Meu reino não é deste mundo.
(Cap. II, O Evangelho Segundo o Espiritismo)
Há muitas moradas na casa de meu Pai.
(Cap. III, O Evangelho Segundo o Espiritismo)
Quando os Irmãos Superiores se referem aos trabalhos de caridade e de dedicação ao próximo, eles estão se referindo aos diversos tipos de serviços que os nossos queridos Irmãos encarnados podem desempenhar nas atividades terrenas como cópia do que é realizado a todo o momento nos diversos cantos da Espiritualidade. No Mundo Maior, as atividades rompem as barreiras de ideologia e de desafetos. A dedicação de amor e fraternidade ganha contornos de divina luz e esplendor em nome do nosso querido Pai Celestial. Reconhecemos-nos pelo afeto e pelo desprendimento de nós mesmos quando nos dedicamos em auxiliar o próximo. Assim, construímos a cada dia, a cada minuto, o grandioso reino de amor do nosso Pai Celestial.
A infinidade de trabalhadores dedicados às duras atividades diárias, de apoio e resgate em diferentes missões realizadas aos encarnados e desencarnados que necessitam do amparo, são praticados com total zelo e respeito aos ditames do nosso melhor desenvolvimento moral e conhecimento Espiritual. Dentro dessa perspectiva, estão as diversas Cidades Espirituais, formando um gigantesco universo de moradas que se interpenetram nas Esferas Espirituais, formando um fabuloso mosaico de entidades a estabelecer um conjunto organizado de ações e voluntariados em direção da evolução coletiva.
Essa fabulosa integração, ainda invisível para um conjunto considerável dos encarnados, estabelece valiosa condição para o progresso das moradas mais próximas dos planos terrenos. A relação de afeto e carinho dos Irmãos Maiores faz surgir importantes organizações de trabalhadores aptos a se entregar nas atividades consideradas ásperas para Espíritos que já atingiram determinada desafeição da matéria e dos pensamentos que se imantam aos prazeres carnais.
Irmãos Maiores deixam sua afinidade sutilíssima com as Esferas Superioras de lado, e mergulham das atmosferas densas ligadas à crosta, para orientar e auxiliar nas atividades sacrificiais, exclusivas na evolução dos Irmãos dedicados às amaras materiais. Cumprem zelosamente o suporte de auxiliar outros irmãos da Espiritualidade que servem de orientadores e auxiliares das atividades junto aos que sofrem e aos que pouco ouvem ou entendem sobre a vida nos Planos Espirituais.
Nossos Irmãos Maiores estabelecem os caminhos e definem a forma de melhor ministrar os ensinamentos sobre os preceitos morais do amor, da fraternidade e da caridade. Para cada Irmão existe um tipo de orientação e de ensino. Disso decorre a confusão de entendimentos entre as diversas religiões na Terra. Cada uma delas está em estágio de entendimento e compreende dentro de complexo jogo de valores a realidade de nosso Pai Celestial. Cumpre a todos o respeito mutuo e estabelecer o amor como principal lastro das relações.
Para se chegar às Esferas Superiores, nenhum Espírito necessita comprometer sua jornada na Terra em decorar e saber literalmente o que as obras que fundamentam suas doutrinas determinam. Deve sim entender e praticar o amor. Se qualquer irmão que cruzar pela Terra, figurar em qualquer doutrina que seja, não entender ou não ler e nem souber se referir ou refugiar sua ideologia nas obras básicas da religião que professa, mas praticar o amor com denodo e desprendimento, esse estará compondo coro com os Irmãos Maiores, antes daquele que se dedica exclusivamente à palavra fria e que quando perguntado sabe propalar as palavras tal como estão nos livros.
Cumpre nosso trabalho o exemplo concreto de exposição permanente pela fraternidade e desprendimento abundante do amor ao próximo.
A nossa oração diária deve ser o amor. A nossa missa diária deve ser a fraternidade. A nossa música deve ser o desprendimento pessoal. O nosso dever é o sacrifício Espiritual. O nosso amparo é o Pai Celestial. O Nosso guia é o Mestre Jesus. O nosso consolo é a nossa própria consciência, que diz se fizemos ou não tudo que estava ao nosso alcance em amar o próximo.
Sigamos os preceitos de Jesus, amando o próximo e fazendo a ele o que desejamos que o nosso Pai Celestial nos faça.
Vamos buscar a constante elevação divina e conversar mais demoradamente com a consciência. Ali estão as vozes de nossos queridos Irmãos Maiores a nos ministrarem as aulas mais fabulosas de amor, fraternidade e caridade, nos orientando no trabalho do bem e abrindo caminho para no futuro estendermos o abraço afetuoso de Irmãos que se encontram depois de uma longa jornada em distância. Um abraço cheio de júbilo, como o de um Pai que aconchega o filho ao retornar de uma longa e demorada viajem.
É isso que vos deseja a sempre Amiga e Irmã, Noêmia.
Que assim seja, para todo o sempre, nas graças de Deus.
Mensagem recebida em 19 de março de 2011.
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