Foi um tempo que passou.
Tive diferentes momentos na vida quando estive na carne. Diferentes sentimentos
me percorreram a Alma. Mas sempre me dediquei diante das situações, as mais
pequenas que fossem.
Fui mãe zelosa e sempre
procurei atender os filhos com mais atenção que pude. A pobreza que assolou na
época fazia das dificuldades a forma como a mais difícil de se passar. Mas tudo
foi realizado com o terço na mão e com muita fé no coração.
Dias difíceis são para
aprender e guardar. E os mais sóbrios são aqueles que quando recordamos,
encontramos os maiores aprendizados. E foi com o zelo de uma mãe dedicada, que
dava de si para o conforto dos filhos, que pude acalentar as dificuldades pelos
quais não queriam que meus filhos sentissem. Também não desejava que eles
percebessem.
Mas a situação era tão
sublime, quando nas orações procurava olhar em pensamento um pão na mesa; fazia
isso para pedir ao pai que atendesse quanto às dificuldades do alimento...
queria que não faltasse comida aos filhos.
Mas, de vez em quando a
comida até diminuía e as orações se faziam em matérias e sentimentos de outros,
que percebendo minhas dificuldades, estendiam um pão ou algum pacote de comida.
Em minha época, de vida no
interior, a vida de mãe solteira não era muito aceita. Tive uma vida repleta de dificuldade quanto a essa
questão do reconhecimento amoroso da comunidade.
Mas estou apenas a
recordar as experiências, e não a reclamar..., tudo é uma aprendizagem, que foi
e é muito útil para atingirmos maiores momentos com os Espíritos Superiores.
Mas como estava
escrevendo... Fui mãe zelosa e sempre me dediquei com minhas forças para os
meus filhos. Tive um filho com deficiência e fui abandonada pelo marido em
mesmo momento da gravides.
Depois fiquei encantada e
com a esperança refeita quando outro rapaz se aproximou. Mas a única coisa que
me deixou foi a felicidade de uma filha. E esse dadiva divina foi minha base e
é minha luz até na Espiritualidade. Minha filha foi quem me auxiliou a cuidar
de meu menino, e também depois de mim.
Tive meus sonhos
desmanchados para aprender a caminhar com as próprias pernas. Tudo dentro da
misericórdia divina e em consonância com o amor de Cristo. Amor e Fraternidade.
Eis o que aprendi em minha vida com a carne. Temos de ter Amor para com todos e
eterna Fraternidade de forma indistinta.
Hoje vejo e relembro o
aprendizado e compreendo como foi é, e sempre será, estar aprendendo sobre o
Amor e a Fraternidade. E com certeza a pratica leva à perfeição. E nesse ponto
clamo para estarmos sempre atentos. As mães, as mulheres trazem no íntimo uma
chama, uma luz, um átomo que as propicia o Amor e a Fraternidade para com todos
os irmão.
Amar sempre e ser Fraterna
indistintamente. São aprendizados e práticas de quem percorreu a carne com um
menino e uma menina de “ouro”. E hoje os vejo com luzes em meu Mundo, na Terra
ou na Espiritualidade, são ambos meus anjos. Guardião e Protetor.
Fiquem com Deus e pratiquem
o Amor e a Fraternidade.
Luiza A. J. P.
Psicografado em 15 de junho
de 2018.