Mostrando postagens com marcador André Luiz. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador André Luiz. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 30 de julho de 2015

Navegando no Umbral

Para penetrar em certas regiões umbralinas, com o propósito de promover resgates de almas, é necessário a utilização de equipamentos capazes de conduzir as equipes socorristas, bem como a de abrigar e dar o suporte indispensável aos resgatados.
Não deve ser novidade para os estudiosos do Espiritismo que; há registros sobre “Casas” que mudam de lugar no Plano Espiritual, como a conhecida Casa Transitória de Fabiano; também há registros sobre veículos que penetram nas regiões umbralinas, como o registrado por André Luiz. Mas também há visualizações na Terra, destacada por encarnados, de discos voadores.
Ocorre que no Plano Espiritual, para poder garantir a condição de melhora dos resgatados nas regiões umbralinas, bem como para exercer maior proveito das equipes e de suas ações louváveis nas atividades de resgate, ocorre que a espiritualidade faz uso de naves espaciais. Semelhante a Casa Transitória de Fabiano, algumas dessas naves são construídas com o tamanho de dezenas de quarteirões. Gigantescas fortalezas que navegam pelo Umbral, estacionando e servindo de porto para outras naves de menor tamanho e que também servem para atividades de resgate.
Centenas de irmãos que atingem a condição de resgate, ou seja, que mudam seus pensamentos em direção ao Pai Celestial, são acolhidos pelas equipes de resgate. Alguns chegam a necessitar atenção especial e imediata e essas são executadas pelas pequenas naves de sondagem, onde o socorro é específico para a necessidade da alma resgatada.
Quando acolhidos nas gigantescas fortalezas, na gigantesca nave, a alma é internada em quarto hospitalar onde a arquitetura interna lhe dá a impressão de estar em um prédio de uma cidade. Conforme o tempo que essas gigantescas naves singram pelo Umbral, as vezes anos ininterruptos, alguns pacientes, em decorrência de melhoras significativas, passam a trabalhar em pequenas atividades de auxílio. Sentem eles que estão morando numa pequena cidade, visto que essas gigantescas naves são construídas para oportunizar o melhor ambiente para os seus internos.
Não rara são as vezes que algumas dessas naves, sejam as gigantescas ou mesmo as menores, se fazem visíveis, de forma isolada, no plano dos encarnados. Nesses casos específicos, as naves desenvolvem incursões na matéria densa para condicionar aos que serão resgatados uma melhor ação das equipes socorristas; pois não é raro que, em casos dessa envergadura, a alma se considere ainda encarnada e transita por região umbralina que interpenetra o mundo dos encarnados. Nessa condição, essas almas têm os sentidos como dos encarnados, de forma que não enxergam ou sentem o mundo invisível.
Ninguém fica desamparado. Todos são acompanhados pelos planos da Espiritualidade. E tão logo as almas que transitam no Umbral passam a despertar suas consciências para o Pai Celestial, se desfazendo das amarras carnais e dos pensamentos egocêntricos de satisfação própria, a luz se faz e as equipes do bem atuam.
Fiquem com Deus!
Irmão Aluízio

Psicografado em 29 de julho de 2015.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Visitando o Hospital de Cáritas, na Espiritualidade – Parte II


Tão logo a Irmã Glória seguiu para acompanhar os pacientes, o Mentor Bartolomeu indicou que também entraríamos no Hospital.
Ao passarmos pelo pórtico de entrada, senti uma vibração diferente. Meus sentimentos de amor, de carinho, de fraternidade, ficaram mais salientes. De repente sentia uma leveza no íntimo que tocou-me um forte sentimento de gratidão. Bartolomeu, vendo o que ocorria, explicou:
-Irmão! Estamos entrando na área hospitalar no exato momento que a Espiritualidade Superior oportuniza as vibrações de prece, de saudade fraterna, de carinho, saúde e tantas outras que possam tocar o coração daqueles que deixaram a veste terrena. Essas vibrações são originárias daquelas pessoas, familiares e amigos, que continuam encarnados, mas que vibram pelos seus queridos que desencarnaram. Repare com mais atenção: existe uma musica no ar! Os louváveis sentimentos dos terrenos chegam aqui transmutados em sonoridade angelical, contribuindo para a recuperação daqueles que aqui chegam para tratamento.
De fato, passei a ouvir uma suave cantoria. Em tom quase imperceptível, tinha a nítida certeza de que era um coral de crianças a cantar. Entre as rimas que ora aconteciam, nomes de pessoas eram entoados entre frases que destacavam: “a vida continua”, “te amo para sempre”, “esteja com Deus”, “Deus ilumina”.
Enquanto ouvia a musicalidade, nosso deslocamento do pórtico de entrada, até o primeiro prédio, deu-se numa distância de aproximadamente duzentos metros.
No início, logo na entrada do pórtico, existe uma parte de uns dez metros que é do mesmo calçamento da parte externa. Em seguida, estendem-se gramados e jardins em uma ampla área arborizada, com diversas banquetas e bancos de jardim espalhados e onde em algumas haviam entidades sentadas.
O gramado era recortado apenas pelos cinco caminhos feitos em pedras em formato de losango, como o ponteiro de uma bússola; cada um daqueles corredores conduzia para um grande prédio. As pedras estavam unidas em suas extremidades, como que encaixadas a uns cinco centímetros em suas extremidades laterais; esses encaixes se alternavam de lado ao longo do caminho, mantendo a disposição do caminho em linha reta.
Chegamos na frente de um dos prédios. Era todo envidraçado. Acredito que tinha uns oito andares. Toda a parte de entrada era de um vidro em tonalidade levemente esverdeada. Colunas redondas e marmorizadas estavam dispostas ao longo da fachada.
Estando na frente, onde paramos por breve instante, fiquei a observar o movimento intenso no ambiente interno do prédio.
Ao nos aproximarmos da entrada, a vidraça que parecia ser uma porta automática se desfez como numa desmaterialização. E assim que entramos, pude ver melhor o intenso movimento de entidades.
No centro daquela área do prédio havia um jardim com uma fonte d'água. Ali também estavam alguns bancos de jardim. Esse espaço correspondia a uma grande área, de onde era visto todos os andares que davam acesso aos quartos. No alto há uma gigantesca claraboia, da mesma dimensão do jardim, onde via-se uma nuvem de luminosidade leitosa a mover-se lentamente como uma onda.
Nos parapeitos dos andares estavam alguns pacientes a observar o ambiente. Num dos andares, identifiquei o Irmão Pedro, que havia desencarnado fazia uma semana.
Bartolomeu recomendou que fossemos conversar com o Pedro:
-Já identificou onde está nosso Irmão Pedro? Vamos lá conversar com ele.
Num rápido relance, me vi imediatamente ao lado de Pedro. Ele estava com o braço direito apoiado sobre o parapeito, olhando para baixo, e não percebeu nossa chegada. Ele estava usando vestes de paciente e tinha o braço esquerdo com algo que parecia uma leve varicose, sendo que no dorso da mão esquerda havia uma atadura.
Me dirigi a ele:
-Olá Pedro! Como está?
Quando nos viu, Pedro inquiriu:
-Nossa! Você também morreu?
Bartolomeu assumiu as explicações necessárias; sobre o que estávamos fazendo no Hospital, entre outros esclarecimentos.
O Irmão Pedro já contava com oitenta e três anos quando teve um AVC e ficou em coma durante mais de quarenta dias. Seu desencarne deu-se num sábado, quando a equipe do Dr. Frederich conduziu os últimos desenlaces. No mesmo dia Pedro foi internado no Hospital de Cáritas para receber o tratamento adequado. Seu comentário sobre a situação é interessante:
-Estou admirado com tudo isso aqui. E nem sei mais se estou morto. Lembro a todo o momento do filme “Nosso Lar”. É tudo muito parecido. Tudo fica muito familiar. Lembro das situações e necessidades do “André Luiz” em querer ver e saber sobre a família na Terra. Tudo isso estou vivenciando. Minha mãe ainda não veio me visitar. Mas já me informaram que antes de eu ter alta ela virá. Já recebi a visita de dois amigos e agora a de vocês. Estou aguardando meu pai. Disseram que ele daqui a poucas horas, no vespertino, antes da nossa reunião para oração coletiva. Confesso! Sinto que estou vivenciando o filme “Nosso Lar”. Já disse aqui para os doutores que quero trabalhar logo; quero trabalhar com flores. Meu quarto está cheio delas. A todo o momento chegam elas em belos vasos; em lindos arranjos. Cuido de cada uma delas. Já disseram que essas flores são a materialização das preces da minha esposa. Vou cultivar essas flores para o dia que minha querida “Mara” aqui chegar.
Ficamos um tempo conversando com o Irmão Pedro. Bartolomeu fez diversas explicações para auxiliar na adaptação do Irmão. Também comentou que eu conversaria com a Mara, dentro das possibilidades, informando sobre a situação do Irmão Pedro.
Tivemos a oportunidade de entrar no quadro de Pedro, onde muitos vasos de flores perfumavam o ambiente. Ali o deixamos acomodado na cama, e nos despedimos. 

quinta-feira, 31 de março de 2011

Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita

Queridos Irmãos e Irmãs!
Aqui estamos trazendo o abraço do Mundo Espiritual e da equipe encarregada dos trabalhos do Estudo Sistematizado. Trazendo nosso apoio para que os trabalhos dos Irmãos possam ter o maior êxito possível e que decorram da melhor maneira. Para que o aproveitamento seja bem confortável e com bastante conhecimento da Doutrina.
A Doutrina Espírita é a maravilha dos tempos. É o Espiritismo que vai transformar a humanidade; fazendo com que a humanidade se ame e se compreenda. E só através do conhecimento da Doutrina, através da confiança, da fé e do amor é que poderemos melhorar e angariar melhores moradas na Casa do Pai.
Mas para evoluir precisamos cumprir a missão que temos aqui na Terra. Porque a Mediunidade é uma missão que se pede antes de reencarnar. E vocês não são capazes de calcular o valor que existe no Médium que pode dar situações de conforto às entidades. É uma maravilha. Nós nos sentimos felizes quando podemos usar um Médium. E pedimos aos Irmãozinhos, que estão desenvolvendo a Mediunidade, que não tenham medo. Tenham confiança! E procurem se preparar e estudar bastante a Doutrina. Pois, o Médium para desenvolver precisa exercitar suas capacidades, precisa de exercício e estudar muito.
A base do estudo deve ser em obras que sabemos que são puramente Espíritas. Ditada por Espíritos! Principalmente as obras de Kardec, mas também as obras de André Luiz e Emmanuel.
André Luiz, por exemplo, ensina muito sobre o Mundo dos Espíritos. Como eles vivem no Mundo Espiritual. E é muito importante saber sobre isso; para estar preparado na hora do desencarne. Pois notamos que muitas criaturas estudam o Espiritismo, mas não sabem o que vai acontecer na hora do desencarne e nem para onde poderiam ir.
Outro assunto importante a salientar é sobre Léon Denis e Camille Flammarion, os quais foram os que iniciaram o Espiritismo junto com Kardec. Só que eles discutiam muito. Léon, por exemplo, tinha um tipo diferente de pensar. E Kardec discordava. Tanto que Kardec, três anos depois de terem formado um centro de estudos e divulgação da Doutrina, pediu demissão da direção daquele centro, onde ambos três trabalhavam. Pediu a demissão por discordar de Léon Denis e de Camille Flammarion.
Mas é muito importante prestar atenção! Foi Kardec quem recebeu a missão de trazer o Espiritismo para a face da Terra. E a verdadeira Doutrina é a kardecista.
E para quem está começando o estudo, deve ler Kardec. Kardec é a chave. Deve estudar tudo o que Kardec ensinou para conhecer o Espiritismo. Deve estudar e utilizar os ensinamentos como a Doutrina aconselha. Deve se portar dentro da Moral Cristã e da Moral Espírita como ensinam as Obras de Kardec.
Irmão Francisco
Mentor encarregado dos trabalhos do Estudo Sistematizado.

sexta-feira, 25 de março de 2011

Orientação aos Médiuns

Vez por outra os médiuns perguntam silenciosamente se de fato os Irmãos Superiores acompanham os trabalhos mediúnicos. Obviamente, em se tratando das atividades de dedicação e amparo ao próximo, os Irmãos das Esferas Superiores sempre acompanham, bem como orientam. A Moral que move a Espiritualidade é a do Amor Puro. Sempre que nossos queridos encarnados se dedicam ao trabalho de abnegados obreiros do bem, suas mentes estão em plena sintonia com a Espiritualidade Superior e por consequência, não há como duvidar do acompanhamento dos Irmãos Maiores.
Todavia, quando ocorrem desvios e os interesses do bem são subordinados aos interesses pessoais ou de enriquecimento particular, ocorre o afastamento da Espiritualidade Superior e os Irmãos da Espiritualidade Menor passam a manipular a consciência do médium com diversas imagens e ideias sobre créditos e sucessos infundados, sem relação direta com a Moral maior do Amor incondicional.
Quer Deus o respeito recíproco entre os Irmãos de todas as Esferas. Como consequência, o médium imprevidente torna-se porta aberta para os Irmãos da Espiritualidade Menor. Nesses casos, os Irmãos Superiores ficam acompanhando à distância, esperando a oportunidade de serem chamados para os trabalhos.
Na Espiritualidade, todos os Irmãos, sejam eles de qualquer grau, sabem das deixas que os encarnados podem desempenhar na Terra, propiciando acompanhamento de legiões de Irmãos de determinada Esfera. Cabe ao encarnado escolher seus pensamentos, assumindo a condição que melhor lhe apraz, para receber a companhia condizente com suas vibrações e sentimentos.
Aos médiuns adeptos dos trabalhos moralizantes e de desprendimento, logicamente que terá a companhia de Irmãos da Espiritualidade Superior. Mas se os pensamentos do médium são afeitos aos interesses da carne e da matéria, esse atrairá uma legião de Irmãos que pensam tal qual como ele.
Em se tratando dos médiuns que vinculam seus pensamentos aos Irmãos Superiores, buscando disciplinar sua consciência com relação aos trabalhos de desapego dos interesses materiais, esse terá sempre a companhia de Espíritos Superiores e seus mentores serão das Esferas da Espiritualidade Superior.
De qualquer maneira, seja qual for à maneira e o sentido dos pensamentos do médium, esse nunca tem apenas um e somente um mentor. São muitos os que se aproximam e passam seus ensinamentos e orientações. Entretanto, é certo dizer que esses grupos de mentores têm um Espírito que coordena as atividades de aproximação e orientação.
Quando o médium afina-se com pensamentos materiais, os irmãos menores buscarão uma influência quase que patológica sobre o encarnado. Mas quando esse trabalhador encarnado se dedicar às atividades do bem, seus mentores sempre lhe garantirão o exercício pleno do livre-arbítrio, passando as informações necessárias para o seu aprendizado, sem efetuar discrepâncias em sua capacidade de encarnado e garantindo sua saúde mental.
Em diversas ocasiões muitos médiuns esquecem-se dos trabalhos de amparo e de desprendimento, não executando as atividades em consonância com os preceitos do Evangelho. Ocorre que só de leituras e de ações frívolas, o médium assume débitos e compromissos futuros, em próximas encarnações, para resgatar as agruras que deixou na Terra.
Na obra “Os Mensageiros”, ditado pelo Espírito André Luiz e psicografado pelo Irmão Chico Xavier, é descrita as histórias de infortúnio de médiuns que retornaram para a Espiritualidade e deixaram diversos afazeres e compromissos incompletos ou executados de forma equivocada dos preceitos Morais do Evangelho.
Se cada médium daqueles descritos na obra “Os Mensageiros” conseguisse o desprendimento e a dedicação amorosa ao próximo, nada de sentimentos de derrotas teriam lhes importunado quando analisavam os pontos que ocasionaram suas “derrotas”.
Aos médiuns encarnados, rogamos ao Pai Celestial que ilumine seus caminhos. Lembrando sempre que o estudo é importante, mas o amor ao próximo, o desprendimento e o sacrifício pessoal são essenciais para se ter o caminho aberto aos Irmãos das Esferas Superiores.
Irmão Atanael
Mensagem recebida em 25 de março de 2011.

terça-feira, 22 de março de 2011

Alvorada Nova

A Cidade Espiritual Alvorada Nova foi citada na obra “Nosso Lar” pelo nosso querido Irmão André Luiz e psicografada pelo também amado Irmão Francisco Cândido Xavier. Lá os conhecimentos estão todos voltados para o aprendizado consciente do trabalho e dedicação ao próximo e a Deus.
A Cidade é um primor de organização e de encanto quanto a sua beleza Espiritual. As praças servem de repouso e de contemplação da grandiosidade da obra de Deus. Elas são muito usadas, também, para os seus habitantes refazerem seus votos de eterno trabalho.
Em todas elas encontramos flores de todos os matizes de cores vibrantes, que estimulam a alma ao descobrimento constante da bondade divina. Os chafarizes de algumas exprimem o aconchego entre os planos mais etéreos com os habitantes da cidade. Ao som da água, surgem seguidamente mananciais de “enxames” de cores e Flores Espirituais que ventilam junto com o suave vento, ao efeito de brisa. Muitas dessas Flores Espirituais e “enxames” de cores decorrem das orações de amor que os Irmãos realizam junto dessas fontes maravilhosas de amor e bondade.
Noutro dia mesmo, vi diversas entidades cantarem junto de um chafariz, localizado na magna praça da cidade. O grupo orava em coro, produzindo um espetáculo de “enxames” de cores e de Flores Espirituais, tudo carregado pelo suave vento, que atinge as correntes descendentes de ar e chegam até a Terra. O grupo era formado por diversas crianças que se preparam para encarnar no Brasil.
Essas crianças trarão para a Terra um conhecimento mais avançado. Não só na questão da tecnologia ou dos conhecimentos, mas principalmente na faculdade de amar e de fazer a fraternidade. Cumprirão eles todas as suas responsabilidades na carne, mas o mais importante está no compromisso de desapego que trazem como exercício primordial de suas almas.
As Flores Espirituais e os “enxames” de cores que eram criadas durante a entoação das belas orações, destinavam-se às suas futuras mães na Terra, que já sonham com a chegada dos filhinhos.
O tempo de encarne de cada uma daquelas crianças respeita um conjunto de acontecimentos e se estendem por um período um pouco elástico. Elas encarnarão a partir de março de 2011 até janeiro de 2012. Esse grupo se comprometeu a desenvolver a ciência do Espírito no mais primordial apego ao amor. Suas faculdades se destinam a abrir espaço para outros Irmãos da Espiritualidade comunicar-se com os encarnados.
São quarenta e seis crianças que já receberam as bênçãos do Pai Celestial para iniciarem as atividades de aproximação para os procedimentos encarnatórios. Não restam dúvidas que as Flores Espirituais que elas oferecem para suas futuras mães, enchem de esperança a recriação permanente da vida.
Receber um desses anjinhos é uma dádiva concebida por Deus. Todas essas crianças são originárias de Cidades Espirituais localizadas nas Esferas Superiores, mas necessitaram receber na Cidade Espiritual Alvorada Nova os preparativos para o encarne.
Assim como ocorre em Alvorada Nova, onde dezenas de Irmãos Superiores recebem os preparativos para encarnar na Terra, em outras Cidades Espirituais a situação não é diferente.
Juntamente com esses Irmãos Superiores que aceitaram diferentes missões na carne, outros Irmãos aproveitam para aprender sobre o Amor, o Carinho e a imensa Fraternidade que esses seres iluminados propiciam a todos que a eles se aproximam.
Esses missionários se encontrarão na Terra com os que já os precederam e receberam o compromisso de abrirem caminho para as mudanças; em especial na maneira de pensar sobre o Mundo e o Universo.
São animadores os momentos de congraçamento do homem terreno com o conhecimento que está descendo das Esferas da Espiritualidade Superior e de alegria para todos aqueles que aderirem ao Amor de Deus para transformar a realidade terrena.
Os Céus abriram suas portas para os Anjos do Senhor descerem para a Terra e se aconchegarem entre os homens.
Mãezinhas e futuras mãezinhas acolham nossos mensageiros do Senhor com o Amor maternal que às dignificam diante do Pai Celestial.
Irmã Noêmia
Mensagem recebida em 21 de março de 2011.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Vera Cruz – Cidade Espiritual localizada sobre São Paulo – Parte IV

Manoel, parado na minha frente e diante de sua casa disse que me proporcionaria algo que aprendeu a fazer na cidade Vera Cruz.
-Meu aluno, com a permissão de vosso mentor Bartolomeu, vou lhe proporcionar o deslocamento imediato para nossos destinos. Assim vamos aproveitar bem o tempo que temos para você. A cidade Vera Cruz é muito grande. Se fossemos com alguma condução, não teríamos o tempo necessário para lhe mostrar o conjunto de pontos importantes da cidade. Assim, com o deslocamento imediato, vou lhe apresentar uma forma de locomoção bem rápida. Vamos lá. Olhe para o horizonte dessa avenida e fixe os olhos nos prédios mais distantes que você possa ver.
Nesse instante, enquanto eu olhava para o horizonte daquela avenida, vendo ao longe algumas construções, Manoel, que estava ao meu lado, pediu licença e colocou suas mãos sobre minhas têmporas. Imediatamente vi que o horizonte da avenida ficou nítido, como se meus olhos tivessem o efeito de um binóculo. Imediatamente a isso, aquela imagem do horizonte se aproximou igual ao que acontece quando ampliamos qualquer imagem no computador. A velocidade do aumento foi tão imediata que logo vi um fabuloso prédio ganhar proporções em minha visão.
Quando na visualização foi possível ver uma enorme rampa de acesso, diante daquele prédio todo envidraçado, notei que eu estava numa praça.
-Viu meu aluno?! Já chegamos ao prédio da governadoria de Vera Cruz.
Manoel falou com o seu sorriso característico, percebendo minha surpresa diante do deslocamento. O fato mais interessante é que não senti, em nenhum instante, que estava me deslocando. Simplesmente as imagens forma se ampliando até eu enxergar a rampa e o prédio à minha frente.
-Manoel, é assim que os espíritos se deslocam?
-Aprendi com algum exercício esse tipo de deslocamento. Mas também posso te afirmar que ele pode ser feito pelo pensamento. Quando nós pensamos em um lugar, nós visualizamos esse lugar e imediatamente nos deslocamos. Isso é uma questão de exercício. Aprendi isso com alguns irmãos muito queridos.
Manoel destacou que muitos espíritos ainda não sabem como fazer esse deslocamento. Disse ainda que essa faculdade é um princípio de qualquer espírito. Garantiu que isso faz parte dos sentidos, semelhante à visão, audição, olfato ou tato.
Na nossa volta via intensa movimentação de entidades. A rampa de acesso me fazia lembrar a rampa do Palácio do Planalto, em Brasília. O prédio da governadoria parecia ter uns cinquenta andares. Tinham colunas que se alongavam acima dele nas laterais, terminando em formato de ponta, como se fossem antenas. O topo do prédio, ao centro, formava um bojo arredondado, sendo que toda sua estrutura se elevava em formato semelhante a um cone. A base do prédio era de uns 100 metros, enquanto que o topo parecia ter uns vinte metros. Sobre a superfície do topo do prédio, a luz do sol denotava reflexos como o de um espelho. Nele se via um facho de luz branca em direção ao céu.
-Meu aluno. Para quem já leu a obra do nosso irmão André Luiz, o Nosso Lar, está familiarizado com as atividades realizadas pela governadoria. Nas cidades da espiritualidade, assim como na Terra, as estruturas de governo são semelhantes. Vou lhe explicar melhor. Na Terra, todas as cidades têm prefeituras e essas têm suas secretarias. Em sua maioria, as prefeituras têm os mesmos tipos de secretarias. Isso porque as necessidades sociais são iguais para serem organizadas pelas prefeituras. Na espiritualidade a situação não é diferente. Todas as cidades têm sua governadoria, composta de ministérios. Assim como na Terra, aqui os irmãos também têm necessidades que precisam ser administradas.
-Manoel, você quer dizer então que a cidade de Vera Cruz é igual à cidade de Nosso Lar?
-Em se tratando de estruturas administrativas, compreendendo todas as atividades de orientação, reencarne, resgate, atendimento aos necessitados, entre outros, todas as cidades da espiritualidade são basicamente iguais. O que as distingue uma da outra será algum ministério específico, destinado também a demandas específicas orientadas pela espiritualidade maior.
-Então quer dizer que as cidades da espiritualidade são como Nosso Lar?
-O irmão André Luiz já iluminou o entendimento humano sobre as atividades desenvolvidas na cidade Nosso Lar. Essas mesmas atividades são realizadas em todas as outras próximas da Terra. Afinal, as necessidades do espírito são as mesmas em qualquer lugar no planeta. Mas algumas cidades têm um que outro ministério a mais para desenvolver algum trabalho específico. É o caso daqui, em Vera Cruz. Aqui existe o Ministério das Artes, que nós já vamos conhecer. Para se ter um conhecimento aprofundado das estruturas administrativas da espiritualidade, você deve ler as obras do irmão André Luiz. Você deve ler a obra Nosso Lar. Também pode ler as obras do irmão Ramatis. Ele também fala sobre cidades da espiritualidade. Agora vamos até o saguão da governadoria.
Passamos então a caminhar, atravessando uma praça toda atapetada de grama, com muitas flores em diversos canteiros. O calçamento era de pequenas pedras, formando um mosaico com símbolos religiosos, de todos os tipos. A praça circundava o prédio. Da posição onde estávamos até a entrada do prédio devia ter uns 150 metros.
Na subida da rampa, diversas entidades que estavam saindo do prédio, ficaram nos observando com certa curiosidade. Manoel e Bartolomeu cumprimentavam cada uma delas, ao que eu também passei a fazer o mesmo.
Manoel sorrindo disse que aqueles irmãos estavam estranhando a presença de um encarnado. A situação de um encarnado estar na cidade não era nada comum. Rindo ele disse que alguém poderia se aproximar para que eu levar alguma mensagem para familiares na Terra.
A entrada do prédio era de uns vinte metros. Já o saguão era enorme. Em quatro pontos havia pequenos chafarizes, onde a água escorria sobre pedras brancas, no formato de uma pequena coluna de uns dois metros. Ao centro do saguão havia um balcão em forma circular, sendo que atrás havia um vidro por onde escorria água. Duas mulheres estavam ali. Parecia um local para informações.
Ao longo de toda a extensão da parede envidraçada, via, em diversos pontos, folhagens e flores junto ao vidro, dando um efeito de cor na luz que entrava no saguão.
-Meu aluno, como sabe, há coisas que ainda não estão permitidas. A governadoria sabe de sua presença aqui. Mas hoje nossa atividade se destina a conhecer outro ponto, conforme o irmão Bartolomeu já lhe comentou. Trouxemos-lhe até a governadoria, pois a espiritualidade maior considerou apropriada que nossas irmãs e irmãos na Terra tenham a confiança de que existe uma organização dedicada e sempre disposta ao amparo.
Perguntei ao Manoel se iríamos visitar os outros ministérios.
-Hoje o tempo é dedicado para conhecermos, além do saguão da governadoria de Vera Cruz, o Ministério das Artes. Este desenvolve uma atividade específica, com laços estreitos com os irmãos encarnados.
Olhando para uma das colunas internas, onde se via elevadores panorâmicos, perguntei ao Manoel se iria subir por algum daqueles elevadores. No ambiente interno, onde o teto do saguão estava a uns vinte metros, doze elevadores estavam dispostos no centro, próximos ao balcão onde duas mulheres trabalhavam como atendentes para informação.
-Meu aluno, o Ministério das Artes fica em outro ponto da cidade. Aqui nós temos apenas a governadoria e o conjunto de atividades, distribuídas em diversas salas, que buscam centralizar todas as informações necessárias para o desenvolvimento espiritual de cada um de nós. Aqui também há a centralização dos demais ministérios, mas a atividade principal está alocada em cada um deles.
Manoel pediu para eu ir com ele até o balcão. Chegando junto a ele, fui apresentado para as entidades que ali trabalhavam. Ele pediu então para que eu olhasse para cima. Acima do balcão das atendentes, havia uma abertura circular em cada andar, que ia até o teto do prédio.
Em seguida ele pediu para irmos até a parede lateral do prédio. Do lado de fora eu vi um gramado em declive. Manoel pediu para que olhasse também para cima.
Ali vi que o teto do saguão não terminava na parede de vidro. Havia uma base de vidro de um metro e meio que unia a parede de vidro e o teto do saguão.
-Veja meu aluno. Em todos os andares a formação é a mesma. Além de proporcionar maior luminosidade, essa construção se torna admirável pelo fato da leveza, onde cada andar fica apoiado por vidro. Agora temos que ir para o nosso outro destino.