segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Visitando o Hospital de Cáritas, na Espiritualidade – Parte I


Na madrugada de 20 de novembro de 2012, fui levado pelo Mentor Bartolomeu até a cidade Espiritual Horizonte de Luz, onde está localizada uma das unidades do Hospital de Cáritas.
O Mentor Bartolomeu explicou o motivo de estarmos ali.
-Hoje vamos oportunizar-lhe o conhecimento do Hospital de Cáritas. Essa é uma das unidades. Em outras cidades da Espiritualidade existem também unidades do mesmo hospital e que desenvolvem atendimentos diferenciados e específicos aos níveis de esclarecimento e de necessidades dos Espíritos que desencarnam na Terra. Nossa atividade aqui, hoje, será breve e se destina ao registro do acolhimento médico efetuado diuturnamente e de acordo com as necessidades de cada Espirito socorrido ou resgatado. O hospital, aqui, é formado por nove prédios, todos eles desenvolvem atividades distintas. Conforme as necessidades de cada Espírito que para cá é trazido, o mesmo segue para um prédio específico, onde terá o atendimento especializado.
Estávamos posicionados a uns dez metros da entrada principal, onde há uma avenida que dá acesso ao conjunto de prédios que integram as diversas especialidades de atendimento. A entrada dessa avenida é composta de um pórtico em forma de arco, tendo nas duas extremidades colunas que o sustentam. As colunas e o arco são de cor branca, parecendo mármore. No entorno das colunas, um conjunto de flores e plantas formam um arranjo onde as mais próximas serpenteiam as colunas e exibem flores lilas, amarela e azul. Esse arranjo de plantas, que se estendiam por aproximadamente uns dois metros além da coluna, estava integrado em sua extremidade a um conjunto de quatro árvores de diferentes tamanhos, muito próximas, sendo que uma delas a altura superava as demais e se assemelha ao eucalipto, de tronco em cor clara e folhas verde claro.
Além de um gramado baixo e bem definido em função do calçamento, não se via nada na volta que pudesse destacar os limites da área do hospital. O pavimento todo é semelhante ao que encontramos na Terra, feitos de bloquetes de cor cinza claro.
A parte externa que antecede a entrada é semelhante a um estacionamento. Ali estava um grupo de crianças que brincavam na companhia de entidades educadoras.
Estávamos posicionados bem em frente da coluna esquerda, de quem entra.
Logo vi, na minha frente, vindo pela minha esquerda, um aeróbus. A nave vinha suavemente descendo até atingir uma pequena altura do solo e depois deslizou até ficar bem na minha esquerda e pousar a uns vinte metros de onde eu e Bartolomeu estávamos a observar.
Do aeróbus saíram diversas pessoas, tendo entidades com vestimenta de enfermeiro a acompanhar essas pessoas. Bartolomeu explicou o que se passava:
-Charles. Todos esses que estão chegando na companhia das equipes de enfermagem do Hospital de Cáritas, são recém desencarnados que estavam sendo acompanhados nos hospitais da Terra. Alguns ainda não sabem do efetivo desencarne e acreditam estarem sendo transferidos para hospital melhor equipado, destinado ao tratamento da enfermidade; o que de fato ocorre.
Conforme os mesmos iam descendo do aeróbus, notei que alguns estavam em macas com espécies de ampolas suspensas, semelhantes as de soro nos hospitais da Terra. Eles passavam por entre as crianças que continuavam brincando, sem se incomodar com o movimento.
Logo vi chegar na entrada a Glória, Irmã ainda encarnada e que estava em desdobramento; uma médium que conheço na Terra e que atende mediunicamente. De jaleco branco e com uma prancheta na mão, se posicionou na frente da coluna direita de quem entra e passou a orientar para qual ala do hospital cada um daqueles pacientes deveria ser conduzido pelos enfermeiros. Quando ela me viu, logo acenou e me cumprimentou telepaticamente.
A alegria de eu vê-la ali trabalhando me trouxe a certeza do quanto importante são os médiuns e o quão complexo são as relações de atividade a envolver encarnados e desencarnados.
Bartolomeu orientou para eu não me aproximar dela, pois estava em trabalho. Comentou que a Irmã Glória, sempre que é solicitada, exerce a atividade de Assistente-Chefe para os pacientes encaminhados e que ficam sob os cuidados do Dr. Frederich e sua equipe.
Tão logo aqueles trinta pacientes e seus cuidadores adentraram pelo pórtico, surgiu uma entidade que se aproximou da Irmã Glória. Essa entidade solicitou a atenção da Glória para um encarnado que mora numa das cidades da região metropolitana de Porto Alegre (no Rio Grande do Sul). Ele explicou a situação do encarnado e a Irmã Glória lhe disse que no dia seguinte estaria visitando o paciente. Combinado os trâmites, a entidade se retirou. A Irmã Glória acenou e se despediu de mim, e seguiu junto aos pacientes que haviam adentrado para o hospital.
O Mentor Bartolomeu comentou que a entidade que conversou com a Irmã Glória se trata do Mentor de um encarnado que se encontra enfermo; o mesmo procurou os préstimos do Dr. Frederich, através da Médium e Irmã Glória, pois é ela quem organiza a agenda do Dr. e de sua equipe.