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segunda-feira, 4 de março de 2019

Muito amor no coração!


Foi com essa frase que fui recebida na espiritualidade. Fui chegando aos poucos perto dos que me chamavam e percebendo que não fazia mais parte do mundo dos encarnados.
Fui espírita devotada. Sempre frequentei a casa espirita e fazia todas as atividades que me eram atribuída. Nunca procurei fazer mais do que me mandavam, pois tinha um pouco de dificuldades no entendimento das coisas.
Outra coisa que me prendia a essa dificuldade era de não ter uma mediunidade aflorada.
Fazia tudo com muita dedicação, mas sem ter clareza de que algum espírito estava próximo de mim, ou mesmo me intuindo, ou ainda me movimentando o corpo.
Mas como minha fé era grande, sempre confiei de que os meus guias e mentores faziam a sua parte.
Ouvia diversas vezes as pessoas falarem sobre os espíritos e suas manifestações. Participei de grupos de desobsessão para dar o apoio, pois preferia apenas a ajudar os outros médiuns.
Participei dos trabalhos de cura, mas também só dando o apoio e nunca me envolvendo além do que me orientavam. Tive sempre curiosidade de saber tais coisas, e de como elas aconteciam, como a cura se fazia e como as pessoas envolvidas eram curadas pelos médiuns.
Mas como não tinha a mediunidade, tinha uma grande fé de que tudo estava correndo em conformidade com a espiritualidade.
Com o passar dos anos, fui ficando com o peso do corpo e com as dores e sintomas que só a idade pode compreender.
As dores se tornavam minha companheiras dia e noite. Mas o pior foi o câncer. E esse ficou evidente quando da biopsia identificou não só a malignidade, mas também a proporção que tinha já assumido.
Mas a fé não podia faltar.
O que faltou foi a visita dos amigos e amigas.
Aqueles que se diziam companheiro de jornada, esqueceram de me visitar quando fiquei acamada e com os dias e horas a contar.
Mas não estou reclamando, não! Estou apenas destacando sobre a situação amorosa que vivi e convivi.
Agora que do lado de cá estou. Ou seja. Agora que estou na espiritualidade, posso perfeitamente compreender tudo que vivi, e sobre tudo que na casa espirita não compreendia.
É maravilhosa a passagem quando se dá com o mínimo de conhecimento. Naquela noite de inverno, no hospital, quando as maquinas já apontavam a minha morte, vi a luz que se fez em todas direções.
Ouvi uma voz doce e suave a me chamar e a luz a me esquentar o peito, a me aquecer o coração.
Ora só! O coração passou a bater calmamente, e uma leveza incrível se fez. Eu era livre, livre das dores e do peso.
E as pessoas que me chamavam eram amigas e amigos, familiares e queridas irmãs, que já tinham falecido antes de mim. E alguns espíritas que conheci na casa, mas que já tinham partido, também vieram ao meu encontro. E, nossa! Como é bela a chegada! Como é gratificante o aconchego. Ao me chamarem fui deixando o quarto e me achegando ao grupo de queridos.
E em abraços confortadores, me pus a acarinhar os cabelos de minha mãe, como fazia quando ainda ela me apanhava no colo, quando criança.
A vida na espiritualidade não é de descanso e nem de férias. Nós nos dedicamos com muito mais trabalho e dedicação. Mas sem o tão desgastante cansaço que abate sobre o corpo.
Hoje sei como se dá as curas, os passes, as desobsessões e tudo mais que envolve os trabalhos espiritas.
Quero deixar um grande beijo para todos e todas que se dedicam ao trabalho de amor e caridade. E saibam que é com muito amor no coração as recebemos juntas e juntos nos trabalhos.
Fiquem com Deus.
Maria
Psicografado em 01 de junho de 2018.

domingo, 11 de fevereiro de 2018

Acreditar!


A vida na espiritualidade é repleta de surpresas e de aprendizados. Ontem mesmo me deparei em duas situações distintas. Uma foi o caso de assistir ao desenvolvimento mediúnico que era realizado em uma Casa Espírita. O outro foi o de presenciar a conversa de familiares sobre os casos de mortes prematuras.
Na primeira situação, ou seja, no caso do desenvolvimento mediúnico, os participantes traziam as ideias preconcebidas de que tudo estaria atrelado aos fatos do animismo, ou seja, que os casos de manifestações eram originários dos próprios pensamento dos médiuns. O que prejudicava a atividade em si, a de estabelecer uma comunicação mais atenta com a espiritualidade presente.
Já no outro caso a parte da conversa sobre os desencarnes prematuros, os familiares discorriam sobre questões que até então não compreendiam casos práticos sobre cada situação. Isso tudo era decorrência das vivências ocorridas nas últimas semanas no Brasil, e noticiados e mobilizados na sociedade.
As surpresas que temos presenciado aqui, são os pensamentos que se distanciam dos fatos reais e concretos. E mesmo com os entendimentos mais adequados, já trabalhados na Terra, a insistência no erro continua sendo a pedra de toque nessas e noutras questões.
Acreditar vocês em si mesmo e no que prescreve o estudo. Esse é o motivo e motor principal do desenvolvimento. Vamos buscar acreditar mais em si e nos próprios estudos aplicados para então desenvolvermos. E, assim evitar que surpresas diversas causem um entrave ao desenvolvimento e especialmente ao entendimento e evolução do espírito.
Fiquem com Deus!
Irmão Benjamim
Psicografado em 14 de outubro de 2017.

segunda-feira, 18 de setembro de 2017

UM DIA ESPECIAL

Hoje é um dia especial. Daqueles que ficam marcados na lembrança, na alma. Pois estou aqui para contar um pouco de mim.
Com a permissão dos mais queridos irmãos, pude hoje vir até aqui.
Trazido em caravana, e acompanhado de muitos outros.
Mas então foi assim...
Quando morei em algum lugar dessa grande Porto Alegre, fazia da minha profissão o ganha pão necessário para a vida diária.
Os anos passaram rápido e sempre mantive tudo o que pude para o sustento da família.
Quando meus filhos vinham falar de Espiritismo, não dava a devida atenção. Retrucava as histórias e fazia comentários de descrença.
Mas foi quando morri que tive uma oportunidade muito boa para compreender sobre o Espiritismo.
Diante da realidade passada a vivenciar, pude então entender as coisas ditas pelos filhos.
E o que mais gratificou-me foi o fato de vê-los no Centro Espírita orando por mim.
Sim! Lá vi eles. E foram diversas as vezes. Eles chegaram no Centro, e no início era com aquela saudade que até me constrangia, pois não conseguia lhes falar, mas apesar disso, eles tinham a certeza de que eu estava bem, mas quando eles adentraram no Centro Espírita, logo pensavam em mim e uma luminosidade me tocava, e uma chuva luminosa me rodeava.
Como isso me aliviava a saudade, assim como aliviava a dos meus filhos.
E via que diferentes equipes de espíritos, de trabalhadores anônimos, se desdobravam em trabalhos diferenciados para atender as orações, as preces dos familiares e amigos amados.
Em meu entorno os familiares que comigo estavam, me explicavam sobre a caridade do pensamento. O quanto as orações repercutem na alma. E de fato, sentia isso com total vibração. E na medida que isso me tocava profundamente na minha alma, passava a orar pelos meus filhos, estabelecendo uma sintonia de luz, que se multiplicava em cores e matizes, envolvendo meus filhos no Centro Espírita. E essa se propagava por mais tempo. E bastava que eles pensassem em mim que elas voltavam a dar piscadelas em seus entornos como se fossem vagalumes multicoloridos.
Pois é! O Espiritismo apresenta conhecimentos que vão além do entendimento humano. E os corações se multiplicam quando a compreensão da grandiosidade divina se faz entendida e vivenciada.
E é nessa vivência que faço a cada instante novo, agora aqui desse lado.
E poder contar um pouco sobre essa experiência, me faz sentir o quanto o amor é real e verdadeiro.
Quando cheguei na espiritualidade, é claro que me senti confuso. Apesar da ajuda e amparo de minha mãe, de meu pai, de minha avó, e de amigos que antes aqui chegaram, confesso que tive um pouco de dificuldades.
Mas quando meus filhos oraram por mim, pude mergulhar meus pensamentos, minhas lembranças, no que eles comentaram sobre o Espiritismo lá em casa.
E foi lembrando e vivenciando que pude me melhorar e aprender.
Da tristeza e da saudade, o consolo se transformou em eterno amor e gratidão.
Não esmoreçam! A vida eterna se faz a cada pensamento. E o amor ganha contornos universais. Suas amarras nunca se desatam. E a cada oportunidade dada, é em sonho que me encontro com meus filhos.
E agora posso louvar a grandeza do amor, como nunca. Pois aqui é isso que vivenciamos todo o momento.
E desejando Paz e Amor,
Para Todos, me despeço!
Fiquem em paz.
Fernando


Psicografado em 12 de agosto de 2017.

terça-feira, 15 de março de 2016

ORAÇÃO PARA CASA

Senhor!
Mestre de toda a humanidade!
Ilumina as Casas de oração e acolhimento.
Que todos aqueles que ali trabalham em teu nome,
Sintam o coração transbordar em luz:
Para os que buscam conforto;
Para os que oram por seus entes amados;
Para os que precisam de consolo.
Que cada trabalhadora das Casas de oração e acolhimento,
Vibrem o coração em sintonia com a Mãe Maria
E que possam com suas palavras:
Acariciar os Corações dos filhos de Deus que sofrem;
Iluminar as Almas aflitas;
Orientar quem está perdido.
Que cada trabalhador das Casas de oração e acolhimento:
Estendam suas vibrações de proteção para quem tem medo;
Encorajem o primeiro passo aos incrédulos;
Libertem das trevas o incauto.
Senhor!
Permita, mesmo diante das dificuldades que as
Casas de oração e acolhimento passam,
Que elas continuem, com as trabalhadoras e trabalhadores
Anônimos e solícitos,
A semear o teu Amor, a Verdade e a Vida!
Ramificando a cada dia a Caridade e o trabalho
Abençoado do Acolhimento Fraterno!

Irmão Chico
Psicografado em 14 de março de 2016.

domingo, 24 de março de 2013

Espíritas e Doutrina


Complacência para com todos e principalmente para consigo.
Essa é a frase que melhor aponta para as atividades da Casa Espírita.
A causa Espírita ainda necessita atingir sua maturidade na Terra.
Apesar dos médiuns, oradores, trabalhadores, cumpre ainda chegar à maturidade do desenlace da Doutrina Espírita.
Aos poucos a Doutrina desenvolve o progresso intelectual dos seus adeptos. Também desenvolve a mediunidade, tentando desfazer o animismo em muitos trabalhadores. Tarefa essa complicada diante do conhecimento ainda limitado daqueles que labutam e se dizem conhecedores do assunto.
A Doutrina carece de maturidade frente aos desafios que o novo século exige. Aos afeitos em apregoar que vive-se a transição, fica uma enorme lacuna ao conhecimento doutrinário, quando na própria Obra do Codificador foi atestado que a Doutrina, ou seja, o Ensinamento ditado pelos Espíritos, em meados do século XIX, é que abriam caminho e acendiam a luz da consciência dos homens para uma Terra de Regeneração.
Quem propala que a Terra está no atual momento em transição para Regeneração, esquece que para Kardec essa afirmação era dada pelos Espíritos da Codificação para o período do Professor Rivail. Foi ao tempo de Kardec, quando da codificação, que a Terra entrou no período de transição de um planeta de Provas e Espiações, para um planeta de Regeneração.
Aos Espíritas estudiosos, independente dos erros sistemáticos e doutrinários que os Irmãos trabalhadores, oradores e colaboradores venham a cometer, lembrar de Amar sempre. Apesar do Espiritismo carecer de maturidade; o Amor ao próximo, esse deve ser o lema do bom Espírita, hoje e sempre.
Irmão Aníbal
Psicografado em 18 de março de 2013.

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Trabalho e Disciplina


Paz e Luz!
Irmãos! Que o Amor de nosso Pai de Amor ilumine o Coração de cada um dos diletos Irmãos trabalhadores desta humilde Casa de Fraternidade.
Caminho, Verdade e Vida! Dignidade e Amor contemplam cada recanto deste espaço abençoado.
Diversos Irmãos da espiritualidade se acotovelam por entre cada uma das repartições, enchendo de Luz e completando as diferentes atividades que aqui são realizadas.
A Vida é extremamente exuberante e as diversas atividades escrevem diversos momentos de evangelização e enchem o coração de todos os necessitados e também dos trabalhadores que, atuando ao seu turno, completam a atividade dirigida pelo Mestre Jesus e por uma iluminada equipe de Espíritos Superiores.
Irmãos! A Vida na Espiritualidade, nesta Casa, revela-se com uma grandiosidade magnífica!
Aqui temos um conjunto incomensurável de recursos que completam uma rede que flui ao infinito, ao desconhecido, ao universal.
A Vida nesta Casa, na sua integralidade Espiritual e Material, sofre modificações permanentes em direção ao bem.
Cada Irmão necessitado que aqui traz suas agruras, suas cargas, suas dores, são transmutados em proveito próprio e em benefício para a Casa, que passa a receber mais e mais Irmãos em busca da Luz e da Paz!
Assim, deixamos nossa rápida e simples mensagem! Que ela sirva de entendimento sobre a grandiosidade das atividades que aqui são realizadas! Cada trabalhador deve cumprir sua atividade com Disciplina... Disciplina... Disciplina!
Lembrem dos dizeres do Mentor Emmanuel!
Com Paz!
Psicografado em 30 de junho de 2012.

terça-feira, 8 de maio de 2012

Energias Magnéticas nas Salas Cirúrgicas


Nas Casas Espíritas, ou Centros Espíritas, ou ainda nas Organizações Espiritualistas que executam atividades mediúnicas sob o amparo da Espiritualidade no trato da Medicina Espiritual, onde são realizadas as atividades de Magnetismo Cirúrgico, ocorrem complexos arranjos de combinações a envolver os fluidos adquiridos junto aos organismos dos médiuns, com os fluidos elaborados nos equipamentos que orbitam logo acima da maca onde ficam deitados os pacientes.
Aos Irmãos Encarnados que possuam a vidência em certa medida, podem visualizar algumas estruturas metálicas que ficam praticamente na altura das testas dos médiuns postados em pé, junto à maca. Ocorre também a visualização de frascos ou ampolas luminosas ligadas à estrutura metálica e de onde pendem caninhos, semelhantes às mangueiras terrestres usadas na aplicação de soros. Também nessa mesma estrutura metálica é possível ver, seja localizada ao centro ou em alguma das duas extremidades que coincidem com os pés ou a cabeceira da maca, esferas luminosas, e que podem ser percebidas pelos Médiuns videntes como semelhantes às lâmpadas terrenas, que emitem luz colorida e em acordo com as necessidades curativas do paciente. A cor da luz pode variar do amarelo claro ao violeta, do azul celeste ao verde esmeralda.
Também pode ocorrer, aos Irmãos Encarnados que possuam algum grau de sensibilidade, em sentir como se houvesse uma nuvem de ar quente na altura da testa quando se está postado em pé e junto da maca.
Em geral, essa sensibilidade calorífica decorre quando o equipamento entra em funcionamento para elaborar as combinações fluídicas ao paciente. É no momento de funcionamento que os Médiuns poderão enxergar ou sentir, conforme as faculdades mediúnicas, o equipamento espiritual de uso no Magnetismo Cirúrgico aplicado aos Encarnados.
Vale ressaltar que os Médiuns são instrumentos utilizados pela Equipe Espiritual de Médicos, Enfermeiros e Colaboradores, e todos, indistintamente, que estão presentes para os trabalhos de Magnetismo Cirúrgico são conectados por diminutos fios de luz ao aparelho localizado sobre a maca.
Partes dos fluidos poderão ser aplicadas diretamente do Equipamento ao paciente, mas a principal parte decorrerá da aplicação executada pelos Médiuns ao postarem as mãos logo acima do organismo dos pacientes.
Transformados em usinas de forças fluídicas, os Médiuns serão acionados pelo Equipamento, aonde os Médicos da Espiritualidade conduzirão a frequência magnética, fazendo sair pelas pontas dos dedos dos Médiuns o exato composto fluídico necessário para ser aplicado ao paciente. Nesse instante, a mão do Médium poderá ser levada pelos Médicos da Espiritualidade até a altura da região enferma dos pacientes, e funcionarão como verdadeiras lanternas de luz a iluminar dores, desfazendo sofrimentos, e realizando delicadas aplicações fluídicas em Cirurgias Magnéticas Espirituais.
Irmão Luiz Antônio
Mentor responsável pelas Cirurgias Magnéticas.
Mensagem recebida em 07 de maio de 2012.

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Confia sempre!


Apesar das mudanças que uma Casa Espírita pode apresentar na transitoriedade das coisas naturais e humanas, sempre chegará o momento da renovação e do reconforto. Momento em que as ordens internas, animando os diretores e dirigentes, conseguirão o equilíbrio emocional e espiritual e colocarão na linha reta do bem os trabalhos benfazejos da Doutrina.
Confia que cada trabalhador terá condições de contemplar os trabalhos de cada momento e seguir no caminho em direção do amor e do afeto ao próximo e aos irmãos mais necessitados da espiritualidade; irmãos que acompanham os encarnados, ou mesmo os irmãos da espiritualidade que chegam trazidos pelo sentimento de procura e de socorro espiritual.
Haverá o momento de dedicação exclusiva aos trabalhos de caridade espiritual e de bondade e dedicação aos homens, de cada uma das necessidades, sejam elas cármicas ou apenas momentâneas.
Tudo se acomodará com o passar do tempo. E o equilíbrio se afirmará com tal força que tudo será como o Sol radioso do horizonte em flor.
Irmão Benjamim
Psicografado em 28 de novembro de 2011.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Carta ao Dr. Bezerra


Dr. Bezerra,
Quando te conheci, estava angustiado pela dor que me consumia a alma. A doença havia me tomado parte do corpo físico e o sofrimento era constante. Porém, com sua intervenção, ainda no Centro Espírita, sob o amparo de preciosos médiuns que o serviam de instrumento, você passou a transformar a dor em esperança de renovação. Daquele dia em diante, minha fé redobrou as esperanças quanto as potencialidades de nossos Irmãos. A corrente que se forma com as mentes que desejam o bem é de tal magnitude, que só pude conhecer quando cheguei na Espiritualidade.
Confesso que fiquei muito impressionado com todas as grandiosidades que são trazidas à Terra, aos médiuns de cada Casa que serve de abrigo e de reconforto a todos que buscam o aconchego de nosso Pai eterno.
Dr. Bezerra, a sua intervenção cirúrgica aconteceu vinte e cinco anos antes do meu desencarne. Sem o seu trabalho, teria chegado antes na Espiritualidade e deixado de participar em diversas atividades dedicadas ao próximo. Certamente teria deixado de angariar diversos bônus para o meu aprimoramento e minha passagem teria ocorrido em condições que nem gosto muito de imaginar.
Mas foi sua luz que abriu caminho para minha completa melhora, física e espiritual. Meu voto de gratidão para você foi o de eu mergulhar como trabalhador assíduo nas atividades da Casa Espírita que serviu como pronto-socorro no momento que mais necessitei.
Confesso que sua influência mexeu com minha maneira de ver e de compreender sobre o mundo onde todos nós vivemos; seja ele material ou Espiritual.
Vi que a Terra, assim como os diversos mundos onde a carne ainda serve como veículo para o nosso aprendizado, para o aprendizado de todos os Espíritos, é apenas um breve momento na nossa jornada em direção ao Pai eterno.
Ainda não tive a oportunidade de lhe transmitir pessoalmente o meu mais sincero agradecimento. Cheguei na espiritualidade a pouco mais de cinco meses e as constantes atividades nos impossibilitam divagar em amenidades que podem comprometer as atividades junto aos Irmãos que mais necessitam. De outra parte, sei, ainda, que não estou em condições tão aprimoradas para poder conversar com você sem a intervenção medianímica de Irmãos maiores da Espiritualidade.
Todavia, em meus pensamentos sei que já conversamos muito e mesmo assim senti a necessidade de lhe comunicar por carta o meu agradecimento. Mesmo estando na Espiritualidade, desejei deixar o registro de meu agradecimento pelas mãos de um médium na Terra. Fato que quando estava encarnado não o fizera. Faço agora o registro e rogo ao Pai eterno que derrame sobre você, meu querido Irmão Bezerra, e sobre toda sua equipe, as bençãos de amor e de paz. Siga seu trabalho de abnegação. Espero, um dia, poder estar em condições de acompanhar seus trabalhos, fazendo parte de sua equipe.
Aos Irmãos que labutam pelos que mais necessitam, nosso Irmão Dr. Bezerra continua sendo nosso esteio que deve ser seguido e copiado.
Mesmo aos encarnados, nosso Dr. Bezerra continua sendo o exemplo vivo de dedicação e de desprendimento.
Que a Paz de nosso Pai eterno encha o coração de todos.
Irmão Cristiano de Ataíde.
Psicografado de 12 de novembro de 2011.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Prolongamentos Espirituais dos Centros


Meus amados!
Muito tenho me debatido quanto aos afazeres terrenos e aos afazeres Espirituais.
Os trabalhos não cessam e são muitos os necessitados que merecem o nosso socorro imediato.
Aos Irmãos médiuns terrenos, fica o nosso mais saudoso abraço e afetuoso amor pelo desprendimento e dedicação, seja no apoio dado durante as atividades no centro, seja emprestando o aparelho para servir como veículo de comunicação entre nós e vós; entre o mundo terreno e o mundo Espiritual.
Quero deixar meu afetuoso abraço a todos aqueles que deixei na Terra após meu desencarne. Na Espiritualidade, fui acolhido por saudosos Irmãos de outros tempos e que me precederam na despedida do corpo físico. Aqui nós não temos tantos problemas quanto aos aspectos da matéria. Pelo contrário, nosso trabalho se destina em impor nossas necessidades sobre a Matéria a serviço dos encarnados e de suas enfermidades.
Nem sempre estamos qualificados para determinadas atividades; em especial aquelas que nos exigem maiores conhecimentos sobre as influências que decorrem do Espírito e da Matéria e suas relações com os diferentes fluidos.
Mas quero tranquilizar aos nossos queridos trabalhadores. “Ontem” eu estava encarnado entre vocês; hoje, depois do tempo necessário para o perfeito entendimento da minha condição, estou do lado de cá, entre os desencarnados; ou melhor, hoje eu me somo ao mundo dos Espíritos.
Contemplar o Centro que outrora trabalhei como encarnado, pelo viés do Espírito, trás maiores entendimentos sobre o como os trabalhos são maiores e muito mais complexos de como se imaginava quando transpassava a porta da Casa com minhas vestes de carne.
O empenho e a dedicação da Espiritualidade vão muito além das portas do Centro e antecedem em muito os horários estabelecidos para os inícios dos diversos trabalhos da Casa.
Diversos Irmãos e Irmãs acorrem ao encontro dos nossos médiuns e dos nossos assistentes. Todos recebem os cuidados fluídicos necessários para chegarem da melhor forma possível para as atividades vindouras.
Também são trabalhadas as entidades, na Espiritualidade, que acorrerão ao Centro em busca do valioso lenitivo do Evangelho e dos princípios curativos das chagas ocasionadas pelas baixas vibrações e aos vícios da Matéria. Muitos Irmãos necessitados e que se somam aos desencarnados desamparados, são intuídos em buscar adentrar no Centro para serem melhor encaminhados. Muitos chegam sem saberem que estão na condição de Espíritos libertos dos corpos. No Centro esses são orientados a ouvir a palestra e depois são encaminhados para os respectivos departamentos; salas específicas no Plano Espiritual que são verdadeiros prolongamentos das dependências do Centro.
Essa visão de uma Casa de trabalhos Espirituais muito maior do que as limitadas pelas paredes de tijolos é uma característica somente vista pela Espiritualidade. Quando encarnado, acreditava que existia uma casa igual, ou mesmo melhorada, na Espiritualidade e muito acima dela. O que vejo, em verdade, é que os Centros possuem grandes prolongamentos Espirituais de suas dependências materiais.
É interessante, pois a Casa ou Centro Espírita se assemelham aos corpos materiais, que possuem suas limitações físicas, mas seus perispíritos se projetam para mais além de suas estruturas físicas. As Casas Espíritas são da mesma ordem. Vejo toda a construção material e também vejo e me desloco por dentro de todas as outras dependências Espirituais da Casa. É como se o Centro tivesse sua própria abstração perispirítica.
Ora! Toda a construção material, feita pelos encarnados, está dentro de algo maior e bem organizado que é a Casa em sua construção no Plano Espiritual. Onde é a porta de entrada, existem no lado da rua algumas antessalas onde diversos Irmãos da Espiritualidade, que necessitam de amparo, são acolhidos.
Onde ocorre a palestra, atrás do palestrante, onde está uma parede, na realidade há uma abertura para outro ambiente da Espiritualidade, onde outra platéia fica atentamente ouvindo o palestrante encarnado. Essa platéia é composta pelos Irmãos da Espiritualidade que adentraram na Casa buscando a ajuda para suas angústias.
Em outras áreas da Casa, salas muito maiores aparecem aos olhos dos Espíritos, onde ocorrem os mais variados trabalhos de apoio e de orientação aos desencarnados.
Meus Irmãos e Irmãs. O desencarne trouxe-me a visualização da complexa organização que compreende um Centro ou uma Casa Espírita.
Fiquem sabendo que muito mais há além das paredes que limitam os espaços materiais de concreto ou de madeira. E que muitos outros trabalhadores da Espiritualidade atuam em atividades por demais complexas e que ainda são desconhecidas dos encarnados.
Fiquem com Deus,
Irmão Atanael
Psicografado em 17 de outubro de 2011.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Escola Espiritual de Alfenas – II


A Escola Espiritual de Alfenas desenvolve amplo trabalho na consubstanciação dos fluidos necessários ao desenvolvimento dos desdobramentos conscientes. Ou seja, para que o Encarnado possa desenvolver tal atividade, também é necessário que ocorra a influência da matéria sobre o Espírito, condicionando o corpo físico a receber uma determinada carga magnética, capaz de condicioná-lo a não apagar de todo as lembranças vivenciadas na Espiritualidade
Assim, com o auxílio de Médicos, os Professores e os Mentores conseguem capacitar os Encarnados para os trabalhos de desdobramentos conscientes.
Na Escola, o Departamento de Fluidificação e Magnetização presta serviços para diversas entidades. Todas elas recebem os preparativos necessários para iniciar as atividades correlacionadas ao progresso material dos Encarnados; progresso esse, obviamente, localizado em região específica do seu aparelho físico e destinado ao trabalho de eterificação e eterização de determinados laços fixados na matéria densa do organismo.
Para que se tenha uma melhor percepção, essa eterificação se dá nos laços da consciência, mais especificamente nos relativos à hipófise, glândula localizada no cérebro, na qual, quando se dá a acoplagem do Espírito ao corpo, toda a vez que esse retorna do sono e desperta, produz uma vibração que potencializa o esquecimento de muitos momentos vivenciados na Espiritualidade e também potencializa a fixação de ideias relacionadas às preocupações, imaginações e lembranças imediatas do Encarnado quanto a sua vivência na Terra e que ficaram em estágio letárgico quando iniciado a dormência do corpo físico.
Ao propiciar uma eterização fluídica nessa glândula, o Encarnado pode desenvolver a acoplagem com redução do impacto vibracional entre Espírito e Matéria, condicionando uma maior consciência da Espiritualidade.
Essa atividade pode ser desenvolvida pelos Mentores que conhecerem sobre tais procedimentos ou se estiverem sob orientação dos Professores ou Médicos da Escola Espiritual de Alfenas.
Para entender o que ocorre na acoplagem do Espírito ao Corpo, toda vez que tem início do despertar do organismo, é como se estivéssemos olhando para uma lâmpada e essa entra em uma cuba que lhe ofusca quase que por completo a sua luminosidade. Ocorrendo a eterização fluídica magnética da glândula, a acoplagem do Espírito passa a manter mais luminosidade que o normal, como se a lâmpada fora colocada dentro de uma cuba de vidro colorido e, deveras, transparente.
Assim, as lembranças ficam mais nítidas no consciente do Encarnado, propiciando-lhe maior discernimento quanto às vivências e experiências Espirituais.
Poderá recordar com maiores detalhes as conversas, os lugares e as pessoas com quem conversou. Também trará maiores impressões sobre aquilo que os sentidos lhe proporcionaram nos lugares por onde andou.
Nas atividades, a dedicação dos Mentores é primordial. Eles sabem quais os lugares da Espiritualidade que causarão maior percepção no Encarnado quando em desdobramento, propiciando-lhe o processo de consciência.
Meus Irmãos e Irmãs! Os trabalhos da Escola Espiritual de Alfenas já se fazem com um grandioso número de Encarnados. Todos são acompanhados e estão “catalogados”. As diversas dinâmicas e atividades desenvolvidas visam auxiliar no progresso do Espírito.
Assim como os trabalhos de fluidificação e magnetização ocorrem nos Centros e Casas Espíritas e Espiritualistas, para desenvolver as faculdades mediúnicas, também para o desdobramento consciente se dá fabulosa atividade. Porém, nesse caso o trabalho é mais direcionado ao ambiente doméstico devido às peculiaridades relativas ao momento do Encarnado; trabalho que deve ser realizado nos momentos que antecedem o desdobramento e a acoplagem do Espírito ao Corpo. Além disso, a vivência na Espiritualidade será outro ponto preponderante para potencializar as recordações e a consequente consciência durante o desdobramento.
Decorre dessa e de outras atividades o progresso do Espírito sobre a Terra. E mais e mais se perceberá homens e mulheres, Encarnados, recordando de suas vivências na Espiritualidade e de suas encarnações pretéritas.
Irmão Atanael
Psicografado em 21 de setembro de 2011.

Escola Espiritual de Alfenas


Numa das Cidades Espirituais localizadas sobre o estado de São Paulo, há a Escola Espiritual de Alfenas. Nela estão alguns dos estudos mais adiantados sobre os desdobramentos Espirituais. Ali também estão as entidades mais dedicadas em aproximar Irmãos Encarnados dos conhecimentos mínimos necessários para desenvolver tal faculdade. Todos os Espíritos que ali acorrem, buscam orientações sobre os diferentes procedimentos que devem ser providenciados para seus pupilos na Terra. Esses Irmãos Espirituais, mentores de Encarnados que apresentam o desejo do desdobramento consciente, redobram suas atividades para auxiliar na evolução e entendimento sobre a Espiritualidade e sobre conhecimentos que só podem ser absorvidos quando se chega ao estágio de desenvolver maior consciência sobre a vida dos Espíritos.
Quando determinados Encarnados estão aptos a ingressar nos trabalhos de desenvolvimento dos desdobramentos conscientes, seus mentores servem-se dos professores dessa Escola Espiritual. Não raro, são muitos os Encarnados levados pelos seus mentores para essa Escola, onde recebem conselhos valorosos sobre o desenvolvimento de tal faculdade.
Obviamente que essa oportunidade é condizente com o estágio a que chega o Espírito Encarnado e também está condicionada à permissão dos Espíritos Superiores e em respeito aos desígnios de Deus que concede a oportunidade no tempo certo para o aprimoramento do Espírito.
Essa Escola Espiritual foi inaugurada a pouco mais de dez anos e representa uma das primeiras a atuar em praticamente todas as Casas e Centros Espíritas e Espiritualistas. Sua dedicação é universal e holística quanto às práticas religiosas ou crenças, pois seu objetivo é atender aos preceitos cristãos de amor e caridade, buscando contemplar o aprimoramento do Espírito Encarnado quanto ao seu progresso da consciência.
Quando Encarnados estão prontos para conhecer novos horizontes da imortalidade e do mundo dos Espíritos, a Escola Espiritual de Alfenas destaca professores para acompanhar os mentores desses Encarnados e propicia atendimento quase que exclusivo para o desenvolvimento referente aos desdobramentos conscientes.
Todavia, essa atividade não se restringe há poucos anos. Em geral o exercício do desdobramento consciente leva algum tempo para ser preparado e executado com certo êxito. Delongam alguns anos, pois os Encarnados, nesse processo de aprendizado, são levados a diferenciar os pensamentos originários de sua imaginação, daqueles vivenciados na Espiritualidade. Também são orientados trabalhos para os Encarnados desenvolverem discernimento sobre as lembranças de encarnações passadas, visto que o exercício do desdobramento consciente também faz o Espírito despertar lembranças de experiências passadas.
A Escola Espiritual de Alfenas é emérita quanto ao trato despedido para as dinâmicas de ensino. Aos Irmãos Encarnados que desejarem desenvolver o desdobramento consciente, ali está uma referência na qual os professores auxiliarão seus mentores no desenvolvimento de tal faculdade.
Irmão Atanael
Psicografado em 19 de setembro de 2011.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Unidade Espiritual da Luz

Em desdobramento, na madrugada de 19 de maio de 2011, o Mentor Bartolomeu conduziu-me para a cidade de Caxias do Sul. Chegamos à principal avenida da cidade, diante de importante escola localizada na região oeste. Nesse ponto, Bartolomeu solicitou para volitarmos e começamos a descer em direção ao viaduto, localizado logo abaixo de onde estávamos. Volitávamos a uns três metros do chão.
O motivo de volitarmos decorria do fato de haver grande quantidade de transeuntes na avenida. Assim poderíamos observar a movimentação das almas sem perturbar o transcurso das mesmas. As almas se deslocavam como se estivessem exercendo suas atividades diárias, indo ou vindo dos serviços terrenos.
Bartolomeu esclareceu sobre o estado das almas:
-Charles! Veja quantos Irmãos e Irmãs, durante o repouso do corpo, continuam apegados às rotinas terrenas e à suas atividades peculiares. Todos aqui parecem estar preocupados com os embaraços profissionais atinentes à vida terrena. Seria prudente aos encarnados aproveitarem as horas de descanso para unirem-se aos benfeitores espirituais e recarregarem suas forças para as rotinas diárias que cobram o desprendimento emocional dos bens materiais. Assim sofreriam menos. Muitos desses, ao despertar, levam consigo a fadiga absorvida durante o momento que deveria ser destinada ao repouso do corpo e enriquecimento do Espírito. Acordam cansados e não raras são às vezes a se queixar de noites mal dormidas. Mas vamos seguir, temos um encontro em uma Unidade da Espiritualidade localizada nas imediações dessa cidade e sobre uma região do umbral ainda desconhecida para ti.
Volitando agora a uns quinze metros do chão, fomos em direção ao estádio de futebol, passando por sobre o cemitério da cidade e, seguindo em frente, passamos sobre uma unidade dos bombeiros e de um posto de saúde. Ali viramos à esquerda e descemos a rua voltando a volitar próximo ao chão.
Duas quadras após o posto de saúde vi no alto, na minha direita, a aproximadamente uns cinquenta metros do chão, uma entidade que já havia visto em outras ocasiões. A entidade era diferente. De estatura baixa, trajava roupas brancas com bordados em prata. Pelo que percebi, tratava-se de uma mulher. Ao seu lado, também parado no ar, havia uma ave com plumagem também branca, sendo que na cabeça se destacavam penas prateadas. Era semelhante a um falcão, porém as penas eram muito longas.
Nesse momento em que olhei para aquela entidade, parei e questionei o Mentor Bartolomeu.
-Bartolomeu! Já vi aquela entidade em outro local e momento, durante nossas caminhadas. Afinal, quem é?
-Meu querido Irmão, nossa Irmã está nos acompanhando já de longa data. Trata-se de uma Irmã extraterrestre buscando aproximação com você. Ela recebeu permissão do Alto para iniciar essa aproximação. Já há muito ela e outros iguais labutam por um momento de reencontro. Apesar da evolução já atingida, ela está mantendo a imagem de uma encarnação em comum e útil para vossa aproximação.
-Bartolomeu! Você quer dizer que aquela entidade e eu estivemos encarnados em algum momento do passado?
-Sim! Mas não só ela. Outros também. Meu Irmão, não se impressione. Assim são as coisas na Espiritualidade. Sempre Irmãos e Irmãs que nos foram familiares buscam aproximação. Mas no seu caso o diálogo com essa Irmã e os outros que a acompanham à distância, ainda deve demorar mais um pouco. Hoje temos outra atividade e essa parada nos impossibilitou de presenciarmos a abertura do encontro.
-Mas eu não posso ao menos conversar rapidamente com ela. Saber quem ela é e de onde vêm?
-A permissão para esse diálogo está concedida somente após uma preparação do seu emocional. No momento apenas pode ocorrer à aproximação visual. Note que nossa Irmã apresenta fisionomia diferente dos Irmãos terrenos. Mas não tenha pressa. Assim como você, ela também deseja muito conversar com você. Porém, a paciência é uma virtude. Ela bem sabe da necessidade desse distanciamento necessário. Assim poderemos evitar qualquer tipo de choque em sua consciência. Mas vamos andando.
Contrariando as argumentações de Bartolomeu, disse que iria tentar aproximação. O Mentor concordou, dizendo que seria inútil a tentativa, mas que poderia tentar.
Passei a chamar a atenção da entidade que continuou parada no ar, apenas a nos observar. Imediatamente passei a volitar em sua direção. Mas como num piscar de olhos, ela e a ave sumiram.
Bartolomeu vendo a situação procurou contornar.
-Charles! Meu Irmão! Tudo no Universo obedece a uma ordem. Não seria diferente em seu caso. O Alto autorizou a aproximação com o objetivo também de lhe poupar por algum motivo que ainda lhe é desconhecido. Cabe a nós respeitar. Essa nossa Irmã também sabe disso e buscou proteger seu psicológico ao evadir-se de seu campo de visão. Posso te dizer que ela continua por aqui, a te observar. Mas deixe o momento amadurecer. Agora que estamos aqui, vamos para nosso destino.
Consternado pelo momento, consenti sobre a necessidade do tempo. Dali do alto onde estávamos, passamos a subir mais. Imediatamente o ambiente todo mudou. Entramos em uma região extremamente escura. O ar, carregado de umidade, tinha um cheiro de mofo. Espantado, sem poder ver nada, chamei pelo Bartolomeu.
-Bartolomeu! Onde estamos? Não vejo nada! É muito escuro aqui.
Logo senti a mão de Bartolomeu pegar a minha.
-Calma. Estamos atravessando uma região característica do Umbral, de extrema escuridão. Sua amargura, vivenciada há instantes com a entidade, pela desventura no desejo não atendido em conversar com nossa Irma, também contribuiu para acentuar as características desse ambiente umbralino. Mas já estamos chegando a uma importante Unidade da Espiritualidade com trabalhadores dedicados em resgatar nessas regiões de escuridão. Estamos atrasados para a palestra, de forma que vamos direto para a sala da conferência, sem mais demora.
Logo me vi entrando em uma sala muito acolhedora. Acredito que ali havia umas trinta entidades. Pude reconhecer algumas delas como encarnadas. Todos estavam sentados em cadeiras. Diante deles havia um senhor careca e de cavanhaque grisalho proferindo a palestra. Chegamos já no seu encerramento. O painelista estava falando de São Jerônimo, o leão e os ensinamentos deixados pelo nobre Irmão.
Ao lado, notei uma mesa onde havia alguns folhetos e livros disponíveis para serem levados pelas entidades. Atrás do painelista havia uma tela da proporção da parede, retratando São Jerônimo escrevendo, tendo a seu lado um leão.
Ao terminar a palestra as entidades ali presentes logo se retiraram. O painelista então se aproximou de mim e de Bartolomeu.
-Meu querido Irmão Bartolomeu! Que Deus lhe ilumine! Desculpe-me, mas não pude esperar a chegada de vocês. Meu querido Irmão Charles! Que Deus derrame muita luz em seu caminho! Perdoe-me! Sou seu humilde servo Irmão Antônio, instrutor das atividades aqui na Unidade Espiritual da Luz. Como temos diversas atividades de socorro e resgates nessa região, temos que trabalhar sem atrasos. Mas certamente nosso Irmão Charles irá aproveitar tudo que aprendeu nessa sua caminhada até aqui. Também sugiro que leias sobre nosso querido Irmão São Jerônimo.
Bartolomeu agradeceu ao Antônio e justificou o atraso como decorrência de ensinamentos que eu necessitava antes da chegada na Unidade. Disse também sobre a importância de eu conhecer sobre a Unidade Espiritual da Luz e a região umbralina onde são exercidas as atividades dos abnegados trabalhadores.
O Irmão Antônio destacou que aquela região era uma das mais escuras do Umbral, onde a dor e o sofrimento se somavam ao profundo isolamento a que se submetiam os Irmãos ao desencarnar. As atividades ali contavam com o auxílio de muitos trabalhadores encarnados, dedicados em seus Centros Espíritas, localizados na crosta, no atendimento fraterno, contribuindo com os trabalhadores espirituais da Unidade no encontro e resgate dos Irmãozinhos que naquela região deitavam.
Bartolomeu agradeceu a atenção do Irmão Antônio e pediu desculpas pela nossa chegada já no encerramento da palestra. Também eu pedi desculpas e tentei justificar ao explicar minha curiosidade sobre a entidade que vira momentos antes da nossa chegada na Unidade.
Irmão Antônio disse que não havia necessidade de explicações ou desculpas.
-Meu querido Irmão Charles! Guarde suas palavras de desculpas. Aqui está um humilde servo de Deus e sei muito bem que nosso Pai do Céu lhe concedeu uma valiosa oportunidade, muito maior do que ouvir minha palestra. Quem sou eu para questionar os desígnios de Deus? Siga em paz e que Deus ilumine seus caminhos.
Bartolomeu agradeceu o carinho e pediu licença para nos retirarmos. Para evitar minha passagem pela região do Umbral, Bartolomeu colocou suas mãos em minha cabeça e disse para eu voltar ao quarto dizendo:
-Charles! Volte ao seu quarto e me diga: Que horas são?
Imediatamente retornei. O relógio marcava 5h45min.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Energias do Invisível

Os trabalhos da Espiritualidade se dividem em múltiplos setores de desenvolvimento. Todos eles procuram aprimorar os caminhos de evolução dos Irmãos que se encontram encarnados ou ocupam regiões de purgação quando desencarnados.
Diante das dificuldades assumidas pelos queridos Irmãos, os Espíritos Superiores desenvolvem extensa quantidade de Energias para interceder na magnetização dos Fluidos densos e prejudiciais. São Energias do Invisível a atuar quase que diariamente na consciência de cada um.
Essas Energias assumem cores variadas. Mas, independente da tonalidade, suas condições tem endereço certo e buscam desagregar os Fluidos pesados mantenedores das densidades da matéria no consciente dos indivíduos.
O trabalho incessante dos Espíritos Superiores é apoiado, e também responde, aos diversos grupos de Irmãos e Irmãs, encarnados, que desenvolvem seus trabalhos nos centros dedicados à Espiritualidade.
Independente de como são classificados pelos Irmãos terrenos, as Energias do Invisível assumem características específicas quando irradiadas e canalizadas em acordo com determinada cor. Os Raios de Luz mentalizados e aplicados pelos seguidores da Grande Fraternidade Branca correspondem paritariamente com as Energias do Invisível e sua aplicabilidade nos Irmãos terrenos necessitados. No caso das atividades de passe, desenvolvidas no Centro Espírita, onde os passistas aplicam as Energias do Invisível em estado de oração e ligação mental com as equipes Espirituais, a situação é a mesma.
Invariavelmente ao tipo o corrente de pensamento ou prática, o trabalho de dedicação ao bem do próximo sempre movimentará Espíritos Superiores que acorrerão trazendo Energias ou Fluidos necessários aos Irmãos terrenos necessitados. Com isso, cabe aos Irmãos que aplicam a mentalização de luzes e cores ou o passe magnético consubstanciando o pensamento com a Equipe de Espíritos Superiores, a missão de dedicar-se e preparar-se antecipadamente, aplicando o exercício diário da oração e do desprendimento de si para o próximo.
Os Espíritos Superiores sentem-se felizes e confortáveis junto de cada Irmão ou Irmã que se abstêm de si para atender ao próximo na doação de Fluidos salutares que dinamizam o bem e desfazem ou desagregam as Energias densas e maléficas ao Espírito e ao Corpo.
Irmãos e Irmãs! Sempre no dia de trabalho em que está vinculado ao exercício do passe, a Espiritualidade Superior lhe acompanha a jornada diária, auxiliando-lhe na preparação mental para a doação. Eleve sempre seu pensamento nesses dias, pois estão contigo trabalhadores dedicados ao bem, estabelecendo uma grande corrente de vibrações em direção ao Alto.
Siga em paz com seu coração e deixe as Energias do Invisível descer do Alto e irradiarem de seu coração aos Irmãos necessitados.
Irmão Atanael
Mensagem recebida em 17 de maio de 2011.

sábado, 18 de dezembro de 2010

ESCOLAS DA ESPIRITUALIDADE – Parte I

Na madrugada do dia 28 de novembro, durante um desdobramento consciente, o mentor Bartolomeu conduziu-me até um prédio do plano espiritual, diante de uma grande porta de entrada. Em seu interior, uns cinco metros à frente, eu vi uma escada bem larga. Bartolomeu esclareceu que aquele local tratava-se de uma Escola da Espiritualidade.
-Charles, nós estamos numa Escola da Espiritualidade. Aqui acorrem diversas irmãs e irmãos que estão encarnados. Como esta Escola, há muitas outras espalhadas pelo mundo todo. Elas recebem irmãos que estudam sobre a espiritualidade em todos os seus matizes. Seja o Espiritismo, Rosa Cruz, Gnose, Fraternidade Branca, Catolicismo, Umbanda, e muitas outras. As escolas recebem os encarnados durante o repouso, quando se libertam temporariamente do corpo; em geral, durante a noite. Eles são trazidos pelos irmãos da espiritualidade. A maioria dos encarnados são irmãos que estão despertando para a espiritualidade maior. Esta Escola tem mais de duzentas salas e em todas elas estão acontecendo reuniões de orientação que sempre respeitam o potencial de conhecimento dos irmãos encarnados.
Questionei sobre as pessoas não se lembrarem desses momentos.
-Mas Bartolomeu, as pessoas não se lembram desses momentos. E a maioria não sabe da existência dessas Escolas da Espiritualidade.
-Charles, nossos irmãos sabem dessas Escolas da Espiritualidade. Porém, a lembrança que levam dessas reuniões são confundidas em encontros com simpatizantes ou amigos dos centros, templos ou igrejas que frequentam. Se perguntar para algum desses, certamente eles lembrarão que sonharam em algum momento com palestras, conversas ou outras atividades que tiveram no espaço religioso que frequentam, ou com pessoas amigas que conheceram nesses espaços. Independente de recordarem sobre o local, o importante é lembrar sobre as orientações ministradas. Muitos irmãos que trabalham em Centros Espíritas recebem instruções e conhecem os trabalhadores espirituais nessas Escolas. Muitas orientações executadas nas atividades das Casas Espíritas, por exemplo, partem de reuniões que ocorreram nessas Escolas. É como na Terra. O importante é aprender sobre o conteúdo ministrado do que se lembrar da sala onde estudou ou do professor.
-O que eu não compreendo é que na Terra existem diversas Casas Espíritas, Igrejas, Templos, que desenvolvem atividades diferentes. Umas trabalham apenas com passes, outras com luzes, com música, com missas, enfim. A pergunta que faço é a seguinte: Como pode uma Escola da Espiritualidade orientar tantas atividades diferentes?
-Repare que na espiritualidade não há uma tendência a limitar o desenvolvimento ou mesmo ensinar de uma única maneira. Diferente das Escolas na Terra, que buscam milenarmente estabelecer uma única orientação para ensinar as diversidades de crianças, preparando-as para a sociedade, as Escolas da Espiritualidade têm diferentes formas para ensinar e orientar os trabalhos de assistência, evangelização, medicina, ciência e tudo mais. Isso porque cada irmão e irmã já trazem formações e ensinamentos de passados milenares. E todos eles, sejam em suas formas de expressão ou de linguagem, estão direcionados para o Pai Celestial. Seria descabido recebermos na Escola da Espiritualidade um irmão que desenvolve rituais com ervas e chás e deixarmos ele de lado, pois esse tipo de atividade não pode ser desenvolvido na Escola. Ou mesmo dizer para ele abandonar esse ritual, pois a Escola tem uma linha de trabalho que é diversa da sua forma de pensar. Ou ainda, deveria procurar outra Escola. As Escolas da Terra se equivocam exatamente nesse quesito metodológico. Mas as Escolas na Terra já estão se dando conta da necessidade de mudanças, em especial pelo comportamento de nossos irmãos e irmãs que estão encarnando. A grande maioria deles está chegando à Terra com conhecimentos mais avançados daqueles que atualmente norteiam a sociedade terrena. E isso, além de causar impasses metodológicos na forma de ensinar e provocar desconforto nos jovens, está promovendo uma renovação das mentalidades e estabelecendo novas formas de pensar e refletir sobre o mundo.
-Essas Escolas da Espiritualidade ficam em quais cidades espirituais?
-As Escolas da Espiritualidade ficam junto da crosta, nas próprias cidades terrenas. E posso te afirmar que já oitenta por cento das cidades na Terra tem essas Escolas, variando apenas no número de salas, de acordo com as formas de nossos irmãos e irmãs encarnadas refletirem sobre Deus e a espiritualidade. Nelas não existem limites de credo ou religião. Assemelham-se às universidades da Terra, onde diferentes cursos recebem diferentes interessados, sendo que os encontros e diálogos se dão por afinidades de curso, semestre e disciplina que frequentam. Já as cidades e povoados que não têm Escolas da Espiritualidade, recebem orientadores espirituais que formam grupos de estudo.
-Bartolomeu, eu não me lembro de ter frequentado alguma Escola da Espiritualidade. Mas lembro que tive encontros no Centro Espírita que frequento. Como explicar isso?
-Charles, faz pouco que seus desdobramentos passaram a ser plenamente consciente. Mas inúmeras vezes nós estivemos juntos aqui. Nós vamos hoje andar por alguns ambientes desta Escola e você vai recordar de momentos vivenciados aqui. Vou lhe ajudar a rememorar alguns desses momentos. Assim, quando você escrever sobre a Escola e seus ambientes, nossos irmãos e irmãs, ao lerem, poderão ter, em alguma medida, lembranças de lugares semelhantes.