Tive muitas dificuldades
quando estava vivendo na Terra. Certamente todos os têm. E não cabe a ninguém
tentar comparar as mesmas e colocar uma medida entre aquelas que se quer
classificar como mais ou como menos difícil. É que a cada um a dificuldade é relativa.
Mas é exatamente ai que a vida se revela.
As dificuldades são o
testemunho que a beleza da vida se faz. As dificuldades celebram o nosso
aprendizado e nos ligam aos entes queridos da Espiritualidade. E ai esta,
exatamente, a beleza da vida.
Quando experimentamos as
dificuldades, sentimos a nossa diminuta condição diante da grandiosidade do
universo. Nessas situações nossos corações, nossa alma, nossos sentimentos,
conversam no recolhimento intimo onde se oportuniza o encontro sagrado de Deus.
Um encontro com nossos entes queridos que estão na Espiritualidade.
Entre palavras sopradas ao
coração, também são passadas a sensação que tudo irá passar; que as situações
melhorarão. É o encontro de vidas, de almas, de amore. E o aconchego de luzes e
de sentimentos a se abraçar pela fé. A vida nessas oportunidades se faz
iluminar, ao aproximar pessoas que se querem bem.
Mas nem sempre ocorre a
devida atenção. E a pessoa encarnada deixa de escutar a alma, o sopro no
coração, a luz e a esperança. É quando decide aprender de maneira torta sobre
as coisas de Deus. E no abreviar a vida na carne, assume uma condição
antagônica a Moral do Cristo.
Mas a beleza da vida está
no exato momento em que aquela escuridão que preenchia os pensamentos, que
fazia a alma sofrer por coisas passageiras, é quando se ilumina pela
graciosidade do olhar materno.
A vida é bela pelas Mães Espirituais
que nos amparam, acolhem, revigoram, acalentam e nos recolhem dos lugares
sombrios em que mergulhamos.
Queiram ou não: sempre há
uma Mãe Espiritual, uma “Mãetora”. E ela cuida no silencia da alma aos filhos e
filhas que passam por dificuldades e que ainda pensam que estão só.
Mesmo na dor, ela está ao
lado.
Mesmo na escuridão ela
segura a “vela” para iluminar o caminho.
Mesmo na doença, ela traz o
remédio da alma.
Mesmo na desesperança, ela
sopra no coração a fé que conforta.
Se um dia abreviei minha
passagem pela Terra foi por que não desejei à escutar.
Mas, independentemente de
tudo, ela já mais me abandonou: Minha querida “Mãetora”, Minha Mãe Espiritual.
Que me segura e guia em
todos os dias.
Maristela
Psicografado em 31 de agosto
de 2018.