quarta-feira, 22 de agosto de 2018

Conhecimento e consciência


Eis ai dois conceitos que se interligam em um só, na máxima Sabedoria.
A sabedoria está fundamentada nessas duas bases: o conhecimento e a consciência. Todo aquele que se diz sábio ou assim o quer ser reconhecido, necessita praticar a busca e a exposição do conhecimento, contribuindo para o crescimento de todos os outros que lhe cercam e também ao aprender com eles; aumentar e a aprimorar o seu cabedal de conhecimentos.
E na mesma proporção, no mesmo passo, cabe desenvolver a consciência; tanto sobre o que transmite e aprende, como também sobre a condição de cada qual em sua capacidade de discernir os conhecimentos que lhe são dirigidos.
A condição do sábio está na exata proporção da sua humildade em saber conduzir o conhecimento em acordo com a consciência daqueles que lhe cercam ou lhe procuram, ou mesmo lhe cruzam o caminho.
Todo sábio necessita aplicar com empatia o despertar da consciência, com o “gotejar” exato de conhecimento para que aquele que aprende. Do contrário, ao esbarrar com o incrédulo e lhe propor algo que o mesmo não está em condições de aprender, estará aplicando a soberba e agredindo o coração do irmão menor em sua condição racional de entendimento.
Em todo desenvolvimento do Espirito o conhecimento anda de par com a consciência. E isso chamamos a atenção, pois, ao que referimos: é a lucidez com que é aplicado o entendimento sobre o mundo, sobre as coisas, e sobre si mesmo. A lucidez em entender e aplicar o conhecimento, em praticar o saber, concomitante aos efeitos singulares das evidencias e percepções, pois essa, apesar de toda a condição disciplinar imposta pelas ciências, ainda é peremptoriamente exclusiva e singular, e condição unívoca de cada Espirito no seu caminhar rumo em evolução.
Conhecimento e Consciência, ou melhor ainda, entendimento e lucidez, ambos se perfazem pela humildade e tarimbam a condição, o estágio em que se encontra a sabedoria do Espírito.
Compreender esse contexto lhes dá uma oportunidade para qualificar a condição dos Espíritos que se manifestam. 
Allan Kardec destacou tal situação quando oportunizou ao mundo a Escala Espirita. Sem ele desejar um ponto ou postura crítica ou demagógica, o nobre estudioso apenas desejou facilitar a busca pela verdade, pelos desejosos de se comunicarem com o mundo Invisível.
Hoje o entendimento humano atinge um determinado patamar. Ou seja. O conhecimento está em determinado nível. E em mesma circunstância está a consciência. Ou seja. E em mesmo patamar está a lucidez da humanidade.
Ao Sábio não cabe acelerar os processos, mas aplicar na medida certa, no momento exato, para o desenvolvimento dos Espíritos.
De um grande Amigo!
Humildade Sempre!
Psicografado em 26 de junho de 2018.