Quando recordo e revivo os
dias que pela Terra passei, sinto uma alegria muito grande em reconhecer as
pessoas que me ajudaram no meu crescimento.
Vejo minha entrada na Terra
pelas mãos de minha mãe. Que ela sempre se dedicou em dar o melhor de si para
mim. E vejo meu pai que também trabalhou de sol a sol; e que por vezes deixou a
dor ser menos forte do que a minha necessidade, e mesmo doente foi em busca do
pão para o meu sustento.
Vejo meus irmãos que
comigo dividiram o mesmo espaço doméstico e das confusões que fizemos no
ambiente.
Vejo as aulas, na escola
perto de casa, onde as professoras iniciaram as ciências e as artes para mim.
Vejo o andar dos anos e
como esses mesmos anos forem transformando as rotinas e o meu pensar, como o
tempo foi burilando a minha forma de ver e sentir o mundo. Mais que isso, vejo
como as voltas do mundo geraram e me levaram para mais perto de Deus.
Mas vejo o quanto sou
pequenina diante da grande obra divina, uma pequena centelha de luz a percorrer
diversos tempos, diferentes roupagens, diferentes caminhos e se encontrando com
as outras almas em diversas encruzilhadas das vidas, das vidas sim, no plural.
Vejo a quantidade de
experiências vividas e as transformações que passei e ainda estou passando.
De uma luzinha esmaecida e
cintilante se transformando em algo mais radioso em cada caminhada nas
encarnações.
O amor que construímos em
cada caminhada, são como a Luz do Sol, são como iluminar o coração a beneficiar
a todos e todas por onde passamos.
Vejo que a vida, ou
melhor, as vidas, são nossas passagens para um dia chegarmos aos nossos
destinos, ao que todos devem chegar, ao coração de Deus.
Da irmã Iolanda.
Para sempre.
Amores!
Psicografado em 13 de
julho de 2018.
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