Dentre os muitos médiuns terrenos, não restam dúvidas de que Chico Xavier foi o maior dentre todos. Seu exemplo de vida continua sendo modelo a ser seguido pelos Irmãos da Terra, comprometidos em auxiliar o próximo.
Chico foi exemplo de vida ao se dedicar de corpo e alma à missão de conduzir os ensinamentos de amor e de abnegação e desprendimento pelo bem e pela paz. Sempre conduziu sua vida terrena ao encalço das pegadas de Jesus Cristo e vez de sua palavra o clarão para muitas almas necessitadas da caridade Espiritual. Aliviou o coração dos que sofreram a perda temporária dos entes queridos e fez da fé sua maior alcova de um novo alvorecer.
É impossível hoje nos referirmos ao Espiritismo sem deixar de relembrar a vida e a obra de nosso grande Irmão Chico Xavier. De fala mansa, mas firme; de coração sofrido e doente, mas sempre decidido a se entregar ao próximo; de pulso suave, mas com mãos ligeiras, Chico serviu aos grandes amigos da Espiritualidade para se manifestarem pelo amor fraternal e pela misericórdia divina.
Sua passagem pela Terra jamais será apagada pelo tempo e a História há de considerar sua vida muito mais que fato ou fenômeno, mas sim como um divisor de águas a marcar uma nova fase do Espiritismo e do que se conhece e se pratica sobre ciência e religião. De suas mãos o Evangelho de Jesus Cristo ganhou nova dimensão: passou a fazer parte da rotina dos Irmãos que acreditam na imortalidade da alma e na vida eterna.
Chico ensinou sobre a vida na Espiritualidade e sobre as diversas formas de trabalho que aguardam cada um dos Irmãos e Irmãs ainda encarnados. Esclareceu que o perdão é a moeda de troca e a caridade e dedicação ao bem do próximo é o bônus-hora contabilizado e guardado nos céus a aguardar a chegada de cada um dos dedicados e amorosos Irmãos encarnados.
Vide as obras que os punhos de Chico Xavier escreveram. A lisura das linhas, frases, parágrafos e textos são semelhantes a um novo Evangelho, descortinando sobre a vida na Espiritualidade e sobre o amor que anima cada alma e Irmão na elevação e dedicação ao próximo.
Jamais levantou um se não contra qualquer Irmão de sua convivência. Sofreu calado o ataque maldizente dos Irmãos menos esclarecidos. Não guardou uma mágoa se quer de qualquer um que tenha lhe causado algum tipo de dor ou sofrimento. Antes disso, fez do perdão a sua moeda de troca, indicando o caminho do bem a todos que lhe oportunizaram a dor que lhe alimentou o entendimento e o desejo de levar consolo aos que sofriam.
Hoje Chico segue sua jornada de amor. Nas esferas elevadas da Espiritualidade Superior já planeja trazer sua nova mensagem e iniciar sua nova romagem missionária na Terra, fazendo a vez do Irmão querido, do Espírito amigo, a contar sobre a vida, sobre Cristo e sobre Deus. Pretende trazer os conhecimentos da vida feliz que aguarda cada um dos encarnados no seu devido tempo vindouro.
Sigamos os passos e os exemplos de Chico Xavier. Aos que acreditam na imortalidade do Espírito, busquem copiar o trabalho de desprendimento, carinho, amor e fraternidade que nosso amado Irmão deixou na Terra. Aos desejosos de compaixão, façamos por nossa vez a continuidade da missão de Chico Xavier. Pois cabe aos encarnados a árdua missão de esclarecer e de amparar os que choram e sofrem; sem guardar ressentimentos, deve-se perdoar e ensinar a perdoar sempre, amando o próximo incondicionalmente, como fez, quando encarnado, o nosso saudoso e querido Irmão Chico Xavier.
Irmão Atanael
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