Para penetrar em certas
regiões umbralinas, com o propósito de promover resgates de almas, é necessário
a utilização de equipamentos capazes de conduzir as equipes socorristas, bem
como a de abrigar e dar o suporte indispensável aos resgatados.
Não deve ser novidade para
os estudiosos do Espiritismo que; há registros sobre “Casas” que mudam de lugar
no Plano Espiritual, como a conhecida Casa Transitória de Fabiano; também há
registros sobre veículos que penetram nas regiões umbralinas, como o registrado
por André Luiz. Mas também há visualizações na Terra, destacada por encarnados,
de discos voadores.
Ocorre que no Plano
Espiritual, para poder garantir a condição de melhora dos resgatados nas
regiões umbralinas, bem como para exercer maior proveito das equipes e de suas
ações louváveis nas atividades de resgate, ocorre que a espiritualidade faz uso
de naves espaciais. Semelhante a Casa Transitória de Fabiano, algumas dessas
naves são construídas com o tamanho de dezenas de quarteirões. Gigantescas
fortalezas que navegam pelo Umbral, estacionando e servindo de porto para
outras naves de menor tamanho e que também servem para atividades de resgate.
Centenas de irmãos que
atingem a condição de resgate, ou seja, que mudam seus pensamentos em direção
ao Pai Celestial, são acolhidos pelas equipes de resgate. Alguns chegam a
necessitar atenção especial e imediata e essas são executadas pelas pequenas
naves de sondagem, onde o socorro é específico para a necessidade da alma
resgatada.
Quando acolhidos nas
gigantescas fortalezas, na gigantesca nave, a alma é internada em quarto
hospitalar onde a arquitetura interna lhe dá a impressão de estar em um prédio
de uma cidade. Conforme o tempo que essas gigantescas naves singram pelo
Umbral, as vezes anos ininterruptos, alguns pacientes, em decorrência de
melhoras significativas, passam a trabalhar em pequenas atividades de auxílio.
Sentem eles que estão morando numa pequena cidade, visto que essas gigantescas
naves são construídas para oportunizar o melhor ambiente para os seus internos.
Não rara são as vezes que
algumas dessas naves, sejam as gigantescas ou mesmo as menores, se fazem
visíveis, de forma isolada, no plano dos encarnados. Nesses casos específicos,
as naves desenvolvem incursões na matéria densa para condicionar aos que serão
resgatados uma melhor ação das equipes socorristas; pois não é raro que, em
casos dessa envergadura, a alma se considere ainda encarnada e transita por
região umbralina que interpenetra o mundo dos encarnados. Nessa condição, essas
almas têm os sentidos como dos encarnados, de forma que não enxergam ou sentem
o mundo invisível.
Ninguém fica desamparado.
Todos são acompanhados pelos planos da Espiritualidade. E tão logo as almas que
transitam no Umbral passam a despertar suas consciências para o Pai Celestial,
se desfazendo das amarras carnais e dos pensamentos egocêntricos de satisfação
própria, a luz se faz e as equipes do bem atuam.
Fiquem com Deus!
Irmão Aluízio
Psicografado em 29 de julho
de 2015.