Na
madrugada de 20 de novembro de 2012, fui levado pelo Mentor
Bartolomeu até a cidade Espiritual Horizonte de Luz, onde está
localizada uma das unidades do Hospital de Cáritas.
O
Mentor Bartolomeu explicou o motivo de estarmos ali.
-Hoje
vamos oportunizar-lhe o conhecimento do Hospital de Cáritas.
Essa é uma das unidades. Em outras cidades da Espiritualidade
existem também unidades do mesmo hospital e que desenvolvem
atendimentos diferenciados e específicos aos níveis de
esclarecimento e de necessidades dos Espíritos que desencarnam na
Terra. Nossa atividade aqui, hoje, será breve e se destina ao
registro do acolhimento médico efetuado diuturnamente e de acordo
com as necessidades de cada Espirito socorrido ou resgatado. O
hospital, aqui, é formado por nove prédios, todos eles desenvolvem
atividades distintas. Conforme as necessidades de cada Espírito que
para cá é trazido, o mesmo segue para um prédio específico, onde
terá o atendimento especializado.
Estávamos
posicionados a uns dez metros da entrada principal, onde há uma
avenida que dá acesso ao conjunto de prédios que integram as
diversas especialidades de atendimento. A entrada dessa avenida é
composta de um pórtico em forma de arco, tendo nas duas extremidades
colunas que o sustentam. As colunas e o arco são de cor branca,
parecendo mármore. No entorno das colunas, um conjunto de flores e
plantas formam um arranjo onde as mais próximas serpenteiam as
colunas e exibem flores lilas, amarela e azul. Esse arranjo de
plantas, que se estendiam por aproximadamente uns dois metros além
da coluna, estava integrado em sua extremidade a um conjunto de
quatro árvores de diferentes tamanhos, muito próximas, sendo que
uma delas a altura superava as demais e se assemelha ao eucalipto, de
tronco em cor clara e folhas verde claro.
Além
de um gramado baixo e bem definido em função do calçamento, não
se via nada na volta que pudesse destacar os limites da área do
hospital. O pavimento todo é semelhante ao que encontramos na Terra,
feitos de bloquetes de
cor cinza claro.
A
parte externa que antecede a entrada é semelhante a um
estacionamento. Ali estava um grupo de crianças que brincavam na
companhia de entidades educadoras.
Estávamos
posicionados bem em frente da coluna esquerda, de quem entra.
Logo
vi, na minha frente, vindo pela minha esquerda, um aeróbus. A nave
vinha suavemente descendo até atingir uma pequena altura do solo e
depois deslizou até ficar bem na minha esquerda e pousar a uns vinte
metros de onde eu e Bartolomeu estávamos
a observar.
Do
aeróbus saíram diversas pessoas, tendo entidades com vestimenta de
enfermeiro a acompanhar essas pessoas. Bartolomeu explicou o que se
passava:
-Charles.
Todos esses que estão chegando na companhia das equipes de
enfermagem do Hospital de Cáritas,
são recém desencarnados que estavam sendo acompanhados nos
hospitais da Terra. Alguns ainda não sabem do efetivo desencarne e
acreditam estarem sendo transferidos para hospital melhor equipado,
destinado ao tratamento da enfermidade; o que de fato ocorre.
Conforme
os mesmos iam descendo do aeróbus, notei que alguns estavam em macas
com espécies de ampolas suspensas, semelhantes as de soro nos
hospitais da Terra. Eles passavam por entre as crianças que
continuavam brincando, sem se incomodar com o movimento.
Logo
vi chegar na entrada a Glória, Irmã ainda encarnada e que estava em
desdobramento; uma médium que conheço na Terra e que atende
mediunicamente. De
jaleco branco e com uma prancheta na mão, se posicionou na frente da
coluna direita de quem entra e passou a orientar para qual ala do
hospital cada um daqueles pacientes deveria ser conduzido pelos
enfermeiros. Quando ela me viu, logo acenou e me cumprimentou
telepaticamente.
A
alegria de eu vê-la ali trabalhando me trouxe a certeza do quanto
importante são os médiuns e o quão complexo são as relações de
atividade a envolver encarnados e desencarnados.
Bartolomeu
orientou para eu não me aproximar dela, pois estava em trabalho.
Comentou que a Irmã Glória, sempre que é solicitada, exerce a
atividade de Assistente-Chefe para os pacientes encaminhados e que
ficam sob os cuidados do Dr. Frederich
e sua equipe.
Tão
logo aqueles trinta pacientes e seus cuidadores adentraram pelo
pórtico, surgiu uma entidade que se aproximou da Irmã Glória. Essa
entidade solicitou a atenção da Glória para um encarnado que mora
numa das cidades da região metropolitana
de Porto Alegre (no Rio Grande do Sul). Ele explicou a
situação do encarnado e a Irmã Glória lhe disse que no dia
seguinte estaria visitando o paciente. Combinado os trâmites, a
entidade se retirou. A Irmã Glória acenou e se despediu de mim, e
seguiu junto aos pacientes que haviam adentrado para o hospital.
O
Mentor Bartolomeu comentou que a entidade que conversou com a Irmã
Glória se trata do Mentor de um encarnado que se encontra enfermo; o
mesmo procurou os préstimos do Dr. Frederich,
através da Médium e Irmã Glória, pois é ela quem organiza a
agenda do Dr. e de sua equipe.
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