terça-feira, 22 de outubro de 2013

Sonata divina

Oh Pai de infinito amor e bondade
Onde estás que tanto procuro e não encontro.
La por terras desconhecida, caminhei e nada logrei de Te achar
Fui aos mais difíceis rincões da terra e não te vi
Estive na cidade onde nasceu Jesus e nada encontrei
Sem pistas e em completa desilusão fiquei
Fui ao Olimpo, monte dos deuses e não te encontrei.
Viajei pelos mares e em nenhuma ilha te vi
Naveguei em tempestades e não te escutei sequer nas ondas
Fiquei desolado ao entrar em terras sagradas sem ver tuas pegadas
Fiz voto de pobreza para te ver e nada.
Fui ao monte mais alto e sequer te vi
Subi meus olhos para a Lua e nada.
Depois de tanto Te procurar é que descobri
Na matéria Você jamais estaria
Ela é sua criação, assim como eu sou também
Deus! Pai! Cometi o engano de lhe procurar em sua criação
Entendi que o Criador não faz parte da criação
Então Te busquei fora de toda a criação
E Te encontrei!
Em meu íntimo, na minha Alma
Em minha consciência
Onde conversamos
E onde posso Lhe ver!


Khalil G.



Psicografado em 21 de outubro de 2013.

2 comentários:

  1. Charles.
    Ainda estou tentando reformular o meu conceito do "Pai Celestial" para um conceito de existência mais profunda que todos e tudo somos uma parte de Deus. Ainda fica difícil me desprender das amarras do conceito que foi me dado desde a minha infância de Deus ser um Pai e eu ser um filho dele, talvez pela minha rebeldia ou implicância com a religião que me foi dada por herança. Aos poucos vou tentando criar um conceito, a minha consciência do meu papel na terra e de Deus, mas para isso ainda tenho muito que aprender e meditar. Acredito se eu alcançar uma paz interior terei sucesso.

    abs
    Celso



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  2. Caros benfeitores,
    Estava sentindo falta de vossas (sempre) esclarecedoras mensagens.
    Mais uma vez meu muito obrigado!
    Maxwell

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