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terça-feira, 12 de abril de 2011

Desencarnes e Resgates Cármicos

Bem aventurados os mansos, porque herdarão a Terra.
(Mateus 5:5)

Jesus orientou aos seus discípulos que levassem a boa nova para toda a terra. Passado quase dois mil anos do início da pregação do Messias pela Galileia, os homens ainda buscam os ensinamentos do Evangelho e caminham na direção da aprendizagem e prática das palavras do Cristo.
A Espiritualidade segue no mesmo caminho, trabalhando e difundindo com toda a presteza as orientações do nosso Mestre Maior.
Esses quase dois mil anos, que podem parecer muito aos olhos da humanidade, representam apenas alguns anos para os Espíritos que encarnam.
Se considerarmos que para cada encarnação o Espírito somou uma jornada terrena de aproximadamente 60 anos, pode-se dizer que desse período, vinte anos correspondem até a fase adulta, onde os sonhos e aventuras encaminharam os principais momentos da vida. Sobram-lhe quarenta anos. Mas desse as preocupações materiais lhe consomem mais vinte anos. Os trabalhos diários e os envolvimentos com as obrigações da sociedade, governos, economia, produção, lhe envolvem de tal sorte, que o fazem esquecer ou não ter o tempo adequado para os estudos religiosos.
Dos 60 anos aproximados de jornada terrena, portanto, sobram apenas vinte que podem ser dedicados aos estudos religiosos.
Ainda, se considerarmos que entre uma encarnação e outra o espírito leva um intervalo de aproximadamente 150 anos, podemos computar que para cada 200 anos, o Espírito que encarna dedicaria 20 anos ao estudo religioso na Terra. Sendo assim, em dois mil anos, o Espírito teria se dedicado apenas 200 anos ao estudo religioso durante suas jornadas terrenas. Sendo que nesse caso o Espírito estaria numa condição de conhecimento em certa medida elevada.
Todavia, a situação também compreende nesses dois mil anos, 200 anos de dedicação às preocupações carnais e da matéria, nas formas de buscar e conquistar patrimônio. E nesses casos, essas necessidades se sobressaem sobre as de estudar o Evangelho.
Entretanto, para um Espírito preso às sucessivas encarnações na Terra, dois mil anos representam apenas um momento pequeno para seu acúmulo de conhecimentos e seu burilamento dentro dos preceitos morais de Cristo.
Devemos considerar que nem todos conseguem se dedicar tanto tempo ao estudo religioso. Muitos Espíritos não somaram, em dois mil anos, os 200 anos que hipoteticamente consideramos para reflexão. Muitos contabilizam menos que isso. E certamente outros contabilizam mais que 200 anos de dedicação aos estudos do Evangelho.
Mas para os Espíritos tudo é relativo e está condicionado ao livre-arbítrio. Basta um momento propício, combinado com uma ação adequada, e os ganhos podem significar resgates de muitos anos onde a moral cristã ficou adormecida. A irradiação de luz e amor abre clareiras sobre os passados nebulosos e faz o Espírito alçar vitórias no campo da prática do Evangelho, lhe colocando ao lado de muitos Irmãos que já estavam a muito adiantados na pratica e ação cristã.
Busquem, portanto, no vosso íntimo, pensar nas muitas encarnações que já tiveram nesses dois mil anos; dez, doze, quinze, dezoito... Pensem nas fazes da História Humana, pontilhada de fatos envolvendo conflitos clamorosos e escandalosos que desembainharam espadas, ódios e cóleras, provocando desencarnes em massa em guerras fratricidas.
Atualmente o mundo passa por momentos menos angustiantes em se tratando de guerras. Entretanto, os acontecimentos naturais e diversos casos isolados de desencarnes em massa contabilizam resgates cármicos de emergência. São vozes que foram atendidas. Milhares de Irmãos clamaram pelo socorro celestial, desejosos de resgatarem seus carmas a fim de permanecerem na Terra que entra na fase de regeneração.
Felizes os Irmãos que conseguem seus resgates cármicos e permanecerão na Terra. Pois, em futuro não muito distante, se encontrarão no Plano Espiritual com seus entes queridos dos quais se separaram prematuramente ou de forma trágica, e poderão planejar uma encarnação longa e feliz, sob o consolo do Evangelho e sob a luz da prática do amor e moral cristã.
Irmão Euzébio
Mensagem recebida em 11 de abril de 2011.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Amor eterno

O desenvolvimento do amor é algo sublime para o coração do homem e para o espírito. Não há sentimento mais nobre a ser cultivado que o do amor. É nele que nos reconhecemos como filhos de Deus, irmanados em trabalho e progresso.
Foi o mestre Jesus, ao iniciar sua caminhada pela Galileia, quem deu o maior exemplo de amor ao próximo, que deve ser cultivado dia após dia, buscando no aprimoramento permanente a missão de auxiliar o próximo na ascensão divina.
Jesus Cristo, o estadista da espiritualidade maior, trouxe a palavra e o exemplo a ser seguido para alcançarmos as hostes superiores das muitas moradas da casa do Pai. Cada uma delas com suas belezas, onde espíritos se encontram irmanados no maior afeto e dedicação ao próximo, livre das distinções de origens pregressas relativas à última encarnação e aos ditames terrenos relacionados às ideologias que mascaram o egoísmo e a discriminação.
No caminho do amor, ensinado por nosso mestre Jesus, está o diálogo permanente e a aceitação sublime dos defeitos nossos que devem ser perdoados por nós mesmos, antes de encontrarmos os defeitos no próximo. Ao nos desfazermos de nossa cegueira, poderemos visualizar a grandeza dos desígnios de Deus, que nos colocou em proximidade de irmãos diversos que, antes de serem criticados, são merecedores do nosso desprendimento e amor fraternal.
Quisera que a sociedade terrena já houvesse adquirido esse sentimento em seu maior grau e a Terra estaria vivendo em outros patamares da espiritualidade. Mas não devemos acelerar e nem interferir no livre-arbítrio. Amar ao próximo também é um exercício permanente do livre-arbítrio a exigir muita energia do ser humano. Nossas imperfeições - afinal, temos um longo caminho a percorrer até chegar ao estágio angelical - ainda são nossos maiores obstáculos.
Mas não fiquemos parados. A dedicação de amor independe de exemplos exteriores. Não há necessidade de outros saberem. Nossa liberdade de amar começa no pensamento. Vamos elevar nosso pensamento até Deus. E toda vez que fizermos essa elevação, vamos incluir aí os irmãos que consideramos na condição de desafetos. Vamos fazer uso silencioso do nosso livre-arbítrio, pedindo a Deus que nos ilumine na mesma medida que iluminar os nossos inimigos.
Tenha certeza! Suas orações podem lhe parecer silenciosas, mas farão enorme barulho na espiritualidade maior. Irmãos de luz lhe ouvirão e não deixarão de atender as suas necessidades espirituais.
Segue o caminho reto do bem, colocando seu pensamento em permanente exercício de pensar no bem e no amor ao próximo. As luzes benfazejas do amor maior da espiritualidade lhe encherão a vida com mais alegria e desprendimento, trazendo-lhe a certeza de que assim como tu oras para os teus, muitos espíritos de luz, nas esferas superiores, oram por ti que está na Terra.
Irmão Bartolomeu
Mensagem recebida em 07 de fevereiro de 2011.