida material. Suas mãos estavam enrijecidas pela dureza da vida. O rosto todo enrugado como resultado ora do frio, ora do calor. O carro se aproximou; parou e buzinou. O irmão encarnado, sem saber o que acontecia, olhou para o motorista. Do olhar de dúvida do morador de rua, ao olhar de amparo do motorista, Deus fez brilhar o momento. O morador logo atendeu ao chamado do motorista, que estendeu a mão e entregou algo ao morador de rua. Depois seguiu sem mais parar.
O morador, que havia apanhado com as duas mãos o que o motorista lhe dera, viu algo que lhe encheu de emoção. Levando as mãos fechadas ao peito, não conteve a emoção e acorreu para debaixo de uma estrutura de papelão; e ali, escondido de todos os outros motoristas e transeuntes, chorou compulsivamente. Chorou tanto que o esgotamento lhe fez ficar como em posição fetal, aninhado em seus cobertores no chão. E, ali, naquela situação, o morador fez uma bela oração ao Pai. E como se fosse uma chama acessa em plena luz do Sul, a oração transformou a atmosfera daquela região e o local de trabalho onde logo chegou o motorista.
O que o motorista deu ao irmão morador de rua? Foi solicitado anonimato pelo próprio motorista em seus mais íntimos pensamentos. E louvamos isso.
Mas pense: o que você daria para alguém, que seja significativo para ela e que possa despertar os sentimentos mais nobres. Faça uma oração, e nosso Pai Celestial lhe enviará irmãos de amor para intuir sobre o que fazer. Faça o bem, pois que ama ao próximo, ama a Deus.
Fiquem em Paz.
Irmão Aníbal

Psicografado em 06 de agosto de 2015. 

quinta-feira, 30 de julho de 2015

Navegando no Umbral

Para penetrar em certas regiões umbralinas, com o propósito de promover resgates de almas, é necessário a utilização de equipamentos capazes de conduzir as equipes socorristas, bem como a de abrigar e dar o suporte indispensável aos resgatados.
Não deve ser novidade para os estudiosos do Espiritismo que; há registros sobre “Casas” que mudam de lugar no Plano Espiritual, como a conhecida Casa Transitória de Fabiano; também há registros sobre veículos que penetram nas regiões umbralinas, como o registrado por André Luiz. Mas também há visualizações na Terra, destacada por encarnados, de discos voadores.
Ocorre que no Plano Espiritual, para poder garantir a condição de melhora dos resgatados nas regiões umbralinas, bem como para exercer maior proveito das equipes e de suas ações louváveis nas atividades de resgate, ocorre que a espiritualidade faz uso de naves espaciais. Semelhante a Casa Transitória de Fabiano, algumas dessas naves são construídas com o tamanho de dezenas de quarteirões. Gigantescas fortalezas que navegam pelo Umbral, estacionando e servindo de porto para outras naves de menor tamanho e que também servem para atividades de resgate.
Centenas de irmãos que atingem a condição de resgate, ou seja, que mudam seus pensamentos em direção ao Pai Celestial, são acolhidos pelas equipes de resgate. Alguns chegam a necessitar atenção especial e imediata e essas são executadas pelas pequenas naves de sondagem, onde o socorro é específico para a necessidade da alma resgatada.
Quando acolhidos nas gigantescas fortalezas, na gigantesca nave, a alma é internada em quarto hospitalar onde a arquitetura interna lhe dá a impressão de estar em um prédio de uma cidade. Conforme o tempo que essas gigantescas naves singram pelo Umbral, as vezes anos ininterruptos, alguns pacientes, em decorrência de melhoras significativas, passam a trabalhar em pequenas atividades de auxílio. Sentem eles que estão morando numa pequena cidade, visto que essas gigantescas naves são construídas para oportunizar o melhor ambiente para os seus internos.
Não rara são as vezes que algumas dessas naves, sejam as gigantescas ou mesmo as menores, se fazem visíveis, de forma isolada, no plano dos encarnados. Nesses casos específicos, as naves desenvolvem incursões na matéria densa para condicionar aos que serão resgatados uma melhor ação das equipes socorristas; pois não é raro que, em casos dessa envergadura, a alma se considere ainda encarnada e transita por região umbralina que interpenetra o mundo dos encarnados. Nessa condição, essas almas têm os sentidos como dos encarnados, de forma que não enxergam ou sentem o mundo invisível.
Ninguém fica desamparado. Todos são acompanhados pelos planos da Espiritualidade. E tão logo as almas que transitam no Umbral passam a despertar suas consciências para o Pai Celestial, se desfazendo das amarras carnais e dos pensamentos egocêntricos de satisfação própria, a luz se faz e as equipes do bem atuam.
Fiquem com Deus!
Irmão Aluízio

Psicografado em 29 de julho de 2015.

quarta-feira, 8 de julho de 2015

O desencarne de Allan Kardec

Eis que o momento chegou. Era dia 31 de março de 1869, fazia dez dias que a estação da primavera iniciava a florir Paris e Kardec contava com 64 anos e cinco meses. As orientações da Espiritualidade, de amigos fraternos, já haviam lhe indicado atenção quanto ao trabalho estafante. Os trabalhos exaustivos e a dedicação incansável à missão de fazer nascer o Espiritismo, somado ao cansaço da mudança para o novo lar e ao frio do inverno que cobrou um esforço maior do coração, fizeram com que as rotinas de trabalho do missionário chegassem ao intervalo de descanso.
O desencarne se fez de forma abrupta. Somente suas mãos espirituais acolheram ao peito no momento fugidio de uma sensação de aperto e queimação. Tudo ocorreu muito rápido, poupando Kardec de qualquer sofrimento físico ou de embargos que estendessem um prolongamento de uma vida parcial do encarnado. O desligamento imediato de partes vitais oportunizou ao missionário enxergar o aparelho físico já inerte, enquanto que o irmão que pegaria os pacotes da Revista Espírita, assustado, procurava reanimar o combalido corpo, chamando-o pelo nome. Gabi, sua esposa, nada demorou para verificar que o momento havia chegado. O corpo de Kardec não reagia mais. E ali estava o Espírito de Kardec a observar a cena, lhe causando certa confusão e angústia ao ver e ouvir a dor, o pesar e o sofrimento daquela que lhe apoio sem pestanejar.
A lástima dos amigos ao chegarem e observarem o missionário Kardec sobre um colchão, faziam ao Espírito recém desencarnado sentir na sua Alma o ecoar da dúvida quando dos primeiros momentos que tomou para estudar sobre as manifestações do mundo invisível.
A sala onde o corpo era velado estava repleta de Espíritos, confirmando ao missionário que, de fato, o mundo invisível se acotovela em observar o mundo dos encarnados.
Kardec, agora desencarnado, não arredava do lado da sua esposa Gabi. Junto de Kardec estava o Espírito de seu pai, lhe dando o suporte necessário para o momento de transição. Foi esse Espírito, seu pai, Jean-Baptiste Antoine Rivail, quem acompanhou, orientou e protegeu Kardec durante a atividade missionária de estabelecer o Espiritismo. Pai esse que desencarnou em atividade militar na Espanha, quando Kardec, ainda na infância, tinha de três para quatro anos. O Espírito de Jean-Baptiste acolhia e aconselhava Kardec a cada momento específico do velório, do cortejo fúnebre e das homenagens; da mesma forma que durante a construção da Doutrina também o fizera, ao chamar a atenção sobre questões textuais e orientar sobre o conhecimento espírita organizado por Kardec.
Ocorre que Kardec recebeu do Alto a oportunidade de acompanhar todo o cortejo fúnebre, e pode, assim, ouvir e sentir os efeitos das conversas e dos pensamentos dos encarnados. Ouviu cada palavra dos companheiros que acolheram em discurso junto do local onde era depositado o corpo. E com maior facilidade pode perceber e distinguir o que era dito com sinceridade, daquilo que era pronunciado apenas como pompa; identificando sentimentos de sinceridade, interesses e também de oportunidades que se manifestavam no íntimo dos encarnados que labutariam pela continuidade do Espiritismo.
Kardec vislumbrou nos discursos a verdade ditada pelos Espíritos Superiores quando da origem da Doutrina. O Espiritismo não seria mais o mesmo. Outros propagadores; novas realidades. O Espiritismo se propagaria, sim, tal como fora ditado pelos Espíritos em Prolegômenos, no Livro dos Espíritos, ou seja: a de que a vaidade de certos homens, que julgam saber tudo e tudo explicam a seu modo, dará nascimento a opiniões dissidentes. Mas, quanto aos seus fundamentos, a Doutrina será sempre a mesma para aqueles que receberem comunicações de Espíritos Superiores.
A certeza nos princípios do Mestre Jesus e a crença nas bases da Doutrina era o que lhe dava um pouco de tranquilidade quanto ao coração da sua companheira Gabi, que poderia ser arrastada ao erro para atender às particulares pretensões de certos propagadores do Espiritismo.
Terminado os atos fúnebres, o cerimonial se desfez e Kardec se despediu daqueles que lhe foram caros. Seu retorno só ocorreria em próxima encarnação, sem haver tempo nesse interregno para qualquer aproximação ou manifestação do missionário no mundo encarnado. O Espírito Jean-Baptiste levou Kardec para o acolhimento hospitalar na Espiritualidade. Afinal, era necessário o atendimento revigorador da Alma de Kardec; bem como o órgão cardíaco necessitava de reparos.
Bartolomeu (Espírito Mentor)

Mensagem recebida em 07 de julho de 2015.