domingo, 30 de janeiro de 2011

Extraterrestres

Para a Espiritualidade Maior, mudar de planeta é uma tarefa extremamente fácil. Basta o espírito pensar e imediatamente estará em outro planeta, independente da galáxia que for.
O Universo, criado por nosso Pai Maior, tem dimensão infinita para os irmãos encarnados na Terra. Essa percepção não é diferente dos irmãos de outros planetas que estão no mesmo nível de evolução dos irmãos da Terra, ou em estágio imediatamente inferior.
O fato é que para os espíritos superiores, os bilhões de galáxias constituem instâncias onde há uma imensa diversidade de estágios de evolução dos espíritos criados por nosso Pai. Em todas as galáxias, todos os planetas estão habitados. E isso se reflete também em todas as dimensões espirituais de cada um desses milhares de bilhões de planetas.
A comunhão entre os Espíritos Superiores para trabalhar em prol da evolução de seus irmãos menores possibilita uma permanente troca de experiências, informações, colaborações e auxílios.
Para os planetas que se encontram em estágio mais evoluído que a Terra, onde os irmãos encarnados já adquiriram um conhecimento avançado quanto aos encaminhamentos do espírito, utilizados na matéria, é crível que suas diligências também auxiliem os trabalhos da Espiritualidade Maior em qualquer planeta. Todavia, nesse caso, em se tratando de nossos irmãos encarnados de outros planetas, por estar atrelado à matéria, o deslocamento de suas naves se limita a potencialidade de sua tecnologia em vencer as grandes distâncias intergalácticas.
Entretanto, para o conhecimento dos nossos irmãos da Terra, também há irmãos encarnados de outros planetas, mesmo mais evoluídos que a Terra, que desejam desenvolver trabalhos de pesquisa que podem prejudicar a evolução do espírito encarnado.
Diante da misericórdia divina, nosso Pai Maior permitiu que irmãos da galáxia onde também orbita a Terra, pudessem constituir, aqui, esquadrões de trabalho, afastando de sua órbita esses irmãos que poderiam interferir na evolução da Terra, que já se encontra em seu primeiro estágio de planeta de regeneração.
Não se conta mais a quantidade de assistências e resgates em que nossos irmãos, vindos de outro Plante, já realizaram aqui na Terra. O trabalho que aqui realizam é coordenado pela Espiritualidade Maior, onde, na escala de hierarquia, esses irmãos estão como intermediários, ocupando posição importante junto dos Irmãos da Espiritualidade Maior.
A mediunidade desses nossos irmãos encarnados de outro planeta, que compõem os esquadrões de trabalho aqui na Terra, é muito adiantada. Sua sensibilidade é extremamente aflorada e seguidamente sofrem com o “peso” dos pensamentos da humanidade, necessitando de passes magnéticos para se restabelecerem.
Devido ao “peso” do pensamento humano, esses irmãos extraterrestres não se manifestam fisicamente na Terra. Mas diversas casas que trabalham com a Espiritualidade já receberam, anonimamente, orientação e colaboração desses irmãos.
Assim como os Espíritos estão por toda a parte, entre os encarnados, também esses irmãos extraterrestres estão por toda a atmosfera da Terra. Numa situação de invisibilidade aos olhos humanos, suas atividades são de grandiosa manifestação, tal qual a dos irmãos espirituais.
Todos os irmãos na Terra que estão despertando sua mediunidade, desenvolvendo sua afetuosidade e seus conhecimentos quanto a Espiritualidade, são muito observados e acompanhados por esses irmãos extraterrestres; que seguem os pensamentos, acompanham os passos e também intuem, em colaboração com os respectivos mentores, os queridos irmãos encarnados na Terra.
Irmão Leopoldo
Mensagem recebida em 29 de janeiro de 2011.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Cidade Espiritual localizada sobre a Ásia – Seria um evento Futuro? – Parte II

Entramos na casa. As paredes eram feitas de blocos de pedra, enquanto que a porta era feita em madeira grossa. Os móveis também eram de madeira. A impressão que tinha era de estar entrando num museu.
Logo na entrada, à nossa esquerda, existia uma escrivaninha com três gavetas. Sobre ela estavam preservados alguns manuscritos contendo cálculos, datas e outros símbolos que não entendi o significado. Também havia um tinteiro e uma pena. A cadeira que estava na frente da escrivaninha, estava posicionada com a parte de trás encostada na mesma, dando a entender que o ocupante sentava de costas para a escrivaninha.
A parede do lado oposto à escrivaninha tinha um quadro proporcional ao tamanho da parede. O quadro, um quadrado de um metro e meio aproximadamente e de cor branca perolizada, tinham filamentos em madeira que saiam de suas extremidades e de suas laterais. Esses filamentos tinham inscrições e números. Atravessando esses filamentos, existia ainda um aro de metal com treze símbolos do zodíaco. Esse aro era seguro e corria sobre quatro roldanas fixas na parede. O que lhe garantia o movimento circular. Bartolomeu passou a explicar sobre o instrumento.
-O que você vê na parede, corresponde à ferramenta mais antiga utilizada para visualizar o futuro. Nostradamus, em seus muitos desdobramentos, consciente, sentava nessa cadeira e olhava fixamente para esse painel. Com seu pensamento mergulhado no desejo de ver o futuro, o circulo se movimentava para determinada posição, possibilitando ver as imagens do futuro como se lá ele estivesse presente. Ao terminar de ver o futuro, ele voltava a ver a posição onde o círculo parou, identificando assim as datas dos acontecimentos. Quando Nostradamus retornava ao corpo, tomava sua luneta e iniciava os cálculos para ter certeza sobre as datas e os acontecimentos futuros. Mas antes de você sentar, venha aqui para ver outra parte da casa.
Bartolomeu levou-me para uma sala ao lado, muito maior que a primeira, onde existia uma biblioteca repleta de livros antigos, todos bem organizados em estantes de madeira. No centro da biblioteca havia uma grande mesa onde estavam mapas tracejados em tecido.
Disse, Bartolomeu:
-Aqui, foi a biblioteca onde Nostradamus estudou enquanto seu corpo repousava.
No alto de duas paredes havia três aberturas circulares, por onde entrava a luz do Sol. Assim como na primeira sala, na biblioteca o assoalho era feito em tabuões. Sendo que para entrar na mesma, tivemos que descer dois degraus.
Depois de conversarmos por algum tempo sobre os livros e mapas, Bartolomeu solicitou que voltássemos para a sala da escrivaninha. Ali, ele passou a explicar o que iria acontecer. Pediu que eu sentasse na cadeira e olhasse para o quadro.
Sentado na cadeira, fiz o que o mentor solicitou. Notei que o quadro passou a ficar semelhante a um espelho. Em seguida eu ouvi um barulho de catraca e me senti flutuar, como se eu saísse da casa.
Era como se eu estivesse, em espírito, noutro lugar. Eu estava no alto de uma montanha. Lá embaixo, diante de mim, havia uma grande cidade. De repente ouvi um estrondo e no horizonte daquela cidade vi surgirem quatro cogumelos enormes de fumaça, iguais aos de uma explosão de bomba atômica. Os cogumelos atingiram grande altitude. Em seguida ouvi um forte chiado, acompanhado de um vento que aumentou bruscamente de velocidade. Senti um forte calor no vento, que era acompanhado por labaredas de fogo.
Toda a cena aconteceu em segundos. Mas, a sensação de estar presente no local me levou a abaixar diante do vento quente e das labaredas que passaram por cima de mim. Quando levantei, - Meu Deus! -, não vi mais a cidade. Sobre ela estava uma espessa nuvem de cor chumbo.
Diante daquela visão catastrófica, fiquei, de pé, observando o intenso movimento daquela nuvem de poeira e fumaça. Sentindo o coração acelerado pela visão assustadora e a boca seca pelo impacto do susto, me vi logo diante da tela, sentado na cadeira da sala. Bartolomeu me observava com seu olhar complacente. Ali na cadeira eu parecia ter despertado de um pesadelo. Meu coração continuava acelerado e minha boca parecia mais seca ainda. Bartolomeu, então, colocou suas mãos sobre minha cabeça. Foi quando imediatamente recobrei a calma.
Observei que o circulo estava, agora, parado em outra posição. Os filamentos de madeira também haviam mudado. Dois deles pareciam mais curtos e um terceiro mais longo. Reparei que o círculo e os filamentos haviam montado uma combinação de números e símbolos. Bartolomeu pediu para que eu levantasse da cadeira e passou a explicar:
-Toda a combinação formada pelo círculo e as arestas, definem o ano, o mês, a hora e a localização dos acontecimentos. Esse instrumento foi elaborado a pouco mais de seiscentos anos. Ele é formado por um complexo e poderoso captador de energias mentais dos encarnados e processa um número extremamente gigante de informações, transformando-as em imagens. Ao combinar as informações com algoritmos de grande complexidade, o observador poderá visualizar o somatório das combinações como resultados em acontecimentos futuros. Apesar dos Espíritos possuírem a faculdade de ver o futuro e o passado, nem tudo é possível ver com precisão. Esse equipamento foi construído para facilitar a visão do Espírito e propiciar precisão nas informações. Desde que esse equipamento foi construído, diversos irmãos que trabalharam na sua tecnologia, encarnaram na Terra e foram levando aos poucos a possibilidade de se construir algo similar. Atualmente a Terra conta com computadores cada vez mais potentes. Os programas não param de evoluir. E as análises combinatórias e os algoritmos ganham mais complexidade. E já são muitos os encarnados estudiosos de cenários futuros na área da política, mercado e economia. Guarda o que você viu nas imagens. O importante é saber que o futuro não está oculto e nem é imprevisível ou incerto aos homens. Todas as potencialidades desenvolvidas pela informática, matemática, política etc., dão condições ao homem de prever e desvendar o futuro, tornando-o mestre de seu próprio destino. Agora, retorne ao corpo, pois poderá se atrasar para suas obrigações na Terra.
Retornei ao corpo às 6h50min. De fato, não ouvi nem o despertador que sempre deixo programado para as 6 horas.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Cidade Espiritual localizada sobre a Ásia – Parte I

Na madrugada do dia 25 de janeiro de 2011, fui levado pelo mentor Bartolomeu para uma Cidade Espiritual que fica sobre o continente asiático.
-Charles, estamos numa cidade localizada sobre a Ásia. Para evitarmos qualquer desentendimento que possa vir a afetar seu trabalho, o nome e a localização aproximada serão preservados. Nosso objetivo hoje é lhe mostrar sobre os preparativos que a Espiritualidade vem organizando diante de acontecimentos futuros.
Estávamos numa avenida pavimentada, com largura de uns 100 metros, que adentrava a cidade. Na sua entrada existiam duas gigantescas colunas que se encontravam bem no alto, formando um “X”. Conforme a disposição da avenida e a posição do Sol, percebi que a mesma se estendia de Leste a Oeste. Bartolomeu se antecipou e comentou sobre a cidade.
-Esta é uma das Cidades Espirituais mais antigas da Terra. Foi daqui que saíram muitos trabalhadores para auxiliar nos trabalhos biológicos para a evolução do homem, no passado longínquo. Aqui estão os registros de todos os procedimentos realizados e os resultados obtidos para a constituição do corpo humano. Aqui também estão registrados todos os acontecimentos das civilizações e suas histórias.
Enquanto caminhávamos cidade adentro, Bartolomeu ia falando sobre os arquivos guardados e a importância da cidade.
-Diversos irmãos que tiveram a missão de escrever sobre o futuro da humanidade, estiveram aqui para visualizar os acontecimentos. Para se ter uma ideia, Nostradamus, antes de escrever sobre o futuro, era trazido, em desdobramento consciente, até aqui para visualizar as ações humanas e os destinos da ciência e tecnologia, dos povos, nações, governos e líderes. O trabalho desenvolvido por esta cidade foi o de sempre acelerar a evolução da humanidade. Seus emissários seguidamente recorreram às esferas superiores, buscando orientações para seus trabalhos, bem como buscaram missionários para encarnar na Terra e colaborar com a evolução da humanidade. Diversas vezes os emissários visitaram planetas distantes e mais evoluídos, buscando por irmãos que aceitassem encarnar na Terra para contribuir em sua evolução. Independente dessa busca louvável sempre ocorreu encarnações de Irmãos da Espiritualidade Maior para lançar luz no caminho da humanidade.
Apesar das explicações de Bartolomeu, era impossível não se deslumbrar com a beleza da cidade.
A cidade era completamente plana. As avenidas eram largas. A vegetação complementava toda a arquitetura das casas e dos imensos prédios. Os canteiros que ladeavam as avenidas eram formados por flores de pequena altura, circundando árvores de grande porte, semelhante as palmeiras.
Os prédios eram de trinta, quarenta ou cinquenta andares e construídos em variadas estruturas arquitetônicas. Uma mistura de vidros, mármores, jardins suspensos e armações metálicas. Todos eram muito altos. Cada um dos prédios ocupava o espaço de uma quadra. No entorno de cada prédio, jardins e praças eram tomados por entidades sentadas nos bancos, sobre a sombra de pequenas árvores, lendo livros ou conversando. Também havia diversas entidades que cruzavam em todas as direções.
A luminosidade do Sol, que parecia indicar umas 10 horas da manhã, dava mais vida e beleza a todo o cenário da cidade. Fontes de água construídas em pedra e chafarizes esguichando a uma altura de 20 metros tinham seu spray levado pelo vento, criando no ar as cores arco-íris.
Um dos prédios parecia estar suspenso no ar. Nesse, havia apenas quatro colunas, uma em cada canto, construída como sobre ilhas em um espelho d'água que circundava todo o prédio. Nelas, a vegetação foi disposta de tal forma que as colunas ficaram ocultas. E conforme o vento mexia com as folhagens, tinha-se a impressão de ver o prédio flutuando. Abaixo do prédio, bem ao centro, havia uma rampa em formato helicoidal, que conduzia aos andares do prédio. E ao centro dessa rampa havia uma coluna circular, feita em vidro, onde estava o elevador. Pude perceber que ali onde estavam a rampa e o elevador, constituía uma abertura até o topo do prédio, por onde entrava a luz do Sol. Olhando de fora, aquela rampa parecia uma enorme mola branca, enquanto que a coluna de elevador representava um eixo central. Existiam quatro pequenas estradas de acesso, semelhantes a pontes, que cruzavam o espelho d'água da calçada até a área da rampa e do elevador. O fundo azul do espelho d'água refletia a luz do Sol que, contrastando com as flores e folhagens, iluminavam o teto com colorido em movimento.
Depois de contemplar por alguns segundos aquele prédio, Bartolomeu indicou que já estávamos perto do nosso destino. Foi quando vi dois discos voadores lentamente cruzando o céu. De imediato questionei meu mentor:
-Bartolomeu! São discos voadores de extraterrestres?
-Sim! São nossos irmãos. Vem de outro planeta e cumprem missões aqui na Terra. Há milhares de anos essa atividade de colaboração acontece. Porém, eles ainda não têm autorização para se manifestarem publicamente na Terra. Suas aparições são sempre isoladas e se destinam a despertar a humanidade. Apesar de possuírem um corpo físico, de densidade similar ao do homem na Terra, esses irmãos necessitam de roupas especiais para saírem das naves quando em atividades terrenas. Seus trabalhos, em especial, constituem em colaborar na evolução humana. Eles auxiliam nos resgates de espíritos e também promovem resgates de encarnados. Mas me abstenho, por enquanto, de lhe falar com mais detalhes sobre os extraterrestres e esses resgates. Temos uma pauta a cumprir hoje e sua atenção deve estar focada.
Depois de caminharmos aproximadamente por uns 15 minutos, chegamos a uma grande casa.
-Charles, pela porta dessa casa Nostradamus passou diversas vezes. Aqui está preservada a tecnologia utilizada por ele para enxergar o futuro. Apesar dos avanços nesses quinhentos anos, optou-se em preservar esse cenário, a casa e a tecnologia, tal qual a utilizada por Nostradamus.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Manifestações dos Espíritos

Muitos Irmãos na Terra não sabem ainda distinguir quando os Irmãos amigos, da Espiritualidade, se aproximam para orientar ou apenas conversar. As manifestações que nossos Irmãos encarnados desconhecem se deve ao fato de terem a impressão de estar acontecendo algo normal, sem importância, ou relacionado a uma sensação de mal-estar. É como se deixasse de perceber o vento no rosto ou se optasse em não perceber a luz que a lâmpada emite para iluminar a sala.
As orientações sobre mediunidade devem considerar que o Espírito não tem forma definida e, portanto, também não está condicionado a determinadas manifestações que sigam um plano definido.
Quando um Irmão da Espiritualidade se aproxima, a manifestação de sua presença pode variar conforme o estágio de vibração do Espírito.
Apesar dos Irmãos estarem encarnados, e de o corpo limitar os sentidos do Espírito, isso não significa que ele deixou de perceber as diferentes maneiras de manifestações dos Espíritos.
As manifestações podem ocorrer de diferentes maneiras, e em todas elas estará à presença do Espírito. Podem ser através de:

-Som: um estalo no ambiente; uma música; um chiado; um ruído; uma voz.
-Luz: um clarão; um facho de luz; um brilho; um ponto luminoso, uma faísca.
-Cheiro: um perfume no ar; um cheiro desagradável; um aroma de flores.
-Sentimento: uma raiva inesperada; inveja; carinho; ódio; amor; medo; curiosidade; ansiedade.
-Sensação: de calor; frio (arrepio); de flutuação; de deslocamento; de dor; aceleração do coração.
-Pensamento: ideias que surgem; frases que orientam; diálogos mantidos em pensamento.
-Vontade: de escrever; falar alguma coisa; visitar alguém; ajudar.
-Visão: enxergar formas vaporosas; vultos; formas humanas; imagem translúcida; imagens que assumem forma como se feitas de ar quente.
-Toque: sentir como algo frio que toca determinada região do corpo; uma coceira; um diminuto choque; uma pressão.

Essas são algumas maneiras que os Espíritos fazem para notar sua presença. Mas existem ainda outras maneiras de se manifestar a aproximação.
Entretanto, nossos Irmãos na Terra devem prestar atenção a essas manifestações que indicamos. Perceberão que a Espiritualidade está a todo o momento se manifestando de alguma maneira e em determinado grau.
Pensem, estudem, analisem e comparem o que ocorre com sigo próprio e à sua volta, e perceberão que estamos muito mais juntos do que se costuma imaginar.
Irmã Noêmia
Mensagem recebida em 24 de janeiro de 2011.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Flores Espirituais surgem na oração

Quando oramos, buscamos estabelecer uma comunhão que envolve nosso íntimo com o íntimo de nosso Pai Celestial. Essa ligação, por sua vez, estabelece uma frequência vibracional que estimula diversos fluidos do Universo. Não é sem demora que no exato momento em que oramos, os fluidos assumem formas variadas. Essas formas constituem exatamente a frequência de nossos pensamentos.
Quando a oração é apenas pronunciada pela boca, sem envolver um desejo do coração, as formas são ocas e vazias. São frequências que produzem algo que representa corpos e objetos como se fossem deixados ao Sol para secar. O pensamento, nesse caso, se assemelha a um organismo que está desidratado.
Por outro lado, quando a oração é motivada pelo pensamento elevado, saindo do coração e constituída de desejo ardente de contemplar uma realização desligada dos princípios materiais, desejo de doação ao próximo e de aproximar o amor incondicional do Pai Celestial aos irmãos necessitados, temos então a construção de formas fluídicas que encantam o ambiente. São Flores Espirituais que se proliferam no ambiente em ato contínuo à oração. As Flores Espirituais que surgem no ar apresentam múltiplas cores, sempre em resposta ao desejo de quem faz a oração. Cada uma delas apresenta luminosidade específica, brilhando na exata intensidade da oração.
Essas Flores Espirituais, que caem sobre o irmão que ora e sobre o próximo a quem se destina a oração, representam o afeto de nosso Pai Celestial ao proporcional a fluidificação dos ambientes, dos irmãos que oram e dos irmãos necessitados, a quem se destina a oração.
A faculdade dos fluidos em assumir esses formatos luminosos, destaca a certeza de que o Espírito é o princípio inteligente do Universo, com capacidade de transformar a dor em alegria, o sofrimento em esperança e a escuridão em luz.
As Flores Espirituais são pontos de luz que se concentram no ar, no ambiente, constituindo um emaranhado colorido em formato de guirlandas ou arranjos de flores.
Transformar o ambiente, concentrando fluidos de saúde, paz, afeto, carinho, amor, amizade, fazendo esses fluidos assumirem formas de Flores Espirituais, é a potencialidade mais impressionante da oração. Essa potencialidade só ocorre quando existe um desejo sincero como expressão de quem está orando e a anuência do Pai Celestial, que atende ao filho que pede.
Todo o irmão, ao orar, cria uma frequência de luz tão sutil que propicia a aproximação e a assistência de Espíritos dedicados ao bem. Esses Irmãos recolhem as Flores Espirituais, esses concentrados de luz onde cintila o amor de nosso Pai Celestial, e entregam ao destinatário.
A oração é o mais precioso presente que qualquer um pode dar.
Irmã Noêmia
Mensagem recebida em 18 de janeiro de 2011.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

NOVA PALMA, Cidade Espiritual localizada sobre Palma, em Minas Gerais

Na madrugada de domingo, dia 16 de janeiro de 2011, o mentor Bartolomeu, ao terminar uma orientação, disse para irmos até Minas Gerais.
-Charles, são quase quatro horas, temos um encontro na Cidade Espiritual de Nova Palma. Nossas Irmãs solicitaram sua presença. Elas desejam lhe falar sobre a atividade que estão desenvolvendo. Não podemos nos demorar muito.
Logo me vi no interior de um cemitério. Ao meu redor estavam os túmulos e os corredores. Diante da minha surpresa, Bartolomeu explicou.
-Este cemitério está localizado na comunidade de Palma, aqui em Minas Gerais. Ele representa uma referência na Terra para a localização da Cidade Espiritual de Nova Palma. Subindo, nós estaremos adentrando nos campos que cercam Nova Palma. Venha, vamos subir.
Bartolomeu me conduziu para uma região de campos. No horizonte o Sol já estava a uma altura fazendo-me crer que já eram oito horas da manhã.
Estávamos numa estrada de chã, onde se fazia o encontro de outra estrada. Tendo como referência o Sol, percebi que uma estrada cruzava no sentido Norte-Sul, enquanto que a outra, onde nós estávamos, iniciava ali mesmo e tinha sentido Leste-Oeste. Foi por essa estrada que iniciamos nossa caminhada, no sentido Oeste.
O campo não era plano. Existiam morros, elevações e descidas. A vegetação era semelhante ao que vemos nas regiões de campanha, tendo algumas áreas com concentração de árvores e de vegetação mais fechada. A luz do Sol propiciava uma sensação de sossego, combinada com aquele visual dos campos. Um leve vento se fazia sentir no rosto.
Depois de alguns minutos de caminhada, vi que a estrada de chã passou a margar um rio que estava à nossa esquerda. O rio era raso, com água clara, tendo sua base em rocha. Igual aos que vemos na Terra. Inclusive com algumas pequenas vegetações que afloravam em algumas pedras e em meio à água.
Depois de caminharmos em torno de 30min, vi um pequeno pórtico, tendo no alto o nome da cidade. Percebi, logo na entrada, que se tratava de uma cidade pequena. Ali estava uma entidade nos aguardando. Ao nos aproximarmos, ela se apresentou.
-Irmãos! Sejam bem vindos em Nova Palma. Que nosso Pai ilumine seus corações. Eu sou a Irmã Marta e vim recepcioná-los e levá-los até o local de nossa reunião com as demais Irmãs.
Bartolomeu também cumprimentou a Irmã Marta e me apresentou a ela.
-Irmã Marta. Agradecemos ao Pai por oportunizar este momento. Desejo muita luz para você e toda a cidade. Este é nosso Irmão Charles. Ele veio conversar com vocês.
-Sim! Estamos muito agradecidas pela visita. Já ouvimos sobre a atividade que nosso Irmão vem desenvolvendo na Terra. E gostaríamos de contar com sua colaboração. Vamos indo, pois nossas Irmãs lhe aguardam.
Agradeci o carinho da Irmã Marta, mas questionei sobre a colaboração. Queria saber do que se tratava, mas ela disse que na reunião eu ficaria sabendo.
A cidade, de fato, era muito pequena. As ruas eram estreitas, com casas dos dois lados. A cidade parecia àqueles vilarejos que vemos no interior. Ela também não era plana. Algumas subidas e descidas destacavam as pequenas ruas. Entretanto, os jardins das casas se integravam ao calçamento da rua, dando a impressão de ser uma coisa única. Todo o calçamento era em laje.
Quando começamos a subir a rua, a Irmã Marta informou que já estávamos chegando.
-Meus Irmãos, nós já estamos chegando à Prefeitura de Nova Palma. Ela fica logo ali naquela casa.
A Prefeitura estava numa das áreas mais elevadas da cidade, dali era possível ter uma visualização de toda a comunidade. A extensão da comunidade, tendo a Prefeitura como ponto central, não ia além de um raio de quinhentos metros. Dali era possível ver o quanto a comunidade era pequena.
Ao entrarmos na Prefeitura, que tinha a porta e a fachada toda de vidro, a Irmã Marta nos conduziu até uma sala pequena, onde havia apenas sofás, em três paredes, como acomodação. Os sofás eram confortáveis e feitos em tecido aveludado, na cor bege. Na parede, um palmo acima dos sofás, havia uma pintura de diversas flores, numa faixa de 20 cm, em toda a extensão da sala. Na parede, que ficava à direita da porta pela qual entramos, havia uma grande janela de vidro, por onde entrava a claridade do Sol. E bem em frente à porta que entramos, havia outra porta, por onde a Irmã Marta comunicou nossa chegada.
-Irmão Charles, pode sentar. Aqui é nossa sala para reuniões. Vou comunicar sua chegada.
Logo em seguida ela retornou com outras entidades e iniciou as apresentações.
-Meus Irmãos. Apresento nossa Irmã Lurdes, prefeita e fundadora de Nova Palma. A Irmã Viviane, também fundadora da cidade e que trabalha como conselheira. A Irmã Maria, encarregada pelas atividades de comunicação. Irmã Dalva, nossa cuidadora e responsável pelas atividades de elevação. Irmã Irene, responsável pela área da saúde. Irmã Luiza, que assumiu o departamento que cuida dos animais.
Depois das apresentações e cumprimentos, a Irmã Lurdes sentou ao meu lado e as outras sentaram no sofá que estava na nossa frente. Foi a Irmã Lurdes quem conduziu a reunião.
-Irmão Bartolomeu, agradecemos muito pela oportunidade, por atender nosso chamado, trazendo o Irmão Charles. Sabe Irmão, seguidamente temos encontros em outras cidades. Numa delas ouvimos falar de você e das atividades que está desenvolvendo na Terra. Nosso desejo é que colabore com nós. A cidade que hoje o Irmão visita, ainda é muito jovem. Neste ano estaremos completando dezoito anos. De forma que todos os departamentos são pequenos e as exigências ainda estão num estágio suportável para pequenos grupos de trabalhadores. Ocorre que muitos na Terra desconhecem sobre a fundação de novas cidades na Espiritualidade. Nova Palma, assim como outras, é o exemplo de que o progresso e a formação de novas comunidades não param de acontecer. Para esclarecer sobre o progresso que tanto primamos, quero lhe falar sobre nosso novo departamento, responsável pelo cuidado e evolução dos animais. Veja aqui pela janela a casa que serve como sede.
Nesse instante a Irmã Lurdes apontou para uma casa, a uns duzentos metros, onde era possível ver na fachada a pintura de um touro.
-No Departamento de Evolução Animal, são realizados estudos para auxiliar na Terra os trabalhos de veterinária e de apoio aos encarnados que se dedicam em proteger os animais, nossos irmãos menores. Gostaríamos que o Irmão escrevesse sobre isso, contando das novas cidades que são fundadas na Espiritualidade e que também aqui existem atividades relacionadas ao cuidado de animais. É importante nossos Irmãos na Terra saberem que os animais também são seres dignos de Deus e podem receber passes magnéticos. Em muitos lares na Terra, são eles os primeiros a fazerem frente e sofrerem com as cargas de baixa vibração que buscam atingir seus donos. Muitos animais domésticos adoecem ao absorverem fluidos maléficos que poderiam atingir seus donos. É interessante aos donos de animais, sempre que possível, fortalecer com passes magnéticos seus companheiros menores, pois são eles os vigilantes contra a influência de fluidos que possam prejudicar o ambiente doméstico.
Bartolomeu concordou com a Irmã Lurdes e disse que me apoiaria para escrever sobre a necessidade de amparar e proteger os animais.
Depois de conversarmos por aproximadamente uma hora, Bartolomeu orientou de que deveríamos partir. Desejei sucesso para as atividades de Nova Palma e confirmei que escreveria sobre o que tínhamos conversado. A Irmã Lurdes nos acompanhou, então, até a porta prefeitura, onde nos despedimos. Ao me despedir dela, retornei ao corpo.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Informação sobre o resgate

Nossos Irmãos e Irmãs que participaram dos procedimentos de resgate, durante o desencarne em massa ocorrido na madrugada do dia 12 de janeiro de 2011, desenvolveram trabalhos de grande louvor a Deus. De forma incansável, praticaram as mais elevadas atividades de amor ao próximo. As equipes chegaram junto aos encarnados que seriam resgatados, poucos segundos antes de iniciar o temporal. O acompanhamento e o cuidado no ato de prestar os primeiros socorros no momento em que o processo de desencarne estava se processando foi determinante em muitos casos, facilitando a aproximação dos desencarnantes para junto dos socorristas, vistos como mão segura e de amparo.
Todos os resgatados tiveram como destino, primeiro, a base de socorro que está localizada muito próxima a crosta da Terra. Ali foram realizadas todas as necessidades iniciais para a melhora dos Irmãos e Irmãs que deixaram a Terra.
Alguns não perceberam, de imediato, o momento pelo qual haviam passado, acreditando que estavam alojados em algum ginásio da Terra. Isso ajudou a manter a calma nos corações que perguntavam sobre o destino de familiares que não estavam ali.
Outros resgatados necessitaram passar por tratamentos mais avançados, ainda na base de socorro, pois ocorreram casos onde a caixa torácica sofreu complicações. Esses Irmãos necessitaram ser hospitalizados na cidade Nosso Lar e partiram junto com o primeiro grupo.
Alguns resgatados necessitaram atenção redobrada e os enfermeiros trabalharam no sentido de acalmar e transmitir a máxima segurança sobre o novo momento.
Ainda na madrugada, pouco antes do amanhecer, a base de socorro já estava contagiada pela alegria das crianças. Muitas delas, depois de receberem os atendimentos necessários, passaram a brincar com muita alegria e desenvoltura. Foram as que melhor se adaptaram à nova situação.
O primeiro grupo de resgatados deixou a base de socorro às oito horas da manhã, ainda no dia 13, quando o aeróbus conduziu-os para a Cidade Espiritual Nosso Lar. O segundo grupo partiu às oito horas e trinta minutos e o último grande grupo às nove horas. No local ficou um grupo de dez socorristas para garantir suporte aos que ainda estavam em atividade na Terra.
Irmão Leopoldo
Mensagem recebida em 15 de janeiro de 2011.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Nosso Lar recebe os resgatados

Na madrugada de 12 de janeiro de 2011, o mentor Bartolomeu levou-me para um enorme pavilhão.
Logo na entrada, junto de uma grande porta que estava aberta, ele pediu para ficarmos em silêncio, observando.
-Charles, vamos ficar aqui; em silêncio. Essa é uma das equipes socorristas de Nosso Lar. Estão se preparando para iniciar as atividades.
No pavilhão de teto elevado e todo pintado de branco, estavam diversas entidades reunidas em oração. Todas elas estavam trajando uniformes em comum. Calça, camisa de manga longa e sapatos na cor branca e com um colete de tecido fino na cor azul celeste. O colete tinha uma cruz branca na parte da frente e na parte de traz. Algumas daquelas entidades também tinham uma cobertura, na cor branca, sobre a cabeça, dando a entender de que se tratava de enfermeiros e médicos. Todos eles estavam reunidos em três círculos, um dentro do outro, sendo que todos que compunham os círculos estavam de pé, com as mãos dadas e de cabeça baixa. Ali estavam umas duzentas entidades.
No meio do círculo menor haviam, empilhadas, diversas macas colocadas no chão, junto com diversas garrafas com água. Também havia lençóis e estruturas de canos metálicos empilhados.
Uma entidade puxava a oração e os demais seguiam em coro. Depois que terminou a oração ela passou a tecer orientações.
-Minhas Irmãs e meus Irmãos. Hoje teremos mais um importante momento de resgate aos nossos queridos na Terra. Todos já sabem o que devem fazer e a quem devem socorrer. Sob o amparo de nosso Pai, não pouparemos esforços para socorrer e acalmar nossos queridos que deixarão hoje a carne. Acolham amorosamente. Assim, todos nossos queridos poderão se sentir em segurança. Aos nossos socorristas que assumiram a missão de fazer companhia aos irmãos que ficarão soterrados até a chegada dos benfeitores encarnados, peço que aproximem suas mãos no coração desses queridos e estimulem que orem ao Pai. Orem junto com eles. Estabeleçam o conforto necessário até o momento em que esses queridos poderão ser resgatados pelos irmãos terrenos.
No exato momento que a entidade terminou de falar, ouviu-se um som que veio do alto do pavilhão, semelhante ao som de uma tuba. Do teto, uma chuva de purpurina prateada começou a cair sobre todos. Ela se dissolvia ao tocar nas entidades e ao chegar ao chão.
Nisso, a mesma entidade orientou sobre o momento chegado.
-Irmãs e Irmãos, os Anjos Celestiais de nosso Pai dão o sinal e nos abençoam. Nossos trabalhos devem começar. Temos um pouco mais de cinco minutos para nos dirigirmos às posições já designadas. Vamos em paz.
Imediatamente, com uma sincronia perfeita e com extrema organização, as entidades passaram a pegar macas e garrafas com água e sair do pavilhão, até nele ficar somente eu e Bartolomeu.
-Charles, hoje estamos aqui para assistir os trabalhos de resgate da Espiritualidade. Está para iniciar desencarnes em massa no Rio de Janeiro. E esse Centro de Resgate receberá muitos dos que deixarão a Terra nesta madrugada. Aqui, todos receberão os primeiros atendimentos necessários. Depois os resgatados serão levados para a Cidade Espiritual Nosso Lar.
-Porque não levam direto para Nosso Lar?
-Meu Irmão, quando o trabalho se refere às situações de resgate, é necessário um momento de atendimento e preparação. Nossos Irmãos e Irmãs merecem, primeiramente, o conforto imediato. Assim será diminuído o impacto da mudança em seus corações.
Ficamos ali na porta conversando por uns dez minutos. Foi quando vi alguns enfermeiros subindo a rua, em direção ao pavilhão. Traziam duas pessoas em macas. Outras três vinham caminhando, acompanhada de enfermeiras. As pessoas trazidas estavam molhadas e sujas de barro. Eles entraram no pavilhão. Ali os integrantes das equipes socorristas passaram a montar as estruturas metálicas e isolar com cortinas os recém-chegados. Bartolomeu percebeu minha curiosidade e explicou a situação.
-As equipes estão realizando o atendimento aos resgatados. São montadas as estruturas metálicas e colocadas as cortinas para que os socorristas limpem e troquem as roupas dos resgatados. Assim eles não sentirão constrangimentos diante dos demais irmãos que estão presente.
As estruturas eram montadas em fila, ao longo da extensão da parede.
Pude ver uma cortina ser aberta. A maca virou uma cama. Sentada nela estava um senhor já todo limpo e seco, vestindo uma roupa branca. Um dos enfermeiros se afastou, levando a roupa que estava suja e molhada. Outro enfermeiro conversava com aquele senhor, sendo que lhe dava um copo com água para ele beber.
A chegada de socorristas era intermitente. A cada cinco ou dez minutos entravam no pavilhão dois ou três recém-chegados. Chegavam pessoas de todas as idades. Algumas traziam animais domésticos; cães e gatos. Nesses casos, logo na entrada, os enfermeiros recolhiam esses animais e levavam para outra parte externa do pavilhão. Num dos casos envolvendo uma criança que chegou caminhando e que tinha um cachorrinho nos braços, um dos enfermeiros pediu para lhe dar o cãozinho. Ele disse para a criança que o mesmo seria tratado na ala dos animais e que depois ela poderia buscar o cãozinho.
Nós ficamos ali, observando as atividades, por aproximadamente duas horas. Depois desse tempo Bartolomeu disse para descermos.
-Charles, vamos descer. É importante que conheças um pouco sobre as atividades de resgate e amparo realizadas em campo.
Saímos do pavilhão e andamos por uma rua pavimentada e iluminada que tinha uma extensão de cinquenta metros. Ela era em descida. O trecho em diante já era no escuro. Porém, a escuridão não era intensa. Logo passei a ouvir o barulho de cachoeira e de chuva. Também passei a sentir o cheiro bem característico da chuva.
Descemos por estreitas trilhas montadas em mata, como se ali fossem picadas recentemente abertas. Apesar de estarmos andando pela chuva e em meio a tudo molhado. Notei que eu e Bartolomeu não ficávamos molhados.
Logo vi, por sobre os escombros de casas, sobre amontoados de lama, diversas equipes socorristas realizando o trabalho de resgate. Apesar da escuridão, as roupas das equipes socorristas eram fosforescentes. O brilho da roupa montava um cenário onde os socorristas pareciam estrelas movendo-se na escuridão. O brilho facilitava a visualização pelos resgatados.
Ficamos caminhando e observando toda a atividade de resgate. Depois de algum tempo, chegamos próximos aos escombros de uma casa. Um socorrista estava ali dentro. Era possível ver por entre frestas o brilho da roupa do socorrista.
Paramos bem em frente aos escombros e Bartolomeu comentou sobre aquela situação.
-Veja Charles. Ali, em meio ao cenário de destruição, estão dois irmãos encarnados, presos sob a própria casa. Um Irmão socorrista está junto deles, amparando-os. Repare que, apesar de já estar amanhecendo, a luminosidade emitida pela roupa do socorrista é tão intensa que se torna inconfundível com a luz do Sol. Esses dois Irmãos presos deverão ser resgatados pelos próprios moradores do local.
Depois de ficarmos uns dez minutos diante daqueles escombros, na expectativa de ver os encarnados resgatarem os dois que estavam presos, Bartolomeu solicitou para que eu retornasse ao corpo, pois o despertador já estava prestes a tocar. De fato, cheguei dois minutos antes de tocar o despertador. Eram 5h58min.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Palestra na Escola da Espiritualidade – “FUNDAMENTOS DA MENTALIZAÇÃO” – Parte II

Sentado, notei que o palestrante folheava um livro. Nesse momento entraram duas entidades na sala, trazendo livros iguais aos que o palestrante segurava. Os mesmos foram entregues para cada um dos presentes. Foi quando o palestrante passou então a se apresentar e discorrer sobre o assunto em pauta para o encontro.
-Irmãos e Irmãs, é com muita satisfação que retorno para essa casa com o propósito de explicar sobre os “Fundamentos da Mentalização”. Podem me chamar de Irmão Joel. O livro que vocês receberam servirá para esclarecer pontos que não serão aprofundados nesse nosso encontro de hoje. Aos encarnados, como não podem levar o livro, solicito que, durante o transcurso da apresentação, procurem acompanhar o tópico abordado, folheando o mesmo.
Na capa do livro estava, como numa fotografia feita de baixo para cima, a imagem do Irmão Joel. Um homem de cabelos grisalhos, sorridente, tendo ao fundo um céu azul. Na parte de baixo da capa, numa tarja de uns dois centímetros na cor bege, estava escrito, na cor preta, o nome do Irmão Joel, e em letras maiores o título “Mentalização”.
O Irmão Joel continuou falando.
-Irmão e Irmãs, o processo de Mentalização está para o Espírito na mesma medida que as faculdades gustativas, de olfato, visão, audição, estão para o Homem. Assim como o Espírito, em seu processo de evolução em direção a Deus, desenvolve a Razão, o Raciocínio e outras habilidades intelectuais, também a Mentalização é um dos atributos que destacam a evolução do Espírito. Mas o que vem a ser essa faculdade do Espírito a qual chamamos de Mentalização? Pois bem, essa faculdade se caracteriza como um princípio adormecido nos Espíritos em evolução. Ela inicia seu despertar quando o Espírito avança na habilidade de Raciocinar. Isso significa dizer que não há condições de despertar a Mentalização sem antes já ter despertado o Raciocínio. Isso decorre do fato de que para mentalizarmos qualquer ação, é indispensável que tenhamos um raciocínio capaz de estabelecer proporções, distância e foco para concentrar o pensamento no que se pretende realizar. Deus, antes de criar um sistema de estrelas e planetas, pensa em todas as estruturas, dinâmicas e funções, tanto para o conjunto como também para cada um dos planetas. Quando nosso Pai Mentaliza seu pensamento, a obra toda passa a surgir. Para dar prosseguimento à criação, acorrem Irmãos da Espiritualidade Crística, que darão continuidade ao processo de Mentalização, proporcionando a evolução dos Irmãos Menores que ali forem colocados pelo nosso Pai. Assim, o processo de Mentalização estabelece uma organização celestial que impulsiona o desenvolvimento e evolução dos mundos. É interessante notar que o processo de Mentalização desperta no Espírito quase que simultaneamente quando o Raciocínio desperta. Quando o Espírito atinge a fase Hominal e tem o Raciocínio como uma faculdade a ser desenvolvida, também tem um despertar latente da Mentalização. É essa faculdade que lhe eleva a Deus e o faz pensar na vida após o desencarne. Vejam que o surgimento da civilização humana, na crosta da Terra, se dá acompanhada da crença dos poderes sobrenaturais relacionados à interferência de deuses presentes em animais, plantas e nos fenômenos da natureza, e que compelia a alguns a atribuição de se comunicar com essas forças. Esses irmãos, ainda no estágio primitivo, além de raciocinar, também passaram a desenvolver a Mentalização. Apoiados em rituais, orações e cânticos que desenvolveram, levaram os irmãos encarnados a pensar, e Mentalizar, sobre a luta entre o Bem e o Mal, criando figuras com atributos sobrenaturais, com formas de animais e humanas integradas num mesmo corpo. Todos nós sabemos que quando pensamos, emitimos ondas mentais em determinada frequência. Conforme o que pensamos, essas ondas emitidas por nós variam no espectro das energias, movimentando os fluidos correspondentes a essa frequência e interferindo no meio. Todos vocês já presenciaram momentos de Mentalização realizados aqui na Espiritualidade. Durante as orações ou nas atividades de aproximação e resgate, nossos Irmãos Maiores fazem surgir flores, corações e luzes que fluidificam o ambiente e a todos que ali se encontram. Da mesma forma, nossos Irmãos da Espiritualidade Maior podem produzir as materializações que desejarem como roupas, casas, prédios ou o que for considerado necessário e apropriado. Aqui faço um parêntese para evitar possível confusão. As materializações não correspondem aos fenômenos de efeitos físicos registrados na Terra. O efeito físico, produzido por nossos Irmãos da Espiritualidade Menor, compreende o movimentar e o deslocar as matérias densificadas na Terra. Já a materialização produzida pela Mentalização compreende o trabalho de transformar a energia e os fluidos, lhe dando formas e densidades. Portanto, quando nós oramos por algum irmão, estamos emitindo frequências benéficas para esse irmão e proporcionando que essa frequência atinja a Espiritualidade mais sutil. Da mesma forma, quando pensamos mal de um irmão, estamos emitindo frequências danosas para ele e densificando nosso pensamento que passa a ficar mais imantado a matéria. O processo mais avançado da oração é a Mentalização. Ou seja. Quando oramos por um de nossos Irmãos e, ao mesmo tempo, Mentalizamos esse Irmão envolto numa luz azul celeste ou violeta, por exemplo, estamos, ao mesmo tempo, nos conectando com a Espiritualidade Maior, ao emitir frequências que alcançam as Regiões Crísticas, e envolvendo esse nosso Irmão em uma cobertura fluídica e eletromagnética que vai atuar em benefício desse Irmão. Mas assim como podemos envolver nosso Irmão nessa cobertura benéfica, também é possível lhe envolver com coberturas mais densificadas e arrastar esse Irmão para o sofrimento, para a sensualidade e para o mal. Nosso propósito aqui é direcionar o pensamento ao bem e evolução de nossos Irmãos, orando e Mentalizando coberturas de luz benéfica que os envolvam. Nesse quesito, a luz que projetarmos deve estar orientado para as necessidades de nosso Irmão. No espectro de luzes, podemos utilizar a cor violeta para desfazer as frequências de menor densidade, a cor azul celeste para acalmar e harmonizar as frequências emitidas por algum irmão, e assim por diante com as demais cores. Peço aos Irmãos e Irmãs que busquem estudar sobre as propriedades das luzes. Aos encarnados, esse estudo pode ser feito junto aos Grupos de Cromoterapia e nos Grupos da Fraternidade Branca. Em se tratando dos Grupos da Fraternidade Branca, os Irmãos encontrarão a integração dos processos de oração e de Mentalização de cores. Inclusive nossos Irmãos da Fraternidade Branca ensinam os procedimentos para a Mentalização, com a utilização das cores em acordo com a especificidade do trabalho a ser alcançado. Esse procedimento caracteriza um novo degrau que atinge a evolução do Espírito. Meus Irmãos e Irmãs, que desse momento em diante, todos vocês passem a integrar as orações com Mentalização para os necessitados e busquem estudar sobre esses procedimentos e sobre as luzes e suas aplicabilidades.
Durante todo o momento em que o Irmão Joel falou, uns vinte minutos, ele apresentava, na sua frente e acima de suas mãos abertas e com a palma para cima, as imagens Mentalizadas do que ia falando; como as flores, o coração, os tipos de frequência, as luzes e, inclusive quando falou das frequências densificadas, apareceu diante de nós uma nuvem na cor marrom que se movimentava como se fosse lama sendo fervida.
Também em seu livro, com 395 páginas, tinham diversas figuras e fotografias ilustrando o texto. Também havia gráficos, tabelas e organogramas.
O Irmão Joel encerrou a palestra, desejando nossa dedicação ao estudo e ao trabalho pelos nossos Irmãos necessitados.
-Irmãos e Irmãs, lembrem que somos, cada um de nós, uma Centelha Divina. Somos o Princípio Inteligente do Universo e temos a habilidade, dada por nosso Pai, de movimentar as energias e fluidos do Universo. Vamos fazer bom uso dessa habilidade. Estudem sempre e busquem trabalhar muito para nossos Irmãos necessitados. Nosso Pai aguarda, pacientemente, nossa evolução e nossa chegada às esferas da Espiritualidade Maior. Quando orarem para Deus, mentalizem que vocês estejam numa sala onde existe uma intensa luz branca. Deixem se envolver por essa luz branca e daí conversem com Deus. Nosso Pai lhe ouvirá, e nossos Irmãos da Esfera Crística também ouvirão. E tenha certeza, vocês receberão o auxílio necessário. Vamos ficar com Deus.
Nesse momento a sala ficou toda iluminada por uma luz branca. Nossas roupas também ficaram na cor branca. Tudo ali parecia emitir a luz branca. O Irmão Joel começou a oração do Pai Nosso e todos os presentes seguiram em coro na oração.
Terminada a oração, o Irmão Joel perguntou se alguém gostaria de perguntar sobre alguma dúvida. Diante da negativa dos presentes ele se despediu, desejando muito amor e paz para todos. Sua imagem passou a ficar cada vez mais sutil, até desaparecer.
A sensação de leveza que atingiu cada um dos presentes ali na sala, deixou o ambiente, por alguns segundos, em absoluto silêncio. Os Irmãos desencarnados começaram a se retirar da sala, levando o livro. Já os encarnados ali presente, ainda estavam em estado de graça, sendo que o livro havia desaparecido de nossas mãos no mesmo momento em que o palestrante se retirou.
Na porta da sala foi chegando os mentores dos encarnados ali presente, que se retiravam conforme eram chamados pelos mesmos.
Quando o Bartolomeu chegou e viu minha expressão de intensa alegria, falou como lendo meus pensamentos:
-Charles, fico feliz por ter gostado da palestra e ter aprendido um pouco mais para a sua evolução. Agora nós precisamos ir. É interessante que você retorne ao corpo para recordar a palestra e esse momento.
Imediatamente retornei ao corpo. O relógio marcava 4h 15min. Ainda sobre efeito da palestra, levantei da cama e fui digitar, recordando o momento na Escola da Espiritualidade.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Palestra na Escola da Espiritualidade – Parte I

Na madrugada do dia dois de janeiro de 2011, após o desdobramento consciente, encontrei Bartolomeu me aguardando na sala de minha casa. Ao me aproximar, ele me cumprimentou pelo novo ano e potualizou sobre o planejamento do ano.
-Meu irmão Charles, oramos ao nosso Pai Celestial para darmos continuidade aos trabalhos e estudos em desenvolvimento sobre a Espiritualidade. A divulgação do que você vem escrevendo segue num crescente otimismo. A elucidação de procedimentos e realidades do Mundo Espiritual está contribuindo para um entendimento maior aos irmãos da Terra. Contribuindo para um novo despertar em nossos irmãos. E a partir de hoje, daremos inicio a uma nova sequência de instruções. Já temos todo o planejamento do ano, com roteiros de visitas, reuniões com irmãos da Espiritualidade, encontros com irmãos de outros planetas, orientações, mensagens e a conclusão de alguns livros.
Diante das colocações, perguntei sobre o sucesso de todo o programa.
-Bartolomeu, é certo que vocês desenvolveram um planejamento de atividades, mas até que ponto isso se consolidará?
-Obviamente que todo o empenho depende de sua disciplina. Mas temos confiança de sobra para acreditar que boa parte do que está planejado será contemplado. Vejamos o nosso calendário de atividades.
Nesse instante Bartolomeu levantou sua mão e passou ela no ar, bem na sua frente. Surgiu uma tela, semelhante à de um televisor, onde havia um painel com os meses do ano e diversas linhas tracejadas em cores diferentes. Cada linha iniciava em meses diferentes e também terminavam em meses diferentes, sendo que cada uma daquelas linhas correspondia a um tipo de atividade. Algumas indicavam Cidades Espirituais. Outra trazia o título “Encarnações de Aristóteles”. Também tinham com o título “Reunião”.
-Veja Charles, aqui nós planejamos diferentes atividades para o ano de 2011. Estes tracejados em vermelho são os eventos que podem sofrer alterações por algum motivo. Seja sua falta ou por alterações indicadas pela Espiritualidade Maior.
Nos tracejados, que eram mais de cinquenta, pude ver que em quatorze existiam partes em vermelho.
Bartolomeu explicou os tracejados. Conforme ele tocava na tela, o respectivo traço abria uma lista de nomes, datas e horas, com objetivos e assuntos em pauta.
-Hoje nós vamos para um encontro de estudo na Escola da Espiritualidade. É nossa palestra inicial do ano para motivar a evolução dos irmãos.
Depois de conversarmos sobre outros pontos que me deixaram curioso, Bartolomeu solicitou para encerrar as perguntas sobre o planejamento, pois tínhamos que ir para a Escola da Espiritualidade em tempo de acompanhar desde o início a explanação do orientador.
Bartolomeu tocou com a mão aberta sobre a superfície da tela e ela desapareceu. E em seguida saímos em direção à Escola.
Já na Escola da Espiritualidade, fomos para o quarto andar. Chegamos numa sala onde havia umas trinta pessoas sentadas, prontas para escutar a palestra. A entidade que proferiria a palestra estava diante de todos e quando me viu na porta, solicitou para que eu entrasse.
Bartolomeu colocou a mão em meu ombro e disse:
-Charles, vou deixá-lo aqui. Procure esclarecer qualquer dúvida que possa lhe ocorrer sobre o assunto que será abordado. Eu vou para outra sala. Sou painelista para outro grupo de irmãos e já estou quase atrasado para dar início ao painel.
Sem questionar Bartolomeu, entrei e me acomodei em uma cadeira bem na frente, na primeira fileira.

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Recepção aos recém desencarnados

Numa certa madrugada, quando estava quase amanhecendo, estava em desdobramento na companhia de Bartolomeu quando ele convidou-me para conhecer um local onde as entidades recebem irmãos recém desencarnados, encaminhando-os à Cidade Espiritual Horizonte de Luz, que está localizada entre Caxias do Sul e Farroupilha, no Rio Grande do Sul.
Chegamos numa determinada rua da cidade de Caxias do Sul, nas proximidades do cemitério da cidade, onde tivemos que subir alguns metros por uma rua espiritual. A rua da cidade tinha uma continuação no plano espiritual que terminava num espaço aberto, semelhante a uma praça. Ao redor desse local, uma vegetação igual a cerca viva, estabelecia os limites daquele espaço retangular. O chão era pavimentado com lages de pedras quadradas de uns 30 cm, na cor branca, e todas perfeitamente unidas. Ao centro existia uma mesa coberta por uma toalha branca e com alguns tipos de doces e sucos.
Diversas entidades estavam ali conversando. Conheci algumas encarnadas e também outras desencarnadas.
Bartolomeu explicou sobre o local:
-Charles, aqui está um dos locais, junto da crosta da Terra, onde nossos irmãos e irmãs estabelecem um encontro festivo para os recém desencarnados. Todos os desencarnes conscientes, de irmãos dedicados à Espiritualidade, em doar-se ao próximo e que conservaram seu pensamento em união com Deus, são trazidos até aqui pelos irmãos da Espiritualidade. Este é um momento de despedida da Terra e também de festividade pela chegada ao Plano Espiritual. Os irmãos e irmãs que são trazidos para essa festividade, estão mentalmente ligados à Espiritualidade Maior e não passarão pelo umbral. Como você pode ver, aqui também estão irmãos e irmãs que ainda estão encarnados, mas que nesse momento, em desdobramento, chegam aqui para se despedir de familiares que desencarnaram.
-Mas Bartolomeu, estou vendo uma mesa com doces e jarras com sucos coloridos. Como pode ser, se os espíritos não necessitam mais de alimentos?
-Todos que desencarnam necessitam de um momento de adaptação às condições da espiritualidade. Aqui os irmãos que desencarnaram recentemente são recebidos com doces e sucos trabalhados pelas irmãs que um dia também trabalharam como doceiras na Terra. E todo o irmão ou irmã que recebe uma festividade como esta, sente-se muito bem acolhidos e felizes. Aqui eles conhecem orientadores da espiritualidade que os conduzirão até a cidade Horizonte de Luz. Lá na cidade eles terão todo o acompanhamento necessário e a orientação adequada para se desfazerem das necessidades do corpo. Por ora, o momento é de alegria. Serve para amenizar a distância que surgirá temporariamente dos familiares e amigos queridos que deixou na Terra e de encontrar novos irmãos que auxiliarão na evolução.
Aproximamos-nos da mesa. Diversas entidades estavam ao seu entorno. De fato, a felicidade era perfeitamente visível na fisionomia de todos que estavam ali. Muitos se abraçavam e conversavam com muita alegria e curiosidade sobre o destino. Encontrei pessoas que conhecera e desencarnara já há uns cinco anos. Também tinham pessoas que ainda estão encarnadas.
Deveria haver umas doze entidades que haviam desencarnado recentemente. Duas delas me abraçaram e externaram a grande alegria de estarem ali. Uma delas destacou a alegria de ir para a cidade Horizonte de Luz, onde lhe disseram que há uma residência onde irmãos já estariam aguardando pela sua chegada.
Conversei com a irmã responsável pelos doces. Ela explicou que todos aqueles doces eram trabalhados na sua própria residência na cidade Horizonte de Luz, e que recebeu a permissão para desenvolver aquela atividade junto aos recém desencarnados, amenizando qualquer tipo de sofrimento pela separação.
Depois de conversar com diversas entidades, perguntei ao Bartolomeu se esse tipo de recepção era comum. Bartolomeu comentou que aquele tipo de atividade ainda não era muito difundido.
-Charles, a Espiritualidade Maior trabalha sempre no sentido de acelerar o processo de evolução dos irmãos menores. Para tanto, cada um procura se integrar nessas atividades na exata medida que pode contribuir com a Espiritualidade e para a evolução de si e dos outros irmãos. Aqui nós temos irmãs que outrora desempenharam a atividade de doceiras na Terra, e que hoje encontraram nessa mesma atividade, só que na Espiritualidade, um caminho para auxiliar os recém desencarnados, possibilitando um encontro de alegria e esperança. Ainda são poucas as cidades na Terra que recebem esse tipo de atividade. Mas pelos resultados positivos que vem acumulando, certamente essas irmãs ampliarão seus exemplos para outras cidades.
Vendo que o Sol já iluminava toda aquela área, e que eu teria de retornar ao corpo, perguntei ao Bartolomeu se eu poderia conhecer a cidade Horizonte de Luz. Ele respondeu que no tempo oportuno eu poderia visitar. Nisso ele orientou para eu retornar ao corpo, pois já estava ficando tarde. Nesse dia retornei ao corpo às 7h15min.