quarta-feira, 27 de abril de 2011

Céu Venturoso

Queridos Irmãos e Irmãs!
Quem vos fala é um amigo muito querido e muito próximo de todos os trabalhadores que se dedicam à atividade de instruir e orientar os Irmãos encarnados.
Somos abnegados condutores das atividades terrenas e nos empenhamos na divulgação dos ensinamentos do nosso Mestre Jesus, trazendo a lume as palavras do Evangelho.
A dedicação de cada Irmão em não tolher ou interferir nas obrigações dos demais encarnados se faz por deveras necessária. Isso posto, pois interferir na vida e na forma como nossos Irmãos conduzem suas vidas vai contra os desígnios divinos e contra o livre-arbítrio, prejudicando o desenvolvimento e aprimoramento Espiritual de nossos Irmãos na senda do progresso e da evolução.
Não deixemos para amanhã o que se pode fazer hoje. Assim, busquem sempre refletir sobre os ensinamentos augustos do nosso Mestre Jesus e conduzam os ensinamentos e as instruções em acordo com a capacidade de entendimento dos Irmãos encarnados. Procurem destacar o amor e a compreensão, para que todos se sintam confortáveis, amparados e protegidos das censuras e dos impropérios e anátemas que ferem a alma em seu processo de entendimento e interpretação sobre as coisas da vida e do Espírito.
Meus amados! Sempre estamos pontuando a necessidade do Evangelho, pois os estudos devem sempre iniciar com a leitura de uma página aberta ao “acaso” pelo Irmão facilitador. Após essa leitura, necessário se faz uma breve análise e interpretação sobre o texto lido e que fora orientado pela Espiritualidade. Identifiquem os pontos relevantes e que se relacionam com o estudo em pauta, para reforçar o entendimento e aprimorar o sentimento de Espiritualidade nos cursos e estudos da Doutrina Espírita.
Deveras, os Irmãos perceberão o quanto nossos esforços se comprazem em trazer orientações expressas nas páginas do Evangelho. Todas oportunas e de grande profundidade para que o facilitador advenha a explanar sobre as condições morais e suas finalidades para a evolução Espiritual.
Compreender as diversas formas de manifestação da Espiritualidade, a começar por essa dinâmica envolvendo a leitura do Evangelho aberto ao “acaso” no início dos trabalhos de estudo, contribuirão para fortalecer os laços de afetuosidade e de proximidade entre os Irmãos que buscam o entendimento Espírita e os Irmãos da Espiritualidade que se aproximam para auxiliar no despertar das faculdades mediúnicas.
Cada encontro de estudo representa um foco de luz que deve ser conduzido com ternura, sem se prenderem a conceitos ou interpretações deslocadas da afabilidade entre os Irmãos presentes.
Se cada reunião conservar a luz de Amor e Fraternidade em todos os seus percalços de entendimento, então o encontro terá sido valioso para as venturas do Céu.
Sob a graça de Deus,
Irmão Ladislau
Mensagem recebida em 26 de abril de 2011.

terça-feira, 26 de abril de 2011

Desenvolvendo a Telepatia

Irmãos e Irmãs, amados meus!
Que nosso Pai Celestial nos ilumine na tarefa de instrução.
O desenvolvimento da telepatia visa aprimorar o que a grande maioria dos Irmãos e Irmãs possui em estágio latente. Ou seja, o diálogo que cada um desenvolve em seu íntimo, na consciência, onde muitas vezes se dá com Irmãos da Espiritualidade.
A faculdade da telepatia – que pode ser compreendida como Mediunidade Intuitiva, ou de Inspiração, ou mesmo Auditiva, conceitos estes presentes no “Livro dos Médiuns” de Allan Kardec – se dá quando os Irmãos e Irmãs encarnados procuram ponderar sobre fatos, acontecimentos e decisões nos quais fica pensando.
Ora! Todos estabelecem um amplo e significativo diálogo interno sobre diversos casos que afligem as decisões, vontades, os desejos e as formas de ver e interpretar o mundo, as coisas e as pessoas.
Para desenvolver a telepatia, ou seja, no nosso caso, a conversa com os Irmãos da Espiritualidade, vossos Mentores e Mentoras, aconselhamos iniciar sempre com uma oração. Procure pronunciar apenas pelo pensamento a oração, como se estivesse falando em voz alta, ao ponto de ter a noção de estar ouvindo seu pensamento e cada palavra e frase. A impressão será de estar falando e ouvindo apenas pelo pensamento.
Repare que esse exercício é perfeitamente simples, pois se estará executando algo comum. Entretanto, procure deter sua atenção em cada palavra que pronunciar mentalmente.
Durante a oração solicite a permissão ao Pai Celestial para ser orientado pelos seus Mentores e Mentoras Espirituais. Solicite que os Espíritos Superiores lhe oriente no entendimento da Moral Cristã, lhe ensinando os procedimentos e pensamentos de amor, caridade e fraternidade para com o próximo.
Após, preste atenção nos pensamentos que surgirão na consciência. Ideias, opiniões, fatos, histórias e interpretações lhe farão pensar. Procure nesse momento apenas analisar o que lhe vem à mente, sem colocar opinião sobre o mesmo. Esse exercício possibilitará perceber assuntos interessantes, inclusive com “lembranças” de ideias, opiniões e interpretações de outras pessoas ou livros que leu.
É comum nesses processos de telepatia, ou conversa com as entidades, “ouvir” palavras diferentes do que se está habituado, necessitando buscar seu significado no dicionário.
Para aprimorar a telepatia, sugerimos que o Irmão ou Irmã, procure escrever o que lhe for “falado” na consciência.
Esse procedimento não constitui um ato de mediunidade para “receber” Espíritos, mas tão somente despertar ou aprimorar a faculdade de conversar pelo pensamento que todos os Espíritos, encarnados e desencarnados, possuem e executam a todo o instante e em diferentes graus de adiantamento.
Irmão Bartolomeu
Mensagem recebida em 25 de abril de 2011.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Para desenvolver a vidência

Muitos Irmãos encarnados se perguntam o quando poderão desenvolver determinada mediunidade. Pois vamos orientar, a partir dessas instruções, algumas maneiras para desenvolver as faculdades mediúnicas, que correspondem às mesmas faculdades dos Espíritos. Afinal, somos Espíritos possuidores de faculdades comuns. Dessa forma, a mediunidade não se compreende em privilégio que não pode ser desenvolvido.
Irmãos e Irmãs, amados meus!
Os trabalhos que a partir de hoje vamos orientar, compreendem tempo e dedicação. Em nenhum momento as faculdades surgirão de imediato. Mas, gradualmente todos poderão desenvolver as diversas faculdades mediúnicas.
Nosso propósito é iniciar com a faculdade da vidência.
Para desenvolver esse tipo de mediunidade, orientamos aos Irmãos e Irmãs, aproveitarem as palestras nos Centros e Casas Espíritas. Nesse ambiente se terá a assistência Espiritual necessária para dar inicio ao desenvolvimento.
Sempre que fores assistir a uma palestra na Casa Espírita, procure, antes de iniciar a mesma, fazer uma oração solicitando o amparo da Espiritualidade para o desenvolvimento da vidência. Após, fixe o olhar sobre a cabeça do palestrante. Procure observar o espaço vazio localizado logo acima do orador. Acompanhe os movimentos da cabeça do orador, evitando transpassar esse espaço e olhar além; o quadro ou a parede de fundo.
No início terá certa dificuldade, pois é necessário acostumar-se a esse tipo de observação. Entretanto, alguns poderão identificar vagos lampejos de luz ou de algo similar a uma fumaça branca. Mas nada consistente ou permanente. Porém, com o tempo essas imagens serão visualizadas com maior precisão; oportunizando maior definição do que se vê.
Nos casos em que o palestrante estiver recebendo orientação Espiritual, o observador identificará imagens se formando antes do mesmo pronunciar sobre o assunto em questão. Com esses palestrantes mediunizados podemos dizer que o exercício para desenvolver a vidência fica facilitado, visto que as imagens sempre antecederão a fala do orador, dando certeza ao observador de que está diante de um procedimento de vidência.
Que nosso Pai Celestial permita-lhe desenvolver a vidência.
Irmão Bartolomeu
Mensagem recebida em 20 de abril de 2011.

terça-feira, 19 de abril de 2011

Visitando um Terreiro da Quimbanda – Parte II

O chefe do terreiro, então, ergueu a mão esquerda e pediu que parassem de tocar e cantar. Ele começou a conversar sobre amenidades de outros trabalhos que desenvolveram no terreiro. Entre falas que pareciam forçadas, pelo tom da voz rouca e um sorriso contido, pedia para as entidades sobre os desfechos realizados diante dos pagamentos dos trabalhos.
Os médiuns incorporados por Irmãozinhos Menores respiravam fundo e vez por outra produziam roncos e rosnado. Cada um respondeu ao seu tempo, seguido de algum riso.
O chefe, sempre em tom de seriedade, elogiava cada um que respondia.
Em seguida esse mesmo chefe do terreiro solicitou o início dos trabalhos de “limpeza”. Pediu para um dos auxiliares, que não estava incorporado, que conduzisse as pessoas para dentro do terreiro. Entraram cinco pessoas que foram colocadas no centro do grupo dos médiuns. Ao som dos instrumentos e de canto específico, os médiuns começaram a dançar em volta das pessoas que ficaram postadas de pé. Cada entidade passava sua capa sobre cada uma das pessoas.
Bartolomeu explicou sobre a situação:
-Está ocorrendo, nesse momento, o que na Casa Espírita é o passe magnético. Aqui nossos Irmãozinhos tocam com suas capas no corpo dos encarnados com o propósito de tirar-lhes os fluidos pesados e negativos. Esse procedimento ritualístico se faz necessário para eles, pois assim sua atividade é realizada com êxito. Por ainda estarem em um estágio evolutivo que desconhecem outras maneiras de trabalhar o magnetismo apenas pelo pensamento, esses Irmãozinhos recolhem com suas próprias mãos os fluidos negativos dos encarnados. Para você entender. É como quando você passa a mão sobre uma superfície molhada, com o objetivo de tirar a água. Grosso modo, um Espírito que detenha maiores conhecimentos, ao invés de passar a mão na superfície para tirar a água, utilizaria de outro artifício para realizar o mesmo procedimento. Utilizaria um secador com ar quente ou aqueceria a superfície, evitando o contato. Mas isso é apenas visando o seu entendimento. Repare que no caso desses Irmãozinhos, eles passam suas capas sobre o corpo dos encarnados, e acabam absorvendo para si os fluidos negativos. Eles aliviam os encarnados, mas ficam contaminados pelos fluidos que recolheram. É certo que antes de terminarem os trabalhos aqui, todos os médiuns e os Irmãozinhos que incorporaram, farão uma limpeza espiritual. Mas ainda assim sairão levando miasmas negativos.
-Mas então quer dizer que as pessoas são beneficiadas por esses Irmãozinhos?
-Em certa medida sim. Porém não podes confundir. Aqui os trabalhos têm um fim específico. Geralmente relacionados às questões da matéria. Sendo assim, a melhora dos encarnados se dá de forma passageira, visto que seus pensamentos estão focados em desejos materiais e isso os imantará novamente à fluidos densos e miasmas que lhe trarão mal estar para a Alma. Em decorrência disso, esses Irmãozinhos, desencarnados e encarnados, se envolverão em redes de resgates cármicos coletivos. Observe que o Irmãozinho que se julga líder do grupo estabelece uma disciplina coletiva. Isso, em algum momento futuro será modificado, possibilitando em encarnações vindouras que esses Irmãos desenvolvam o seu próprio livre-arbítrio. Para que compreendas; o líder aqui do terreiro, teve sua última encarnação, de forma compulsória, na Espanha do século XVIII. Na oportunidade ele conduziu sua encarnação de forma tortuosa e acabou sendo aprisionado ainda jovem, vindo a desencarnar em decorrência do tipo de tratamento dado aos prisioneiros. Desde então, ele vagou pelas regiões umbralinas até receber a oportunidade de se manifestar nesse terreiro.
Notei que as capas, conforme o aumento dos trabalhos, pareciam estar molhadas. De fato, conforme a explicação do mentor Bartolomeu, os fluidos densos dos encarnados iam “encharcando” as mesmas.
Terminado os trabalhos de limpeza, que se realizou sobre um total de oito encarnados, iniciaram-se, então, os trabalhos com os animais.
Primeiro foi chamado o casal de idosos que trouxeram um galo. Entraram no terreiro e se sentaram em duas cadeiras próximas da parede. O idoso entregou a sacola com o galo e puxou do bolso uma quantia em dinheiro, entregando-os ao auxiliar.
Pelo que entendi da conversa do idoso com o chefe do terreiro, o destino do galo era servir em sacrifício para o idoso ter auxílio em um dado processo envolvendo embaraço patrimonial.
Poupo o leitor dos procedimentos ritualísticos envolvendo o sacrifício do animal. Mas duas situações chamaram minha atenção. Primeiramente, no momento do sacrifício do galo, reparei que duas entidades pequenas entraram e se aproximaram do animal. Em seguida, quando foi desferido o golpe mortal no animal, as duas entidades pegaram a luz que se desprendeu do corpo do animal e saíram rapidamente do recinto.
Bartolomeu percedeu minha dúvida quanto ao ocorrido e explicou que aquelas duas entidades pequeninas eram os Espíritos cuidadores dos animais. Os mesmos estavam do lado de fora do terreiro aguardando o momento para resgatar o Espírito no estágio de animal.
A segunda situação que chamou minha atenção foram as figuras horripilantes que surgiram no centro do terreiro, saindo do chão; como se abrisse uma cova. Demonstrando imensa fome, se lançaram sobre o recipiente onde fora depositado o corpo do animal. Essas entidades pareciam aspirar aos fluidos vitais do animal sacrificado.
O líder do terreiro, vendo aquelas entidades que os encarnados não viam, disse para aguardarem um pouco enquanto os “seus” se alimentavam do “ebó”,
Depois de uns quinze minutos, o lider solicitou a saída do casal de idosos.
Iniciaram-se, então, os mesmos preparativos para o bode que estava do lado de fora. Os mesmos procedimentos ritualísticos foram desenvolvidos para o sacrifício do animal e as mesmas duas entidades entraram para resgatar o Espírito em estágio de animalidade que se desprendera do bode.
No caso do sacrifício do bode, o encarnado desejava ascensão na carreira profissional, “tirando” de seu caminho as pessoas que o “obscureciam” diante dos superiores na empresa onde trabalhava.
Bartolomeu procurou esclarecer sobre os acontecimentos.
-Esses Irmãozinhos, encarnados e desencarnados, são ainda ignorantes quanto aos desígnios divinos. Faltam-lhes esclarecimentos maiores sobre os procedimentos do bem. Dessa forma, agem na ignorância e na cegueira, propiciando o mal e assumindo resgates cármicos coletivos, com oportunos momentos dolorosos. Segue que são como crianças merecedoras de atenção da Espiritualidade Superior. Hoje eles estão aqui, nessas condições. No futuro, quando atingirem novo grau evolutivo quanto aos conhecimentos da Espiritualidade, certamente estarão louvando a vida, o perdão e a proteção dos animais e da natureza. Agora vamos nos retirar, pois temos outra atividade.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Visitando um Terreiro da Quimbanda – Parte I

Numa certa noite eu e Bartolomeu fomos visitar um terreiro da Quimbanda. O objetivo era em eu conhecer os procedimentos mediúnicos praticados por Irmãos Menores.
Chegamos numa casa bem humilde localizada em um bairro pobre da cidade. Eram pouco mais de 22 horas. Na frente da casa, iluminada apenas pela luz de um poste da rede pública, via-se um grupo de pessoas aglomeradas diante de uma porta. Ao lado desta, no chão e junto da parede à esquerda de quem entra, havia uma casinha, como se fosse uma capelinha, onde estava uma pequena estatueta de uma entidade de cor vermelha, com cavanhaque preto e vestindo roupas e capa preta. Na frente dela havia um pires com duas rodelas de abacaxi e, ao lado do pires, uma vela vermelha iluminava a casinha. Acima da porta de entrada estava fixada uma pequena placa de madeira com uns símbolos específicos, tendo ao centro um tridente apontando para cima, onde se lia “Quimbanda”.
Amarrado a um gancho fixo num muro, no pátio da casa, havia um bode denotando sinais de desconforto e sofrimento, como quem pressente pelo pior.
Junto ao grupo que aguardava do lado de fora, havia um casal de idosos que traziam um galo. Este estava dentro de uma sacola de palha, amarrada nas alças, só com a cabeça de fora.
A conversa fluía sobre os pagamentos prometidos por candidatos políticos. Um dos presentes comentou sobre sua curiosidade em assistir ao sacrifício de um boi, destinado a garantir a vitória nas eleições para um candidato desejoso em ser prefeito da cidade.
Ficamos uns dez minutos ali, ouvindo os comentários do grupo. Decorrido esse tempo, um homem apareceu na porta e solicitou para entrar somente os médiuns, a fim de iniciar os trabalhos.
Bartolomeu orientou que entrássemos para acompanhar os procedimentos mediúnicos.
Entramos no pequeno ambiente e nos colocamos junto da parede, ao lado esquerdo de quem entra e atrás de um atabaque. O ambiente era escuro, iluminado apenas por quatro velas vermelhas, cada uma delas colocadas em castiçais fixados nas paredes. A sala media aproximadamente quatro por cinco metros. Sendo que na nossa frente, na outra parede, havia uma porta para outra sala escura.
Do meu lado direito, e quase junto à porta de entrada, havia uma poltrona. Um pouco à frente do atabaque, junto da parede, à minha esquerda e de frente para a porta de entrada, estava um altar com uma estátua, de uns 50 cm aproximadamente, de Jesus Cristo. Ao lado da imagem de Cristo havia outra de mesmo tamanho de um personagem masculino na cor vermelha.
O altar se prolongava até o chão, formando pequenos degraus, onde outras estatuetas menores, representando divindades, estavam colocadas. Na parede, sobre o altar, estava um quadro com a pintura de um homem vestindo uma capa preta e tendo um chapéu preto a lhe cobrir os olhos.
Um dos encarnados se posicionou junto ao atabaque, na nossa frente, e começou a ensaiar alguns cantos, batendo no mesmo. Outro pegou um berimbau, enquanto que um menino pegou um chocalho. Os dois tocavam os instrumentos acompanhando o som do atabaque.
Os demais se posicionaram em círculo, no centro do ambiente. Eram três homens, trajando calça na cor preta e camisas vermelhas, e duas mulheres, que colocaram saiotes de tecidos floreados.
O mesmo homem que apareceu na porta solicitou um determinado “ponto” para o homem do atabaque. Esse começou a tocar e cantar acompanhado dos demais. Nesse instante um dos integrantes do grupo foi para o centro do círculo e começou a rodopiar. Enquanto o encarnado rodopiava, vi no chão, logo abaixo dos pés deste, surgir uma sombra que parecia rodopiar junto com o homem. Em seguida, como se fosse uma densa fumaça escura, a sombra iniciou a acompanhar os passos do encarnado e logo passou a subir pelas pernas e rapidamente cobriu todo o corpo. Foi quando ele parou de rodopiar e dois outros encarnados lhe cobriram com uma capa preta, amarrando-a ao pescoço, e lhe deram um chapéu que o mesmo tratou de ajeitar sobre a cabeça, baixando a aba para lhe cobrir os olhos. Esse, então, voltou a formar o circulo com os demais médiuns.
Bartolomeu explicou que aquele procedimento se destinava para a incorporação dos Irmãozinhos. Cada canto, ou “ponto” como era dito pelos mesmos, compreendia um procedimento ritualístico destinado a evocar os Irmãozinhos para a incorporação.
Em seguida foi solicitado outro “ponto” e outro encarnado se posicionou no centro. Os mesmos fenômenos foram ocorrendo até que todos os que compunham o círculo incorporaram.
O homem que solicitou o início dos trabalhos e que indicava os “pontos” foi o último a incorporar. Esse fez um procedimento diferente. Ao canto e dança dos já incorporados, ele se deitou no chão, com a cabeça na entrada daquela outra porta que dava acesso para aquele ambiente completamente escuro. Dali saiu uma sombra, também semelhante a uma densa fumaça escura, cobrindo-lhe o corpo. Imediatamente os outros incorporados lhe auxiliaram em levantar, lhe colocaram uma capa preta, entregaram um chapéu preto que ele colocou com a aba tapando-lhe os olhos, e também lhe deram um bastão de madeira, semelhante a uma bengala.
Bartolomeu explicou que aquele ali era um Exú, também conhecido como Mago Negro, chefe dos trabalhos espirituais daquele terreiro e das entidades que estavam incorporando os encarnados.
Em seguida, sempre dançando ao som dos instrumentos, todos os incorporados passaram a fumar charutos e a bebericar conhaque e cachaça, enquanto que o chefe do terreiro cumprimentava uma a uma das entidades que incorporaram. Num certo momento ele parou e ficou em silêncio, como se estivesse olhando na nossa direção. Perguntei ao Bartolomeu se ele estava nos vendo.
-Bartolomeu! Esse Exú pode nos ver?
-Fique tranquilo. Ocorre que a sensibilidade espiritual desse Irmãozinho lhe dá uma vaga e difusa sensação de presença diferente do habitual. Mas ele não consegue nos ver. É provável que associe uma presença de luz para algum dos encarnados que estão ali fora aguardando a vez de entrar para solicitar algum pedido.

terça-feira, 12 de abril de 2011

Desencarnes e Resgates Cármicos

Bem aventurados os mansos, porque herdarão a Terra.
(Mateus 5:5)

Jesus orientou aos seus discípulos que levassem a boa nova para toda a terra. Passado quase dois mil anos do início da pregação do Messias pela Galileia, os homens ainda buscam os ensinamentos do Evangelho e caminham na direção da aprendizagem e prática das palavras do Cristo.
A Espiritualidade segue no mesmo caminho, trabalhando e difundindo com toda a presteza as orientações do nosso Mestre Maior.
Esses quase dois mil anos, que podem parecer muito aos olhos da humanidade, representam apenas alguns anos para os Espíritos que encarnam.
Se considerarmos que para cada encarnação o Espírito somou uma jornada terrena de aproximadamente 60 anos, pode-se dizer que desse período, vinte anos correspondem até a fase adulta, onde os sonhos e aventuras encaminharam os principais momentos da vida. Sobram-lhe quarenta anos. Mas desse as preocupações materiais lhe consomem mais vinte anos. Os trabalhos diários e os envolvimentos com as obrigações da sociedade, governos, economia, produção, lhe envolvem de tal sorte, que o fazem esquecer ou não ter o tempo adequado para os estudos religiosos.
Dos 60 anos aproximados de jornada terrena, portanto, sobram apenas vinte que podem ser dedicados aos estudos religiosos.
Ainda, se considerarmos que entre uma encarnação e outra o espírito leva um intervalo de aproximadamente 150 anos, podemos computar que para cada 200 anos, o Espírito que encarna dedicaria 20 anos ao estudo religioso na Terra. Sendo assim, em dois mil anos, o Espírito teria se dedicado apenas 200 anos ao estudo religioso durante suas jornadas terrenas. Sendo que nesse caso o Espírito estaria numa condição de conhecimento em certa medida elevada.
Todavia, a situação também compreende nesses dois mil anos, 200 anos de dedicação às preocupações carnais e da matéria, nas formas de buscar e conquistar patrimônio. E nesses casos, essas necessidades se sobressaem sobre as de estudar o Evangelho.
Entretanto, para um Espírito preso às sucessivas encarnações na Terra, dois mil anos representam apenas um momento pequeno para seu acúmulo de conhecimentos e seu burilamento dentro dos preceitos morais de Cristo.
Devemos considerar que nem todos conseguem se dedicar tanto tempo ao estudo religioso. Muitos Espíritos não somaram, em dois mil anos, os 200 anos que hipoteticamente consideramos para reflexão. Muitos contabilizam menos que isso. E certamente outros contabilizam mais que 200 anos de dedicação aos estudos do Evangelho.
Mas para os Espíritos tudo é relativo e está condicionado ao livre-arbítrio. Basta um momento propício, combinado com uma ação adequada, e os ganhos podem significar resgates de muitos anos onde a moral cristã ficou adormecida. A irradiação de luz e amor abre clareiras sobre os passados nebulosos e faz o Espírito alçar vitórias no campo da prática do Evangelho, lhe colocando ao lado de muitos Irmãos que já estavam a muito adiantados na pratica e ação cristã.
Busquem, portanto, no vosso íntimo, pensar nas muitas encarnações que já tiveram nesses dois mil anos; dez, doze, quinze, dezoito... Pensem nas fazes da História Humana, pontilhada de fatos envolvendo conflitos clamorosos e escandalosos que desembainharam espadas, ódios e cóleras, provocando desencarnes em massa em guerras fratricidas.
Atualmente o mundo passa por momentos menos angustiantes em se tratando de guerras. Entretanto, os acontecimentos naturais e diversos casos isolados de desencarnes em massa contabilizam resgates cármicos de emergência. São vozes que foram atendidas. Milhares de Irmãos clamaram pelo socorro celestial, desejosos de resgatarem seus carmas a fim de permanecerem na Terra que entra na fase de regeneração.
Felizes os Irmãos que conseguem seus resgates cármicos e permanecerão na Terra. Pois, em futuro não muito distante, se encontrarão no Plano Espiritual com seus entes queridos dos quais se separaram prematuramente ou de forma trágica, e poderão planejar uma encarnação longa e feliz, sob o consolo do Evangelho e sob a luz da prática do amor e moral cristã.
Irmão Euzébio
Mensagem recebida em 11 de abril de 2011.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Sabedoria Imutável

Nosso Pai Celestial nos deu a capacidade de pensar e raciocinar sobre todas as coisas da vida. Todos têm condições de conhecer e pensar sobre o que ocorre à sua volta. Não estamos falando aqui dos nossos irmãos que temporariamente estão acometidos por algum dano que lhes impossibilita o uso das faculdades mentais. Estamos, sim, destacando os irmãos em sua plena maioria que dispõem das condições sagradas de exercitar o raciocínio e potencializar as diferentes formas de pensar sobre a vida e o mundo.
Diante dessa condição maravilhosa, nos cabe saber e desvendar sobre os mistérios (e são mistérios até que se desvendem suas características e se conheçam suas dinâmicas) e aplicar todas as nossas potencialidades usando as faculdades mentais e Espirituais.
A sabedoria imutável que rege o Universo é Lei Divina, sendo atributo de cada Espírito em buscá-la de forma consciente. Por mais que os homens debatam sobre as interpretações e as formas como julgam serem as realidades, o fato é que a sabedoria imutável jamais se dobrará para se adequar aos conceitos e pensamentos dos homens. Mas, sim, os homens deverão desenvolver habilidades de raciocínio e pensamento que contemplem os conhecimentos que respondem a cada um dos fenômenos e efeitos da natureza.
É para isso que se tem a encarnação; visa acelerar a evolução do Espírito na busca do conhecimento divino e da sabedoria imutável.
Se o homem pudesse olhar para o que cada encarnado pensa diariamente, notaria que a maior parte do dia, e mesmo ao longo de toda sua vida, o indivíduo pensa sobre as relações humanas. Em outras palavras, todos passam a maior parte do tempo pensando em como se portar ou agir em relação ao outro. Nesse diálogo permanente, que cada irmão encarnado trava com sua própria consciência, os irmãos da Espiritualidade, de todas as esferas, travam conjuntamente, de forma incansável, discursos e propostas de como se relacionar com o outro. É uma verdadeira escola onde a moral e a ética se fazem nos seus mais complexos graus.
Inútil dizer que a consciência de cada encarnado se reveste das informações de outros Irmãos da Espiritualidade. Em particular para os estudiosos do assunto. Sendo preterível, no momento, comentários mais audaciosos sobre o tema.
Essa escola da moralidade, ou mesmo da imoralidade em alguns casos mais patológicos, constitui campo fértil para o autodidatismo dos Espíritos encarnados e a contemplar a sabedoria imutável estabelecida pelo nosso Pai Celestial.
O Espírito é um ser social, e como tal necessita do convívio com os outros para evoluir. É nas relações com os outros que se aprende e se educa para a vida eterna.
Nessa perspectiva, dentro dos aspectos lógicos da sabedoria, compete ao Espírito encarnar em meios sociais que lhe possibilitem maiores conhecimentos e praticas morais e éticas, dentro dos preceitos cristãos.
Meus Irmãos e minhas Irmãs! Siga sempre o lema ditado pelo nosso Mestre Jesus: “Ama o próximo”. Pois o próximo, além de suas desavenças ou qualidades, apesar de sua ignorância ou sabedoria, é ele o nosso professor a nos colocar frente a frente com nós mesmos e fazendo transpor a intimidade da consciência, produzindo ações ou pensamentos que vos condicionam para os Mundos Superiores ou Inferiores.
Irmão Anastácio
Mensagem recebida em 08 de abril de 2011.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Viajantes Estelares

Muitos Irmãos nossos estão desenvolvendo estudos em outras dimensões do Universo e em diferentes quadrantes das galáxias. A missão desses irmãos é a de buscar conhecimentos para serem disseminados na Terra. Buscam entendimentos tecnológicos e científicos para a evolução que deve ser desenvolvida entre encarnados. A proposta Espiritual para esses missionários é a de preparar uma nova dinâmica de descobertas científicas que abrirão novas janelas para os homens.
Dentro em breve muitos estarão retornando para cá, trazendo na bagagem conhecimentos muito avançados.
A encarnação desses missionários dos ramos das ciências está prevista para a próxima década, quando o mundo estará com tecnologia apropriada para inovações.
Se antes os homens de ciência apontavam suas lunetas para o Universo, buscando vida inteligente em outros planetas, com a chegada dessa plêiade de cientistas, a Terra iniciará nova vasculha de vida inteligente em sua própria atmosfera. Os satélites iniciarão buscas sofisticadas nas diferentes camadas dos planos atmosféricos, e a astrofísica e a física quântica apontarão que as dimensões temporais abrigam gigantescos continentes povoados.
O Universo terreno contatará com o Universo Espiritual e o homem iniciará em novas ciências, descobrindo formulas para viajar no tempo e, por consequência, navegar por entre Universos paralelos.
A ciência abrirá novas possibilidades de descobertas para a humanidade. E aquilo que parecia fantástico ou sobrenatural, dará respostas impressionantes, destacando fatos simples e corriqueiros que ocorrem a todo o momento na natureza, porém, o será, sob o conhecimento e entendimento do homem.
Essas inovações que serão trazidas pelos novos missionários, contemplarão conhecimentos já divulgados pelos adeptos da Espiritualidade, como:
- o potencial de frequência do pensamento ao cruzar as diferentes esferas da Espiritualidade, compreendida em Universos paralelos, e sua condição em chegar a um determinado indivíduo que habita determinada área espiritual, estabelecendo contato;
- a possibilidade real de materialização e de desmaterialização;
- a condição de cura proporcionada por fluidos e frequências magnéticas;
- a condição do pensamento em produzir formas que ficam materializadas por determinado tempo;
- a condição humana de construir equipamentos para captar frequências e assistir ou escutar comunicações das regiões Espirituais; e, principalmente,
- a certeza de que a vida na Terra é apenas uma passagem, importante para o Espírito no seu aprimoramento e evolução.
A próxima década na Terra, mesmo com as mazelas ainda necessárias provocadas pela natureza em seu curso de ensino, terá o início de grandes mudanças. Com o advento desses missionários da ciência, a década de 2050, momento aproximado da maturidade desses Irmãos encarnados, marcará nova fase no período de regeneração da Terra.
Ao Brasil, entretanto, além do campo científico, deve trabalhar muito na evangelização dos povos. O trabalho de levar o conhecimento sobre a Espiritualidade deve ser desenvolvido com desvelo, conduzindo missões de Irmãos a consolar os necessitados que sofrerão com os desencarnes em massa, ainda previstos para acontecer em diversas regiões do globo. Deve-se levar o entendimento sobre família, Espiritualidade e de resgate que estabelecem as relações no ambiente doméstico. Ensinar os processos de mentalização, estabelecendo com maior rotina as comunidades em união, orando e mentalizando positivamente pelo bem de povos, nações ou por atividades que conduzam para a prática do bem. Buscar o amparo permanente dos Espíritos de Luz, dos Mestres Ascensionados e do Pai Celestial para todas as atividades. E reconhecer que o outro, habitante ou não do planeta Terra, é Irmão ou Irmã, importante para nossa evolução e que ele poderá chegar antes na Espiritualidade, pelo desencarne, e ser o anfitrião que todos necessitam nos primeiros dias após o desencarne.
Sigamos sempre no caminho do bem, vibrando positivamente e irradiando em nossos pensamentos luzes claras e suaves.
Irmão Atanael
Mensagem recebida em 07 de abril de 2011.

terça-feira, 5 de abril de 2011

Trabalhar e orar

A vida na Espiritualidade, diferente da vida terrena, é muito mais vibrante no amor e na caridade. Sempre nos envolvemos em oração, estabelecendo vibração de paz e de luz para todos os envolvidos e para nossos irmãos encarnados.
Quando cheguei à Espiritualidade, fiquei impressionado com a quantidade de irmãos abnegados que dedicam grande parte de seus tempos, de suas vidas, para o aprimoramento e bem estar dos irmãos encarnados.
Não existe sono que os façam melindrar suas dedicações de atenção. É permanente o serviço de consolo e socorro.
Não há um só momento que esse respeito aos encarnados deixe de acontecer. Buscar melhores condições de luz e paz compreende a rotina diária de todos nós. Na luz do Pai, todos nós, desencarnados e encarnados, caminhamos coletivamente em direção dos altos padrões vibratórios. Cada um ao seu tempo chegará à condição de anjo celestial.
Assim meus irmãos, sigam os preceitos básicos do Evangelho, aplicando a moral cristã ensinada pelo nosso grande mestre Jesus. Pois foi ele quem nos indicou o caminho e exemplificou em como caminhar na direção do bem e do Pai.
Sempre que rezo ao Pai pelos queridos irmãos encarnados, vejo a quantidade de luz que se derrama do alto para sobre os necessitados. Caindo como uma chuva, penetra no corpo de carne, elevando a vibração de cada uma das células dos organismos. Por poucos momentos, os irmãos encarnados que recebem essa vibração do Pai, se enchem de luz e esperança. Mas a falta de fé e o apego material relevam a singeleza dos pensamentos e rapidamente estamos diante das vibrações que atraem pensamentos menores.
Mas nós não desistimos nunca. Também não questionamos as atitudes assumidas pelo irmão encarnado. Talvez nós, se estivéssemos nas mesmas condições, passando pelas mesmas atribulações, desprezos e necessidades, teríamos talvez as mesmas atitudes daquele irmão que sofre e buscou formas de responder ao ambiente que nunca lhe ensinou sobre Cristo ou sobre a vida do Espírito. Se fossemos nós na condição de adversidades, desejaríamos companhia da Espiritualidade Superior. E é assim que ocorre.
Estamos atentos, vigilantes e com grande amor para despejar sobre os corações que sofrem. A Espiritualidade Maior não descansa. Desejamos a todos que tenham fé e rezem sempre, em qualquer lugar e a qualquer momento.
Irmão Onofre
Mensagem recebida em 04 de abril de 2011.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Amar o Pai Celestial

Nossos destinos terrenos ainda comprometem nossos desejos em amar as coisas terrenas. Decorre disso que nos esquecemos do principal, que é amar o Pai Celestial em primeiro lugar.
A vida atribulada, cheia de desafios e metas, todas elas direcionadas para a acumulação substancial de matéria e as metas definidas pelas hierarquias superiores, acabam por cegar a atenção que devemos dar para nossa passagem na Terra, que compreende o amor incondicional a Deus.
De qualquer forma, a matéria passa a ser confundida como algo que compreende um certo grau de divindade. O "ter" ganha projeção diante do "ser" e os irmãozinhos se descuidam em dar a devida atenção aos sentimentos mais íntimos. O coração é enrijecido, dando lugar aos descabidos desejos de ambição; numa busca incessante de tudo que possa ocasionar prazer imediato. E na faina de satisfazer os desejos imediatos, deixa-se de compreender as necessidades da Alma e por consequência passa-se a ignorar cada um dos Irmãos que cruzam pela caminhada terrena.
Quando analisamos os Irmãos na correria diária, na conturbada afã de chegar aos destinos e cumprir ao que havia sido determinado, reparamos que nas mentes dos Irmãos passam diversas imagens relativas aos desejos da matéria. São raros os irmãos que estabelecem um foco de luz em meio à multidão: com o pensamento voltado em compreender e ajudar o próximo; com propostas de orar ao Pai Celestial para que os céus auxiliem um Irmão necessitado do conforto e amparo Espiritual.
Em meio à massa escura que emana da consciência das multidões, diversas entidades imantadas à matéria, conversam com seus companheiros encarnados, combinando maneiras de se conseguir o sucesso em determinado empreendimento hostil ou mesmo danoso e contra os princípios morais do cristianismo.
Aos encarnados desejosos de conversar com a Espiritualidade Superior, basta apenas lembrar-se dos dizeres do Cristo, e procurar dialogar com Deus.
Todos que conversam com nosso Pai Celestial são assistidos pela Espiritualidade Superior. E de acordo com seus conhecimentos, o encarnado recebe a companhia de Irmãos Maiores que passam a orientar sobre as demandas necessárias para a evolução.
Agindo assim, os Irmãos encarnados estão se imantando com a Espiritualidade Superior e combinando fluidos positivos, muito importantes para a higienização mental.
Diálogos desse tipo abrem precedentes maiores e potencializam a ascensão espiritual do Irmão encarnado.
Toda vez que os encarnados se comunicam com Deus, solicitando sua intervenção para um determinado Irmão necessitado, propicia-se luz na mesma proporção do amor desejado ao próximo. Sempre que o encarnado imaginar um diálogo amoroso com nosso Pai, vibrando amor verdadeiro para Ele, essa mesma vibração recairá sobre o Irmão a quem se deseja amparar.
Essa atitude de amor destaca legiões de benfeitores em auxílio imediato. Por menor que seja o pedido. Seja ele relativo à saúde, equilíbrio emocional, proteção divina, orientação no caminho do bem. Em verdade, nosso Pai Celestial destina legiões de Irmãos Superiores para atender ao pedido do Irmão dedicado.
São poucos os que sabem a quantidade de Espíritos Superiores que acorrem em direção ao Irmão encarnado que reza e pede ao Pai Celestial.
Por isso, sempre pense em nosso Pai Celestial. Você transformará sua consciência em luz e será acompanhado pelos abnegados Irmãos da Espiritualidade Superior.
Irmão Afrânio
Mensagem recebida em 31 de março de 2010.