O encontro entre
Espiritualidade e Encarnados se dá com melhor desenvoltura nas Casas
Espíritas, nos Centros Espíritas, visto ser ali o local mais
apropriado para ser desenvolvida a mediunidade e a comunicação
entre os dois planos.
Todavia, sabe-se que a
mediunidade não tem hora marcada, nem data e nem agenda propriamente
destinada para se dedicar ou estabelecer o diálogo entre Encarnados
e Desencarnados. Essa comunicabilidade é de todo o momento e ocorre
quase que permanentemente.
Mas sempre é bom
advertir que a mediunidade destinada aos serviços ao próximo, os de
assistência e evangelização, são mais apropriados que ocorram nas
Casas Espíritas. Ali estão os diretores da Espiritualidade a
coordenarem as atividades de resgate e orientação, de cura e de
magnetização, de fluidificação e de desobsessão.
A mediunidade é tarefa
abençoada que não deve ser desperdiçada. Todavia, mesmo sendo
aconselhável que a mesma seja desenvolvida e trabalhada nas Casas
Espíritas, também temos o propósito de orientar aos dirigentes
terrenos que saiam de suas posições confortáveis e busquem
aproveitar aos Irmãos possuidores de mediunidade e que não são
contabilizados entre os demais trabalhadores; sendo os mesmos
direcionados para atividades onde a mediunidade não pode ser
aproveitada pela Espiritualidade.
Irmãos, a mediunidade,
tal como ela se manifesta, ocorre por condicionamento das Equipes
Espirituais que estão na companhia do médium. Deve-se oportunizar
que o mesmo seja instrumento da Espiritualidade, na medida que o
mesmo é detentor de capacidades que não estão, em diversos casos,
ao alcance dos demais trabalhadores.
Convêm não tecer
censuras ou prejulgamentos sobre a condição dos Irmãos que buscam
as Casas Espíritas para prestarem seus serviços mediúnicos. As
Casas, em muitos casos, se ressentem da chegada do médium e o
contabiliza entre os que devem proceder pela desobsessão,
magnetização e outras atividades consideradas de iniciação. Não
são raros os casos em que chegam médiuns (tidos como novatos) que
trazem na Alma um grande histórico de habilidades e atividades de
dedicação e cura exercidas ao próximo. São muitos os que se calam
diante das censuras e das limitações impostas pelas direções das
Casas Espíritas.
Aos dirigentes cabe,
além do desvelo em preservar os princípios kardecistas, também o
de saber distinguir as potencialidades mediúnicas e a forma como
conduzir aos médiuns recém-chegados para o trabalho do Senhor Jesus
Cristo.
Respeitar sempre a
forma como o médium expressa suas visões e pesamentos é condição
basilar do amor ao próximo. Afinal, como já sentenciou Kardec, a
mediunidade tem diferentes formas de se manifestar. Médiuns
diferentes podem, sem nenhum dano, tecer observações destoantes ao
seu modo peculiar, sem disso estarem enganados ou produzindo zombaria
sobre fatos ou circunstâncias. Tudo dependerá do “aparelho”, ou
seja, tudo dependerá do médium.
Fiquem com Deus!
Irmão Aníbal
Mensagem recebida em 13
de outubro de 2012.
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