Tremendo
medo tinha
Em
abrir os olhos após a morte.
Não
sei o que veria
Ou
com quem teria de falar.
Foi
a tônica do momento ermo o desvelo
E
a voz do tio se fez
Como
um convite de caminhar.
Não
sabia e nem queria
A
descoberta do além-túmulo
Com
o encontro oportuno daqueles
Que
noutro momento
Nem
sequer direito conheci.
Compreendia
a vida
Como
algo único e finito;
Quando
morto... e tudo acabou!
Mas
que tola comparação.
E
sem me dar conta,
Ou
fazer contas para entender,
Fui
surpreendido
Pelo
detalhe da minha arrogância.
Em
minha ganância sabia
Que
o corpo morre e tudo acaba.
Mas
faltou a humildade em somar
O
amor e a grandiosidade do Universo,
Onde
tudo se transforma,
Até
os pensamentos.
Tinha
a ideia fixa na mortalidade
E
uma imensa vaidade
Em
estar preparado para o fim.
Como
tolo deixei a vaidade
Tomar
conta de mim.
Mas
foi na compaixão alheia
Que
me fizeram ver
A
luz e os diferentes
Brilhos
que pululam pelo ar.
São
Almas e Espíritos a andar.
A
vida é dinâmica e transformadora.
E
ninguém fica desamparado.
E
quando a morte chega...
Nossa!
São tantas as Surpresas;
As
novidades; as renovações; a caridade
E
a fraternidade de muitas mãos
Que
socorrem!
Entrando
na Paz do Pai Celestial.
Que
ilumina a tudo com seu Amor.
Irmão
Evilásio
Psicografado
em 23 de novembro de 2015.
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